segunda-feira, 9 de maio de 2011

reunião com representantes de direção e equipe pedagógica de escolas municipais e estaduais




Com o objetivo de entender melhor o papel da Assist6encia Social e o funcionamento do CRAS em nosso município Juliana sembay e Sarah Mazur W. fizeram uma fala aos representantes, esclareceram dúvidas e deram sugestões de alguns encaminhamentos que as escolas podem fazer. Valeu!

Reforma da biblioteca -

Há alguns dias, alunos e professores podem fazer suas leituras em uma biblioteca mais ampla e iluminada.A biblioteca foi ampliada com recursos da APMF, ganhou prateleiras novas deixando o ambiente mais organizado e agradável para os frequentadores...
Destaque para os funcionários que trabalham na biblioteca, foram incansáveis na organização desta. São eles: Lucia, Luiza, Lidia e Thiago, agradecimentos a eles e a todos os outros que ajudaram.





Oba!!!

BARRIGA É BARRIGA...
Arnaldo Jabour

Barriga ébarriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:

A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...

E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.´

E lembrem-se sempre: Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA! Em Braile....

reflexões

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias,
identificar os erros do próximo,
opinar em questões que não nos dizem respeito,
indicar as fraquezas dos semelhantes,
educar os filhos dos vizinhos,
reprovar as deficiências dos companheiros,
corrigir os defeitos dos outros,
aconselhar o caminho reto a quem passa,
receitar paciência a quem sofre
e retificar as más qualidades de quem segue conosco...
*
Mas enquanto nos distraímos,
em tais incursões a distância de nós mesmos,
não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.
*
Enquanto nos ausentamos
do estudo de nossas próprias necessidades,
olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva,
somos simplesmente
cegos do mundo interior
relegados à treva...
*
Despertemos, a nós mesmos,
acordemos nossas energias mais profundas
para que o ensinamento do Cristo
não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida,
porque o infortúnio maior de todos
para a nossa alma eterna
é aquele que nos
infelicita quando a graça do Alto
passa por nós em vão!...
André Luiz & Francisco Cândido Xavier, da obra: Caridade.

Proposta Curricular - Prática de Formação

COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DE CERRO AZUL
ENSINO FUNDAMERNTAL, MÉDIO , NORMAL E PROFISSIONAL.
FORMAÇÃO DE DOCENTES















PROPOSTA CURRICULAR
DA DISCIPLINA DE
PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE


















CRUZ MACHADO, PR
2011
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
de
Prática de Formação Docente.

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. As práticas pedagógicas não se caracterizam como uma disciplina específica, ou seja, constituem uma proposta diferente da disciplina denominada Prática de Ensino, e são entendidas como atividades que deverão ser inseridas nos demais conteúdos curriculares .
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas, que atende a legislação vigente (Del.010/99 da CEE ) , e é um componente indispensável para integralização do currículo.
A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto do seu projeto pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teóricos-prática do seu aluno. Como também deve voltar para um ensino articulado, despertando em todos um olhar para ato de ensinar, uma constante descoberta pela pesquisa, tão importante e fundamental, tendo em vista a necessidade de estarmos formando profissionais da educação que não sejam transmissores e repetidores de uma teoria e, sim, professores pesquisadores e condutores de aprendizagem.
O objeto de estudo desta disciplina se subdivide da seguinte forma:
No primeiro ano, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “ sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar à observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às:
a) creches;
b) instituições que tenham maternal e pré-escola;
c)escolas, preferencialmente no 1º e 2º anos.
No segundo ano, pretendesse colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências extra- escolares. O tema central será a pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação. Os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em:
a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais especiais;
b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros;
c) projetos alternativos de educação popular( caso existam nas proximidades) voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não governamentais e/ou prefeituras;
d)projetos voltados para educação indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades.
No terceiro ano o problema central será os “Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto com a sociedade, entre educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será “ Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”.
No quarto ano a ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino Fundamental, Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. Neste momento os alunos irão iniciar suas expectativas com a parceria dos professores do ensino fundamental.
Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional,ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (praxis), entendida como a essência de toda prática educativa( Paulo Freire).
Dessa maneira, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as crianças.
Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a 6anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação.

Os objetivos da disciplina de prática de formação de docente constituem-se em:
_ Debater conceitos e características de um bom professor.
_ Instigar a reflexão sobre a profissão docente
_ Compreender o papel do professor em diferentes aspectos;
_ Debater conceitos e características de um bom professor;
_ Contextualizar a importância da boa relação entre professor e aluno;
_ Oportunizar vivências de situações reais de trabalho que viabilizem a integração dos conhecimentos teóricos -práticos à experiência pessoal, através de contínuo processo de ação – reflexão - ação;
_ Familiarizar o estagiário com o ambiente de trabalho escolar;
_ Identificar a importância da prática de ensino e sua abrangência na formação do profissional em educação;
_ Incentivar a formação de homens e mulheres pensantes, estimulando a busca contínua pelo conhecimento;
_ Promover o entendimento do valor e da ética profissional na atuação da profissional;
_ Analisar as práticas pedagógicas presentes na educação infantil e ensino fundamental;
_ Proporcionar vivências que possibilitem construir conhecimentos e vivenciar experiências, tendo em vista a futura profissão;






CONTEÚDOS 1ª SÉRIE:
_ Sentidos e significados do trabalho do professor/Educador
_ Dez principais características de um bom professor.
_ O papel do professor
_ Professor Educador;
_ Reflexões a cerca do papel do professor;
_ O trabalho Docente;
_ O trabalho do professor segundo Durkeim, Weber e Marx;
_ O bom professor e sua prática;
_ Os saberes implicados na formação do Educador;
_ Para o professor: Quatro perguntas fundamentais;
_ Em pauta o processo de comunicação;
_ A vida na escola e a escola da vida
_ Criatividade;
_ A educação em tempos modernos;
_ Dicas para professores iniciantes;
_ Os alunos nossos de cada dia;
_ Relação Professor e aluno;
_ Ensino de 9 anos.

CONTEÚDOS 2ª SÉRIE
• Pluralidade cultural e diversidade cultural – conceitos
• Educação Inclusiva
• A questão afrodescendente no Brasil e na escola
• A construção histórica do papel da mulher e do homem na sociedade
• A questão indígena no Brasil- como é trabalhado nas escolas
• Diversidade sexual e de gênero
• Educação do Campo
• Educação Especial


CONTEÚDOS 3ª SÉRIE:
_ Diferentes concepções da Infância e adolescência: a importância da historicidade para sua construção;
_ Família e famílias: Incursões necessárias;
_ Estatuto da criança e do adolescente;
_ Infância em números;
_ A difícil tarefa de educar na infância até 5 anos;
_ A história das creches;
_ Contribuidores para educação infantil ( Froebel, Montessori, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Piaget, Vygotsky, Wallon)
_ Educação Infantil/ Subsídios para gestão dos sistemas Educacionais;
_ Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( LDB ) no âmbito da Educação Infantil;
_ O referencial curricular nacional para Educação Infantil ( RCNEI );
_ As aprendizagens escolares na Educação Infantil;
_ Janelas de oportunidades do desenvolvimento da criança;
_ Objetivos da Educação Infantil;
_ Importância da Educação Infantil;
_ Educação das crianças;
_ Fazes do desenvolvimento da criança de 0 à 6 anos;
_ Planos de aula para educação Infantil;
_Técnicas diversas ( dobraduras, jogos, músicas, brincadeiras, teatro, literatura, contos e arte de contar histórias.

CONTEÚDOS 4ª SÉRIE:
_ As práticas pedagógicas;
_ A formulação da didática na Educação infantil;
_ A formulação da didática no ensino Fundamental;
_ Texto: O significa Educar?;
_ Planejamento;
_ Organização do espaço;
_ Gestão em sala de aula;
_ Respeito à diversidade;
_ Avaliação;
_ Relação com a comunidade;
_ Trabalho em equipe;
_ Formação;
_ Projeto de trabalho na Educação Infantil;
_ projeto de trabalho no Ensino Fundamental.
_ Relatórios


METODOLOGIA
Considerando que as metodologias se concretizem tanto por meio de atitudes quanto por atividades, é fundamental que no trabalho de Práticas de Formação sejam levado em consideração várias possibilidades de atividades, adequadas para todas as turmas, levando em conta as atividades que são relativas a inserção cultural, atividades que levem em conta as possibilidades e necessidades de cada momento de seu processo das Práticas de Formação, os projetos de trabalho são ações organizadas em conjunto pelo professor e pelos alunos em forma de trabalho, na perspectiva de responder alguma questão que tenha suscitado a curiosidade dos alunos em resolver problema colocado pela realidade física e social. Nessa busca ao lidarem com a complexidade da realidade, emergem conteúdos das mais diversas naturezas, necessidades à compreensão ou à resolução do problema. Assim, vários conhecimentos e vários aspectos da formação humana são trabalhos.
As atividades significativas tem sentido e significado em si mesmas para as turmas , a sequência de atividades refere-se ao desdobramento de uma atividade significativa em várias outras. Assim todos os temas serão abordados através de leituras dirigidas de textos,estudo individual e em grupos, discussões, debates, seminários, material áudios visuais, filmes, pesquisas, murais,cartazes, resenhas, dinâmicas de grupos, atividades práticas, orientações e leituras prévias para realização de estágios, relatórios de estágios, exposição de materiais confeccionados, planos de aulas, projetos, relatórios de observação e de regência.


AVALIAÇÃO
Noizet e Caverni (1985) e Cardinet (1993), se referem à avaliação como um processo de verificação de objetivos, em que a produção escolar dos alunos é comparada a um modelo. Para o último autor, o processo de avaliação contribui para a eficácia do ensino porque consiste na observação e interpretação dos seus efeitos. Entretanto, verificamos que a nível de objetivos a avaliação formativa estabelece metas intermédias que favoreçam a confiança própria no sucesso educativo permitindo, adaptar novas metodologias e medidas educativas de apoio, ou de adaptação curricular, sempre que sejam detectadas dificuldades ou desajustamentos no processo de ensino e de aprendizagem. A mesma tem como princípio informar o aluno e o professor sobre a qualidade do processo educativo e de aprendizagem, possuindo um caráter sistemático e contínuo. A avaliação formativa, ao apreciar o modo como decorre o processo de ensino-aprendizagem, permite, ainda, na opinião de Scriven (1967), que o professor adapte as suas tarefas de aprendizagem, introduzindo alterações que possibilitem uma maior adequação das mesmas. Não se trata, no entanto, de uma avaliação simplesmente informal e permanente; a sua planificação deve permitir a existência de momentos organizados de avaliação formativa, devendo planejar momentos para averiguar dos resultados obtidos, recolhendo informações com regularidade acerca do processo de aprendizagem.
Nos utilizaremos de diversos instrumentos avaliativos tais como: relatórios, debates, resenhas, seminários, provas, leituras, pesquisas, atividades práticas, auto avaliação,questionários, memoriais, etc. Têm fundamental importância para o processo de aprendizagem. Na elaboração de um instrumento de avaliação deverá ser levado em consideração linguagem clara, esclarecedora e objetiva, a contextualização daquilo que se instiga o conteúdo deverá ser significativo, estar coerente com os propósitos de ensino, explorar a capacidade de leitura e escrita, bem como o raciocínio.


REFERÊNCIAS:

CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática
SAVIANI, Dermeval. Os saberes implicados na formação do educador. In: SILVA JÚNIOR, C.A
------------------------- O trabalho como princípio educativo frente as novas tecnologias. In
AYRES, Antônio Tadeu. Prática pedagógica competente: ampliando os saberes do professor. Petrópolis, RJ, vozes, 2004.
CLAUDIU CECCON, Miguel Darcy de Oliveira, Rosyska Darcy de Oliveira. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis, vozes,1984.
HEERDT, Mauri Luiz. A educação em tempos modernos.
PILETTI, N. Psicologia educacional.São Paulo, ática,2003
ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro, Zahar,1978
Burke, Thomas Joseph. O professor revolucionário: da pré escola à universidade, Petrópolis, RJ, vozes,2003.
MORIM, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro, São Paulo9, cortez 2004.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo, libertad, 1996.
ANTUNES, Celso. Professores e professauros. Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Petrópolis,RJ, vozes, 2004.
_____________Pluralidade cultural. Editora Atta
____________Inteligências Múltiplas. Florianópolis: CEITEC, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro. Brasília,1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/ SEF/ DPE/ COEDI, 1995.
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÕA INFANTIL. Brasília, MEC/ SEF/ DPE/ COEDI, 1998.
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: summus, 1984
KISHIMOTO, T.M.( org ) O brincar e suas teorias. São Paulo:Pioneira,1998.
-------------------------------Jogos tradicionais infantis: o jogo a criança e a educação. Petrópolis, vozes,1993.
SILVA, I de O . Profissionais da educação infantil: Formação e construção de identidades. São Paulo: cortez,2001.
CAUDAU, V. M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
CUNHA, L. A . Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.
FREITAS, H. C. L de. O trabalho como princípio articulador na pratica de ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.
FREITAS, H.B.I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG,1996.
PICONEZ, S.C.B. ( org ). A pratica de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1994
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria, prática? São Paulo: cortez, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado e Educação. Proposta para o estágio Supervisionado. Curitiba, 1989.







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Prática de Formação- Segundo Ano

Como parte dos estudos sobre Diversidade Cultural, os alunos tiveram de pesquisar um movimento social e enviar para ser ppostado no Blog:



Nome:Francieli Ap. Javorski Série:2 Formação de Docentes


Marcha Mundial das Mulheres
A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. As ações começaram em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terminaram em 17 de outubro, organizadas a partir do chamado “2000 razões para marchar contra a pobreza e a violência sexista”.
A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”.
A ação marcou a retomada das mobilizações das mulheres nas ruas, fazendo uma crítica contundente ao sistema capitalista como um todo. Ao seu final, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária.
Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.
A Marcha busca construir uma perspectiva feminista afirmando o direito à auto-determinação das mulheres e a igualdade como base da nova sociedade que lutamos para construir.

Ações internacionais da Marcha Mundial das Mulheres

A Marcha Mundial das Mulheres já realizou duas ações internacionais, nos anos 2000 e 2005. A primeira contou com a participação de mais de 5000 grupos de 159 países e territórios. Seu encerramento mobilizou milhares de mulheres em todo o mundo. Nesta ocasião, foi entregue à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, um documento com dezessete pontos de reivindicação, apoiado por cinco milhões de assinaturas. Essa ação foi caracterizada como um primeiro chamado de largo alcance, um passo no sentido da consolidação da MMM como movimento internacional.
A segunda ação mundial, realizada em 2005, novamente levou milhares de mulheres às ruas. A Marcha construiu a Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade, em que expressa sua visão das alternativas econômicas, sociais e culturais para a construção de um mundo fundado nos princípios da igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade entre os povos e seres humanos em geral, respeitando o meio ambiente e a biodiversidade. De 8 de março a 17 de outubro daquele ano a partir de um retalho de cada país, foi construída uma grande Colcha Mosaico Mundial de Solidariedade, uma forma simbólica de representar a Carta.




Colégio Estadual barão do cerro Azul
Aluno (a): Patrícia Wachilewski
Número: 11
Série: 2ª Formação de Docentes
Professora: Milene Marczal
Trabalho: Movimentos sociais


Grêmio Estudantil
O Grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Leis que reforçam a existência do Grêmio Estudantil
A existência de grêmios estudantis é assegurada pela legislação federal, que devido ao rompimento da política ditatorial e repressiva na época conhecida como Ditadura Militar, foi assegurado em 1985 pela Constituição Federal a Lei nº 7.398 que garantiu definitivamente o direito dos estudantes a reivindicar a criação de grêmios estudantis, para garantir a liberdade de pensamento e uma sociedade com mais participação democrática brasileira
A Lei Nº 7.398, de novembro de 1985
Dispõe sobre a organização de entidades estudantis de 1º e 2º graus e assegura aos estudantes o direito de se organizar em Grêmios:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º – Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus fica assegurada a organização de Grêmios Estudantis como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas, com finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais. § 1º – (Vetado.) § 2º – A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão estabelecidos nos seus Estatutos, aprovados em Assembléia Geral do corpo discente de cada estabelecimento de ensino, convocada para este fim. § 3º – A aprovação dos Estatutos e a escolha dos dirigentes e dos representantes do Grêmio Estudantil serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-se, no que couberem, as normas da legislação eleitoral. Art. 2º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 4 de novembro de 1985. 164º da Independência e 97º da República.
Lei Complementar Nº 444, de 27 de dezembro de 1985
Esta lei dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista. Em seu artigo 95º, ela fala sobre o Conselho de Escola (sua composição, atuação, atribuições): § 1º – A composição a que se refere o “caput” obedecerá à seguinte proporcionalidade: I – 40% de docentes; II – 5% de especialistas em educação, excetuando-se o Diretor de Escola; III – 5% dos demais funcionários; IV – 25% dos pais de alunos; V – 25% de alunos.
Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990
O Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 53º, A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando lhes: inciso IV garante o direito dos estudantes de se organizar e participar de entidades estudantis.
Lei Nº 7.844, de 13 de maio de 1992
Esta é a lei que regulamenta o direito à meia entrada para estudantes em eventos de ordem cultural.
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
Esta lei estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A partir dela, estão garantidas a criação de pelo menos duas instituições, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, cabendo à Direção da Escola criar condições para que os alunos se organizem no Grêmio Estudantil. A lei determina ainda a participação de alunos no Conselho de Classe e Série.
Objetivos
É importante deixar claro que um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola!
O Movimento Estudantil na História do Brasil
A juventude sempre cumpriu – e cumpre – um papel importante na História dos povos. No Brasil, também é assim. Selecionamos alguns momentos importantes em que os estudantes organizados se posicionaram, defendendo os direitos de nossa sociedade, transformando a realidade em que viviam e contribuindo ativamente na construção de um país melhor. E fizeram História.
• 1710 - Quando mais de mil soldados franceses invadiram o Rio de Janeiro, uma multidão de jovens estudantes de conventos e colégios religiosos enfrentou os invasores, vencendo-os e expulsando-os.
• 1786 - Doze estudantes brasileiros residentes no exterior fundaram um clube secreto para lutar pela Independência do Brasil. Alguns estudantes desempenharam papel fundamental para o acontecimento da Inconfidência Mineira.
• 1827 - Foi fundada a primeira faculdade brasileira, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Este foi o primeiro passo para o desenvolvimento do movimento estudantil, que logo integrou as campanhas pela Abolição da Escravatura e pela Proclamação da República.
• 1897 - Estudantes da Faculdade de Direito da Bahia divulgaram, através de um documento escrito, as atrocidades ocorridas em Canudos (BA).
• 1901 - Fundação da Federação de Estudantes Brasileiros, que iniciou o processo de organização dos estudantes em entidades representativas.
• 1914 - Estudantes tiveram participação significativa na Campanha Civilista de Rui Barbosa ocorrida em meados do século XX, e na Campanha Nacionalista de Olavo Bilac, promovida durante a 1ª Guerra Mundial.
• 1932 - A morte de quatro estudantes (MMDC – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) inspirou a revolta que eclodiu na insurreição de São Paulo contra o Governo Central (Revolução Constitucionalista).
• 1937 - Criação da União Nacional dos Estudantes (UNE), a entidade brasileira representativa dos estudantes universitários.
• 1952 - Primeiro Congresso Interamericano de Estudantes, no qual se organizou a campanha pela criação da Petrobrás – “O Petróleo é Nosso”.
• 1963/64 - Os estudantes foram responsáveis por um dos mais importantes momentos de agitação cultural da história do país. Era a época do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, que produziu filmes, peças de teatro, músicas, livros e teve uma influência, que perdura até os dias de hoje, sobre toda uma geração.
• 1964 - Em 1º de abril, o Golpe Militar derrubou o presidente João Goulart. A partir daí foi instituída a ditadura militar no Brasil, que durou até o ano de 1985. Neste período as eleições eram indiretas, sem participação direta da população no processo de escolha de presidente e outros representantes políticos.
Os estudantes formavam uma resistência contra o regime militar, expressando-se por meio de jornais clandestinos, músicas e manifestações, apesar da intensa repressão.
• 1968 - Em março, morre o estudante Edson Luís, assassinado por policiais no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. No congresso da UNE, em Ibiúna, os estudantes reuniram-se para discutir alternativas à ditadura militar. Houve invasão da polícia, muitos estudantes foram presos, mortos ou desapareceram, evidenciando a repressão e a restrição à liberdade de expressão que eram características desse período. Em junho deste ano ocorre a passeata dos Cem Mil, que reuniu artistas, estudantes, jornalistas e a população em geral, em manifesto contra os abusos dos militares.
Em dezembro, durante o governo do general Arthur da Costa e Silva, foi assinado e decretado o Ato Institucional número 5 (AI-5) que cassou a liberdade individual, acabando com a garantia de Habeas Corpus da população.
• 1979 - As entidades estudantis começam a ser reativadas. Acontece a primeira eleição por voto direto na história da UNE, quando é eleito o presidente baiano Rui César Costa e Silva.
• 1984 - “1, 2, 3, 4,5 mil. Queremos eleger o presidente do Brasil!” Diretas Já! – movimento da população, com participação fundamental dos estudantes e dos políticos progressistas, para a volta das eleições diretas para presidente no Brasil. O congresso votou a favor das eleições indiretas e Tancredo Neves foi nomeado presidente para o próximo mandato (a partir de 1985). Ficou decidido que as próximas eleições, em 1989, seriam diretas. Depois de 34 anos de eleições indiretas Fernando Collor de Melo é eleito presidente.
• 1992 - Acontecem sucessivas manifestações nas ruas contra a corrupção no governo dando início ao movimento de estudantes chamado Caras Pintadas, que resultou no Impeachment do então Presidente da República, Fernando Collor de Melo.
Estatuto Social do Grêmio Estudantil
O Estatuto do Grêmio Estudantil é um documento que estabelece as normas sob as quais o Grêmio vai funcionar, explicando como será as eleições, a composição da Diretoria, como a entidade deve atuar em certos casos. Lembre-se de que o Grêmio vai existir por muito tempo, inclusive depois que a chapa eleita já tiver saído da Escola, novas diretorias precisam seguir certas regras e rituais para que o Grêmio continue funcionando. Para facilitar, preparamos um modelo básico, que pode ser modificado de acordo com as necessidades de sua Escola.
Grêmio Estudantil passo a passo
Para formar o Grêmio são necessários 5 grandes passos, todos muito importantes. Veja com atenção cada um dos passos.
1º PASSO: O grupo interessado em formar o Grêmio comunica a direção escolar, divulga a proposta na escola e convida os alunos interessados e os representantes de classe (se houver) para formar a COMISSÃO PRÓ-GRÊMIO. Este grupo elabora uma proposta de Estatuto que será discutida e aprovada pela Assembléia Geral.
2º PASSO: A Comissão Pró-Grêmio convoca todos os alunos da escola para participar da ASSEMBLÉIA GERAL. Nesta reunião, decidem-se o nome do Grêmio, o período de campanhas das chapas, a data das eleições e aprova-se o Estatuto do Grêmio. Nessa reunião também se definem os membros da COMISSÃO ELEITORAL.
• Importante: A Assembléia Geral precisa ser registrada em ata
3º PASSO: Os alunos se reúnem e formam as CHAPAS que concorrerão na eleição. Eles devem apresentar suas idéias e propostas para o ano de gestão no Grêmio Estudantil. A Comissão Eleitoral promove debates entre as chapas, abertos a todos os alunos.
4º PASSO: A Comissão Eleitoral organiza a ELEIÇÃO (o voto é secreto). A contagem é feita pelos representantes de classe, acompanhados de dois representantes de cada chapa e, eventualmente, dos coordenadores pedagógicos da escola. No final da apuração, a Comissão Pró-Grêmio deve fazer uma Ata de Eleição para divulgar os resultados.
5º PASSO: A Comissão Pró-Grêmio envia uma cópia da Ata de Eleição e do Estatuto para a Direção Escolar e organiza a cerimônia de POSSE DA DIRETORIA do Grêmio (quem cuidará do que no Grêmio Estudantil).
• A cada ano, reinicia-se o processo eleitoral a partir do 3º passo.
Da Organização
• Assembléia Geral
• Conselho de Representantes de Turma
• Diretoria do Grêmio Estudantil
Assembléia Geral
A Assembléia Geral é o órgão máximo de decisão do Grêmio e são compostos por todos os alunos da escola, os convidados não tem direito de voto. Geralmente a Assembléia Geral se reúne no final de cada mandato para avaliar a administração da Diretoria e para a formação da Comissão Eleitoral, que auxiliara o Grêmio nas eleições da nova diretoria. Podendo ter finalidades como:
• Aprovar o Estatuto
• Reformular o Estatuto
• Definir a posição dos estudantes a respeito de um assunto determinado
• Discutir e votar as teses, recomendações e propostas apresentadas por qualquer um de seus membros
• Denunciar ou suspender Coordenadores
Conselho de Representantes de Turma (CRT)
O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária de deliberação do Grêmio Estudantil, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.
Compete ao CRT:
• Discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral Deliberativa dos Estudantes e da Diretoria do Grêmio Estudantil;
• Velar pelo cumprimento do Estatuto Social do Grêmio Estudantil e deliberar sobre os casos omissos;
• Assessorar a diretoria do Grêmio Estudantil na execução de seu programa administrativo;
• Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio Estudantil podendo convocar para esclarecimentos qualquer um de seus membros;
• Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente de cada turma representada;
• Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio Estudantil.
Diretoria do Grêmio
Erroneamente conhecida como Grêmio, a Diretoria do Grêmio Estudantil ou DGE é o órgão de organização e coordenação do Grêmio, sendo este o Poder Executivo do mesmo. Composta por Diretorias ou Coordenações é a responsável pela execução do Plano Anual de Trabalho, escrito pela mesma. Um exemplo de Grade de Coordenadores e Diretores:
• Assuntos Educacionais
• Cultural
• Combate a Opressão
• Esporte
• Eventos
• Finanças
• Formação Política
• Geral e de Organização
• Imprensa e Divulgação


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%AAmio_estudantil

Nome:Eva Raiane de Mattos
n:05 série:2ª Formação de Docentes
Professora:Milene Marczal
Materia:Prática de Formação



Marcha Zumbi +10

O Plano de Ação resultante da Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em Durban (2001), convocou governos e a sociedade civil organizada, de todas as partes do mundo, a elaborar medidas globais, assim como a tomar medidas locais e cotidianas, contra o racismo, a discriminação, a xenofobia e as intolerâncias.

No Brasil, o governo federal, através da lei 10.687 de 23/05/2003, criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) para definir diretrizes nacionais de políticas de promoção da igualdade racial, a fim de cumprir uma das deliberações do Plano de Ação de Durban: criação de organismos governamentais de combate ao racismo.

Estamos em 2005, e no Brasil ações afirmativas estão sendo implementadas, ainda que tímidas e pontuais e em ritmo lento. Nossas propostas, reivindicadas na Marcha Zumbi dos Palmares Contra o Racismo, Pela Cidadania e a Vida (Brasília, DF, 1995), não foram totalmente implementadas, embora tenham sido fonte de inspiração de todas as políticas públicas propostas desde então.

Sabendo-se que os recortes gênero e de raça/etnia são estruturantes e se servem das desigualdades da sociedade brasileira, constata-se que não há como promover cidadania das pessoas vitimadas pelo racismo sem enfrentar a superação dessas desigualdades, ainda que o desejo seja sustentado por uma mudança do modelo econômico concentrador de renda.

O Movimento Social Negro brasileiro prepara-se para a grande Marcha Zumbi+10, prevista para 16 de novembro de 2005 em Brasília, e nós, as mulheres negras, estaremos lá com as nossas reivindicações e buscando pautar os governos federal, estaduais e municipais.

Mulheres negras de diversos Estados, e de diferentes organizações, nos reunimos, no período de 11 a 13 de maio de 2005, em Guarulhos, São Paulo, no Encontro Nacional Olhares da Mulher Negra Sobre Marcha Zumbi +10, no qual elaboramos estratégias e políticas de informação, mobilização e divulgação para uma presença “feminegra” na Marcha Zumbi +10.

O presente documento é uma síntese panorâmica das propostas elaboradoras pelo Encontro Nacional Olhares da Mulher Negra Sobre Marcha Zumbi +10 e foi construído a partir das propostas dos Grupos de Trabalho instalados durante o evento e suas idéias foram adensadas pela utilização de várias fontes. Portanto, o documento final é uma síntese que representa, de certa maneira, a soma de documentos produzidos nos últimos anos pelo movimento de mulheres negras, movimento negro, movimento feminista e pelo próprio governo, pois todos significam uma construção de mais de uma década de reflexões e propostas que as mulheres utilizarão no cotidiano das lutas em seus estados e municípios, com vistas a sensibilizar, aglutinar e mobilizar as mulheres para a Marcha Zumbi +10.

O nosso desejo é que este relatório final possa contribuir para as discussões das mulheres negras em seus locais de moradia, estudo e trabalho durante o processo de mobilização para a Marcha Zumbi + 10.




Fonte da Marcha Zumbi +10:
http://www.contee.org.br/secretarias/etnia/materia_12.htm



Vera Pluta


O QUE É O MOVIMENTO HUMANISTA?

O MOVIMENTO HUMANISTA HOJE

Por acaso é um refúgio frente a esta crise geral do Sistema em que vivemos? Será, talvez, uma crítica sustentada a um mundo que se desumaniza dia após dia? Será que é uma nova linguagem e um novo paradigma, uma nova interpretação do mundo e uma nova paisagem? Representará uma corrente ideológica ou política, uma nova estética, uma nova escala de valores? Consistirá em uma nova espiritualidade, em uma ação destinada a resgatar o subjetivo e o diverso na ação concreta? Será que O Movimento é a expressão de uma luta a favor dos despossuídos, dos abandonados e os perseguidos? Será que é a manifestação dos que sentem a monstruosidade de que os seres humanos não tenham os mesmos direitos nem as mesmas oportunidades?

O Movimento é tudo isso e muito mais. É a expressão prática do ideal de Humanizar a Terra e é a aspiração de dirigir-se para uma Nação Humana Universal. É o germe de uma nova cultura nesta civilização que se faz planetária, e que terá que mudar seu rumo admitindo e valorizando as diversidades e dando a todo ser humano, pela dignidade que merece pelo simples fato de nascer, iguais direitos e idênticas oportunidades.

O Movimento Humanista é a manifestação externa das profundas mudanças que estão operando no interior do ser humano que são a mesma história: trágica, desconcertante, mas sempre em crescimento. É uma débil voz adiantada que anuncia os tempos que estão além do ser humano que conhecemos. É uma poesia e um arco de cores diversas. É um David frente a um insolente Golias. É a suavidade da água frente à dureza da rocha. É a força do débil: um paradoxo e um Destino.


Meus amigos, ainda que não alcancemos imediatamente os resultados que esperamos, esta semente já existe e espera a chegada dos tempos vindouros.


Para todos e de coração a coração, o desejo fervoroso da mudança social que se avizinha e a esperança da silenciosa mudança que além de toda compulsão, de toda impaciência, de toda aspiração violenta, além de toda culpa e de todo sentimento de fracasso, já habita íntima profundidade de muitos humanistas. (1)



O Movimento Humanista é o conjunto de pessoas que participam das propostas do Novo Humanismo, também conhecido como Humanismo Universalista. Essas propostas, em sentido mais amplo, estão expressas no Documento do Movimento Humanista.

Essa corrente de pensamento, que se encontra exposta na obra de Silo e na de diversos autores que nela se inspiraram, implica também um sentimento e uma forma de viver, expressa-se em diversos campos do quefazer humano, dando origem a diversos organismos e frentes de ação. Todos eles se aplicam em seus campos específicos de atividade com um objetivo comum: humanizar a Terra. Desse modo, têm em comum a metodologia da Não-violência Ativa e a proposta de mudança pessoal em função da transformação social.

O MH surgiu em 4 de maio de 1969, com uma exposição pública de seu fundador, Silo, conhecida como “A Cura do Sofrimento”, em uma paragem da Cordilheira dos Andes chamada Punta de Vacas, perto da fronteira entre Argentina e Chile.

O MH não é uma instituição, mesmo que dê lugar a numerosos agrupamentos e organizações.

Os organismos do MH surgidos até hoje são: o Partido Humanista, A Comunidade para o Desenvolvimento Humano, Convergência das Culturas, Mundo sem Guerras e sem Violência e o Centro Mundial de Estudos Humanistas.

Embora esses organismos tenham formas organizativas específicas que lhes permitem levar adiante suas atividades, o MH em si não tem nenhum tipo de organização e constitui o âmbito de convergência e intercâmbio dos membros dos diversos organismos.

As atividades desenvolvidas pelas pessoas que participam do MH dependem da livre iniciativa de cada um.

Entre seus materiais, encontram-se:

• Documento do Movimento Humanista
• Manual de Formação Pessoal para Membros do Movimento Humanista, Centro de Estudos Parque Punta de Vacas, 2009
•Obras Completas, Silo, Volumes I e II. Plaza y Valdés, 2002
•Apontamentos de Psicologia, Silo, Ulrica Ediciones, 2006
•O Humanismo (extraído da produção audiovisual “Comentários de Silo”, 2008)


[1] Extraído da conferência de Silo realizada em 4 de janeiro de 1998, no Estádio Obras Sanitárias, Buenos Aires, Argentina.

Aula de Prática de Formação- terceira Série - professora jociane Sabai















As alunas apresentaram uma aula para ser aplicada na Educação Infantil, teve até hora do soninho...

Momentos do Barão - Pessoas e arte





















Os trabalhos postados foram todos produzidos por alunos,sob a orientação dos professores