sábado, 29 de janeiro de 2011

Vale a pena ler...

A doença de ser normal
MARTHA MEDEIROS - Jornal Zero Hora - Porto Alegre - 05/08/07

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose: a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e "bem-sucedido"... Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais...

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.


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Vaidade em excesso faz mal à saúde
Daniela Neves - Gazeta do Povo - 29/06/2008


As semanas de moda mais famosas do Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo , reafirmam a beleza das modelos brasileiras. Para nós, “reles mortais”, fica difícil olhar para Gisele Bündchen e companhia e não desejar ter um corpo daqueles, o cabelo sensacional, pele maravilhosa, enfim um conjunto que atrai olhares e no qual as roupas caem como luvas.


Esse modelo de beleza transmitido pelas beldades por intermédio dos meios de comunicação é criticado pela psicóloga Rachel Moreno no livro "A Beleza Impossível - Mulher, Mídia e Consumo", recém-lançado pela editora Ágora. Ela afirma que a sociedade atual atingiu o ápice destaobsessão, estendendo-a para todas as classes e gêneros.

A autora observa que as mulheres que não se encaixam no padrão vigente – ou seja, a maioria – sentem-se excluídas e até humilhadas e tendem a fazer qualquer sacrifício em nome da beleza. Somente em 2003, as brasileiras gastaram R$ 17 bilhões na compra de produtos cosméticos e de perfumaria. O Brasil apresenta o maior índice de mulheres que declaram ter feito cirurgia plástica. Outros estudos revelam que a população feminina no país, comparativamente, é a que mais se submete a sacrifícios pela aparência. Isto inclui dietas, malhação, remédios e cosméticos. Tudo o que for possível para tentar atingir a beleza sonhada.

Quais são as conseqüências dessa obsessão para as adolescentes de hoje? E como ficam as “diferentes” – gordinhas, baixinhas, mais velhas, negras? Rachel adverte que o excesso de vaidade pode se tornar um problema de saúde pública. Ansiedade e baixa auto-estima são os primeiros efeitos colaterais. Essa perseguição inacabável também desencadeia doenças como bulimia e anorexia.

Entrevista com Rachel Moreno:


=> A obsessão pela beleza é recente? De onde e de quando vem essa vaidade além da conta?
=> Tornar-se atraente faz parte do repertório de jogos de qualquer espécie animal – e não fugimos à regra. Creio que, desde a folha de parreira de Eva, passando pelas folhas de limoeiro esfregadas pelas índias nos pulsos para exaurir o seu aroma, tudo isso serve para se tornar mais atraente aos olhos do outro. Mas essa vontade de atrair a quem nos interessa é muito diferente da imposição de modelos que nos foram colocados ao longo da história, às custas de artifícios e produtos. E esta imposição atinge o seu auge agora, na sociedade que estende este padrão de beleza a todas as classes sociais, ampliando o seu alcance ao interior das mulheres, pois a beleza passa a refletir o estado da alma. Além disso, estimula-se o consumo de um mundo de parafernálias, produtos, cirurgias, que prometem colocar este ideal de beleza ao alcance de qualquer uma, até mesmo em suaves prestações mensais. E, se você se vê cercada de modelos de beleza por todos os lados, em outdoors, revistas, jornais, programas de televisão, propaganda, você se compara inconscientemente com aqueles "modelos-padrões-comerciais", passa a querer se parecer com eles e sofrer se não o conseguir. Pesquisas apontam que as brasileiras estão entre as mulheres com mais baixa auto-estima e ao mesmo tempo estão entre as que mais se submetem a cirurgias estéticas. Se eu gosto de mim, não preciso ficar "melhor" [desta maneira obsessiva e exacerbada], pois já estou bem... E, afinal, o que é “melhorar” [neste contexto]? É ficar mais próxima de um padrão externo a mim, imposto de forma sutilmente autoritária, como único que vale a pena.


=> No caso das brasileiras, qual é o ideal de beleza? As próprias modelos brasileiras como Gisele Bündchen?
=> O modelo das brasileiras tende a ser eurocêntrico. O ideal de beleza é jovem, magra, branca, loira e de peitos fartos. Gisele Bündchen se enquadra perfeitamente.

=> O que cria esse modelo ideal? Mídia, indústria da moda, de cosméticos?
=> Tudo isso ao mesmo tempo. Acrescente-se ainda a cirurgia plástica, silicone, lipoaspiração, operação plástica, tratamento de celulite, spas, personal trainers, academias, dietas milagrosas, a indústria dos alimentos dietéticos... Sustentamos uma indústria milionária que nos engana, explora e faz sofrer. Porque são poucas, pouquíssimas as que podem se parecer com Gisele Bündchen. E a nossa riqueza consiste justamente na diversidade, pluralidade de tipos, feições, combinações e jeitos de ser. Mesmo sabendo que as tops não são mulheres “reais” por que todas caem nessa idéia de querer chegar perto desse modelo de beleza? Porque por trás disso, há uma indústria enorme e diversificada que trabalha com todas as armas do marketing e do acesso à mídia, que amplifica e nos vende os seus desejos e vontades, de forma poderosa e ao mesmo tempo que sutil. Que pode pagar por isso, mesmo porque isto lhe garante um retorno financeiro invejável. A indústria de cosméticos está entre as que mais cresceram nos últimos tempos.


=> E os homens? Eles não procuram mulheres com corpos perfeitos?
=> Se e quando isto ocorre, – numa fase meio infantil pela qual todos os seres humanos passam e que por vezes se prolonga –, é porque eles acabam tão atacados pelos modelos que a mídia lhes vende quanto nós. E tende a ocorrer na fase em que eles precisam provar a sua masculinidade, exibindo uma mulher bonita como conquista. Mas quando amadurecem, são tão capazes quanto nós de se encantar com o mero brilho de um olhar, com o detalhe de uma expressão, com a inteligência, carinho, personalidade de mulheres que são únicas e não barbiesproduzidas em série.


=> Afinal, a mulher quer ficar bonita para quem?
=> É natural que queira atrair a atenção do sexo oposto, mas há várias formas de fazê-lo. As mulheres tendem a dizer que querem ficar bonitas para si, quando não para as outras. Agora, se levarmos a sério o “ficar bonita para si mesma”, quando é mesmo que a gente se sente melhor e mais segura? Quando conquista um objetivo almejado, quando faz algo bem feito, quando está de bem consigo mesma e com a vida. Aí, sim, a beleza jorra de dentro de nós, através dos rostos e corpos dos mais diversos tipos, formatos e harmonias. Numa beleza absolutamente personalizada, numa silhueta que pode ser mais magra ou mais gorda, mais jovem ou mais madura, de qualquer raça ou etnia, e que traduz alguém que só você pode ser.


=> Você afirma que essa vaidade traz problemas de saúde. De que forma?
=> Temos tido casos de bulimia, de anorexia. Algumas modelos morreram disso. Algumas mulheres morreram fazendo lipoaspiração. Há mulheres que praticamente não comem e que precisam de tratamento médico para se reequilibrar. Obesidade é outro problema que decorre do estilo de vida sedentário que levamos. Baixa auto-estima é um sofrimento psicológico incompatível com um bom equilíbrio. Se nosso governo decidir contabilizar as despesas resultantes na rede de saúde pública, poderemos ter um indicador do quanto isso custa aos cofres públicos.


=> E como se livrar dessa obsessão?
=> Se aceitando como você é, tirando partido e valorizando o que mais a diferencia, inventando o seu próprio modelo de beleza e, sobretudo, de bem-estar. Há muitas coisas que nos realizam na vida e que são muito mais importantes do que um nariz arrebitado ou uma roupa de grife. O que fazemos bem, nossa ação na família, no mundo, na transformação da realidade para torná-la mais harmoniosa e inclusiva. Lembrar que valemos muito mais pelas coisas que fazemos, pela nossa ação cidadã, do que pela mera aparência, ou pelas grifes que poderíamos ostentare que nos roubam a personalidade, substituindo-a por uma etiqueta.

Para todos pensarmos...

REFLEXÃO PROFUNDA sobre a morte do professor no "Isabela Hendrix" em BH - leitura indispensável por todos os professores e interessados nos grandes problemas da escola brasileira. Que a morte de Kássio não seja em vão, para que haja correção de rumos, pois outras tragédias poderão acontecer



J’ACUSE !!!

(Eu acuso!)

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)



« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)

Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)



Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).



A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.



O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.



Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.



No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...



E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”



Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso antidisciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...



Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.



Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.



Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:



EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;



EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;



EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;



EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;



EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;



EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;



EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;



EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;



EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;



EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;



EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,



EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;



EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.



EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;



EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;



Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes será despejada na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.



Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.



A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”



Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.



Igor Pantuzza Wildmann



Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

Peça de teatro escrita pela aluna Flávia Granater do curso de Formação de Docentes, como trabalho final para a disciplina de Prática de Formação -

PLURALIDADE CULTURAL

Os seres humanos são muito diferentes, variam na cor da pele, na altura, na forma dos olhos, no cabelo, sexo, religião, valores, e muitos outros. Mas aí aparece uma questão muito intrigante "Por que nós, humanos, embora sejamos uma única espécie biológica, desenvolvemos modos de vida tão diferentes e conflitantes?". Mas é isso que tentaremos mostrar e esperamos que no final esteja respondida esta dúvida.

Parte 1

NARRADOR: há muito e muito tempo , no tempo das cavernas, os seres humanos que habitavam o planeta, procuravam sempre seres que fossem semelhantes a eles e assim se uniam para sobreviver ao mundo hostil, e assim surge a exclusão, pois aqueles que eram diferentes eram excluídos e acabavam não sobrevivendo.
( cena com 4 homens das cavernas, um sendo excluído por não ter um braço e andar meio manco.)

Parte 2

NARRADOR: E assim passou os anos com muitos exemplos de exclusão, como as barbaridades no tempo da escravidão e até mesmo as guerras de conquista, com povos bárbaros espalhando o terror por onde passavam.
( cena de um escravo sendo açoitado e logo após uma luta entre bárbaros.)

Parte 3

NARRADOR: E assim chegamos aos dias de hoje e nos perguntamos “ Será que evoluímos o suficiente para superar os preconceitos que a sociedade impôs até hoje?”. Devemos refletir sobre alguns conceitos como “ o que é um aluno normal?”.
( cena de uma aula)
PROFESSORA- Quanto é 3 + 3 ?
JOÃOZINHO- 5, professora!
PROFESSORA- Maria, mostre que você sabe, quanto é 3+3?
MARIA-6, professora!
PROFESSORA- Muito bem Maria! Viu Joãozinho, você devia ser como a Maria!
(A professora e Maria, dão risada)

NARRADOR: Muitos ainda encaram como aluno normal aquele que tem facilidade em aprender e de se expressar, mas devemos considerar que todos somos normais, todos pertencem a espécie humana, então porque essa discriminação? Vamos ver se mais a frente descobrimos essa resposta tão complicada.

(BREVE PAUSA)

Parte 4

NARRADOR: quando discutimos deficiências, temos a ideia de inferioridade, mas esse é mais um preconceito que devemos superar, pois pessoas com deficiência também podem aprender, claro que dentro de suas limitações, mas não é impossível.
(cena de uma pessoa que não tem as mãos, escrevendo segurando o lápis com a boca e se esforçando para aprender.)


Parte 5
NARRADOR: Agora se fala muito de escola inclusiva, mas o que é isso realmente. Escola inclusiva é aquela que pode com uma infraestrutura adaptada, com bons profissionais receber alunos com deficiências para estudar junto com alunos ditos “normais”. Mas sabemos que à muitas dificuldades de incluir como a desinformação, pois todos devemos procurar aprender a lidar com todos os alunos e se não soubermos devemos procurar ajuda e se informar.
(cena de uma professora não sabendo como se comunicar com uma aluna surda, busca ajuda e promete aprender um pouco de libras para facilitar a comunicação entre as duas.)


Parte 6

NARRADOR: Na escola podemos ver que existem medos e podemos classificá-los em cinco medos de incluir que são o medo da nossa crença de predestinação, que considera que todos nascemos com o destino traçado e assim não podemos mudar; o medo de preparação, que é de não estarmos preparados para lidar com o diferente; o medo da injustiça que é de tratarmos algum aluno com mais atenção do que os outros; o medo da avaliação, que é de não sabermos avaliar os alunos e o medo de ter medo que é de não assumir que temos medos.

(breve pausa)

NARRADOR: Para entender melhor esses medos nada melhor que vê-los, então vamos a uma breve história: “ Em uma escola pública onde o preconceito está presente, onde diferentes tipos de intrigas e discriminações regem a sala de aula, alunos de diferentes classes sociais e etnias foram unidos em uma turma, causando uma grande diferença, gerando conflito.
Duas professoras chamam a atenção pelo seu modo de lidar com os alunos, a professora Matilde, de história e a professora Maria Auxiliadora, de geografia, essa sem condições de trabalhar com alunos tão diferentes.
Em um período regido por brigas as professoras tentam controlar a turma, mas somente uma conseguirá mudar essa realidade.
(cena- aula da professora Maria Auxiliadora)


PROFESSORA- Bom dia turma!
( os alunos não respondem)
( bagunça na sala, bolinhas de papel, muita conversa)
DRIKA- Poxa cara, você viu cada mina linda nessa sala)
(Os dois meninos comentam sobre as meninas e logo após chega o Vanderlei)
VANDERLEI- Oi, algum de vocês teria um tempinho para estudar hoje?
DRIKA- (empurra o Vanderlei)- Pô cara, meu negócio é mulher, vai estudar com o teu bando!
PROFESSORA- Vanderlei, volta para seu lugar e para de incomodar os meninos.
(Vanderlei vai sentar e logo chega Giseli )
GISELE-(chega atrasada)- Com licença professora, cheguei atrasada por causa da dificuldade que tenho de acesso e condução até aqui.
PROFESSORA- Pegou autorização para entrar em sala?
GISELE- Não.
PROFESSORA- Então dirija-se até a sala da pedagoga e só volte com autorização.
NARRADOR- A menina se dirige com muita dificuldade á sala da pedagoga, mas será que tudo isso foi realmente necessário? Vamos continuar com a história.
JÉSSICA E LUCI-( conversando)
MARI H- Por favor, vocês só pensam em besteira, será que dá pra prestar atenção na aula.
JÉSSICA E LUCI- Fica quieta sua fora de moda, vai ler sua bíblia.
PROFESSORA- Mari, você já copiou a matéria, não se importe com as meninas.

(Os alunos começam a discutir, bagunçar e jogar bolinhas de papel)

PROFESSORA- Chega! Não suporto mais isso, vou chamar a pedagoga.
( a professora sai e logo volta acompanhada da pedagoga.)

PEDAGOGA- É uma vergonha ter que vir chamar atenção em uma sala de pessoas adultas por esses motivos. Vocês são seres humanos e tem que aprender a conviver juntos, vocês precisam uns dos outros.

(BATE O SINAL)

NARRADOR- Nessa aula podemos observar alguns medos de incluir como o medo da nossa crença de predestinação, pois a professora considera que aqueles que são diferentes não tem chances iguais aos outros por nascerem assim. Outro medo é da preparação, pois ela não está preparada para uma turma com tantos conflitos e o pior é o medo de ter medo, pois ela não assume que não sabe, que não está preparada e não busca ajuda para superar as dificuldades. Então vamos ver como a outra professora se sai?
A professora Matilde, por buscar conhecer seus alunos mais a fundo, buscou um tema polêmico para ver como seria aceito pelos alunos.

PROFESSORA: Bom dia turma, hoje vamos trabalhar o tema “escravidão”. O que vocês lembram quando ouvem essa palavra?
( nesse momento Daiane chega atrasada)
DAIANE- Que nojo, vou ter que sentar perto daquela neguinha!
PROFESSORA: Daiane, isso não é jeito de tratar sua colega.
DAIANE- Ela é negra e isso é suficiente para mim.
PROFESSORA: Pessoas negras e brancas tem os mesmos sentimentos, sentem as mesmas dores e merecem receber respeito por igual.

NARRADOR: A professora vendo o nível de preconceito na sala resolve fazer algo diferente para mostrar para a turma que eles são todos iguais.
(professora faz uma linha no centro da sala)

PROFESSORA: Quero que todos venham ao centro da sala, fiquem de frente uns com os outros e a cada pergunta que eu fizer se sua resposta for diferente quero que voltem ao seu lugar.
(os alunos vão para o centro da sala)
PROFESSORA: O que vocês estão vendo de diferente em seus colegas?
TODOS: Tudo!!!!
PROFESSORA: Quem tem 16 anos ou mais?
ALUNOS: ( respondem a idade, todos com 16 anos ou mais)
PROFESSORA: Que tipo de música mais gostam?
ALUNOS: Tecno.

( chega a pedagoga e olha o que estão fazendo e sai para buscar a outra professora para ver)

PROFESSORA: Quem já levou advertência?
ALUNOS: Eu, eu, eu, eu...
PROFESSORA: Quem já sofreu preconceito nessa sala?
ALUNOS: Eu, eu, eu, eu....
PROFESSORA: Então porque esse preconceito uns com os outros?
ALUNOS: (ficam calados e de cabeça baixa)
PROFESSORA: Na realidade somos todos iguais, mas por instinto de adaptação usamos de preconceitos para excluir pessoas diferentes. É preciso compreender melhor a si e aos outros, todos somos iguais, o que muda é a cultura de cada um, o que traz características interessantes em cada um.
PROFESSORA: Agora pergunto, quem quer conhecer melhor os seus colegas?
ALUNOS: ( lentamente um por um levantam a mão e após se abraçam)

NARRADOR:Vendo o que a professora Matilde foi capaz de fazer, a professora Maria Auxiliadora revê seus conceitos e aceita que à ajudem a superar suas dificuldades e a trabalhar melhor com seus alunos.

NARRADOR: Numa escola para se tornar inclusiva, o corpo docente deve unir-se num mesmo ideal. A inclusão é difícil nas escolas em que cada professor trabalha somente para si, sem buscar trabalhar em equipe. Se todos buscarmos nos unir, independente de nossa diferenças, venceremos nossos instintos e seremos novos seres humanos, abertos tanto para os similares, como para quem nos parece diferente aos olhos, mas que no interior é igual a todos os outros.

( todos se reúnem)

VANDHO- “ Deficiente” - É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é o dono do seu destino.
DRIKA- “Louco”- É quem não procura ser feliz.
ROSÂNGELA-“Cego”- É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
MARI M-“Surdo”- É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou um apelo de um irmão.
JÉSSICA- “Mudo”- É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
LUCI-“Paralítico”- É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
SANDRA-“ Diabético”- É quem não consegue ser doce.
MARI H-“ Anão”- É quem não sabe deixar o amor crescer.
GISELE-“Miserável”-
TODOS- Somos todos que não conseguimos falar com Deus.


FIM

Momentos 2010






















 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Produções 2010

Conto
Outono

Era outono de 1964,a pequena cidade de Cruz Machado estava deserta,só as folhas das árvores passeavam em compania do vento pelas ruas,as portas, ramgiam, as janelas batia, a pequena cidade dormia.
Até alguém bater na porta da minha casa, Bella, minha esposa, assustada, pois já era altas horas da noite,sussurrou no meu ouvido:
- Ricardo, tem alguém na porta.
Levantei, coloquei um casaco preto que estava no canto da cama, e fui ver quem era, abri a porta do quarto e desci as escadas, olhando para porta vi uma sombra de um homem, alto e grande, comecei arespirar mais ofegante, meu coração disparou, comecei a ficar com medo, e pensando quem poderia ser, o cheiro de cigarro que passava por debaixo da porta, não me ajudava muito, chegando perto da porta, quando coloquei a mão na chave, ouço um estrondo vindo de traz, olho, era bella que havia derrubado um vaso do alto da escada, girei lentamente a chave e abri a porta bem devagar, olho para fora e vejo um homem todo de preto, com um chapéu na cabeça, seu rosto não pude ver pois a fumaça de seu cigarro escondia, mais quando bateu um vento pude ver, era meu primo, Percy Jackson,que morava na França:
- Boa Noite.
Disse Percy, eu respondi, e pedi para entrar pois estava muito frio. Bella desceu as escadas, com uma alegria, mais nem percebi no momento, era um sinal, pena que nao percebi. Pedi a ela que fosse preparar um chá para nós, e fomos todos para a cozinha.
Sentamos perto do fogão a lenha, onde conversemos, e ali ele me contou que veio a negócios pela região, e pediu se poderia ficar um tempo na minha casa, já que a única pensão da cidade estava lotada, e falei que poderia, e pedi para Bella que arrumasse o quarto de hóspede, e fui me deitar. pois iria acordar cedo, eu era dono do único armazém da cidade.
Quando o primeiro raio de luz entrou pela janela, avisando que o dia havia começado, despertei, me arrumei e desci, Bella já havia colocado o café na mesa,já estava vendo o que iria fazer para o almoço. Estava linda e feliz, nunca tinha visto ela daquele tipo, mas nem me importei, se ela estava feliz eu também estava, tomei o meu café e fui trabalhar, Percy ainda estava dormindo, falei a Bella que não acordasse,pois ele havia feito uma longa viagem.
Os dias se passaram, e cada dia que passava aumentava o frio, e a alegria de Bella, Percy também estava estranho,comecei a desconfiar de algo, poderia ser, porque Bella ficava o dia inteiro em casa,e passeava na casa de sua mãe,e Percy já por outro lado ficava o dia inteirofora de casa, estava sempre pelas colônias a fazer negócios, que eu nunca soube bem certo o que era, mais sei que era coisa boa, todo o dia ele ganhava mais do que eu tiravaem um mês de vendas no armazém.
Meus pensamentos e minha imaginação não me deixavam em paz, pensava em cada coisa, imaginava coisas que nunca havia imaginado, a cada dia que se passava Bella estava mais feliz, Percy mais rico, e eu mais desconfiado e tomado pelo ciúme.
Uma manhã ao acordar, tomado pelo ciúme, resolvi ir até a cigana depois do trabalho para tirar as minhas duvidas.Tomei meu café e fui trabalhar, Bella não estava em casa, tinha deixado um bilhete onde dizia que iria passar o dia na casa de sua mãe, e que o almoço estava no fogão,Percy também havia saído cedo, trabalhei até as 5:00 horas. A cigana morava no alto da serra, fechei o armazém, o vento nesse dia estava mais forte do que nunca, vesti o meu casaco preto, o chapéu e subi na carruagem, peguei o chicote e fiz os cavalos correrem o mais rápido que podia, as rodas da carruagem faziam as águas das poças da chuva do mês passado espirarem contra as árvores ,o vento deitava o trigo que estava nos grandes campos dos colonos, e de longe olho uma cabana velha de madeira ,pertode um carvalho centenário, parei a velha carruagem e fui a pé até a velha cabana.
A velha cabana estava rodeada de velas, no velho carvalho havia velas e varetas de bambu que soltava um cheiro esquisito, subi lemtamente as escadas, chamei pela cigana, mas ninguém respondeu, olhei pela janela e vi aquela moça dos olhos verdes, cabelos negros e uma roupa brilhante, entrei na cabana, e la estava ela pertode uma mesa redonda, sentada em um galho do velho carvalho que havia entrado para dentro da cabana, e em cada anto da casa havia velas com diferentes tamanhos, sentei na cadaira, e ela olhou firmamente em meus olhos e disse:
- Estava à sua espera!
Meu coração, disparou, não sei se era a coisa certa a fazer, mas já que eu estava ali decidi continuar e descobrir o que estava acontecendo . Olhei firmamente para ela e perguntei o motivo da felicidade de minha esposa, e por que o meu primo estava estranho comigo. Ela tirou um monte de cartas estranhas e pediu que eu dividisse em dois montes, nesse momento pairou-se um silêncio , só se escutava um galho do velho carvalho batendo na janela, ela tirou umas seis cartas do monte e colocou em cima da mesa, meu coração estava disparado, já não respirava direito, as gotas de suor que escoriam do meu rosto atingiam a mesa, como bolas de canhão atingindo o chão, ela me olhou firmamente e disse:
-Calma, confie em mim, eu nunca erro, as cartas não mentem, as cartas me dizem que não é pra você se preocupar sua esposa te ama e sempre vai te amar e por isso é que ela está feliz, por estar ao seu lado, já seu primo, esta estranho com você porque não está se sentindo a vontade em ficar na sua casa.
Comecei a me acalmar, a respirar normalmente, com as palavras dela, agradeci muito a ela, e dei todo o dinheiroque havia ganho nesse dia, voltei para casa o mais rápido que pude. Quando cheguei em casa olho e vejo tudo escuro, só a luz de uma vela iluminava o meu quarto, abri a porta , e subi lentamente as escadas , ouço risadas vindo da porta do meu quarto, olho pela fechadura, antes não tivesse visto, vejo Bella e Percy na cama se divertindo, sou tomado pelo ódio e pelo ciúme, tendo imaginar algo para não matá-los, mas a raiva me consumia por completo, peguei uma velha espingarda que eu deixava pendurada na parede e entrei no quarto. O primeiro tiro acertei em Percy que caiu todo ensanguentado,a prostituta da minha esposa gritava porsocorro, mas logo percebeu que não iria adiantar, logo iria morrer, se ajuelhou perto do corpo de Percy e com um tiro em sua cabeça, caiu ao lado de seu corpo. Nesse dia perdi Bella, Percy e o maldito dinheiro que dei a cigana.
Por : Regian Igor Presznhuk
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Resenhas

Sonhos de uma judia

Talvez o mundo nunca tivesse conhecido um verdadeiro relato de alguém que vivenciou a segunda guerra e a perseguição aos judeus se Anne Frank não fosse uma garota normal apaixonada por literatura. Aos seus 13 anos, ganha do pai um diário, e nele começa a escrever tudo sobre sua vida, sobre política e seus conflitos familiares. Publicado pela primeira vez pelo pai Otto Frank, único sobrevivente da família ao Nazismo, em 1947, O Diário de Anne Frank se tornou umas das histórias verídicas mais lindas e emocionantes de todos os tempos.
Os primeiros relatos de Anne narram a sua vida, de uma garota normal, divertida, cheia de amigas e namorados. Moravam na época na Holanda, já refugiados da Alemanha. Pouco tempo depois, a Família Frank tem que se esconder em uma espécie de porão, chamado por Anne de Anexo Secreto, junto com mais uma família e algumas outras pessoas. Lá, permanecem por dois anos, onde Anne começa um romance com um garoto da família que estava escondida junto deles, e mesmo sem poder viver fora do esconderijo, Anne passa boa parte da adolescência vivendo grata por estar viva. Durante dois anos Anne escreve em seu diário, que ela chama de Kitty, e conta todos os seus pensamentos, seus medos, suas alegrias e toda a história que ela presenciou da guerra. O diário termina pouco tempo antes de Anne, sua família e as outras pessoas do Anexo Secreto serem descobertas pelos alemães. Todos são separados e mandados para diferentes campos de trabalho forçado com outros judeus. Anne morre de uma doença pouco tempo antes da libertação e do fim da guerra.
O diário de Anne Frank nos prende do começo ao fim da leitura com os sonhos de uma garota que teve um destino triste. A esperança contínua e a busca por aprender coisas novas apesar de tanto sofrimentos e tantas barreiras na vida nos deixa uma lição que, com certeza, quem ler o livro levará para sempre. O Diário de Anne Frank, Annelise Frank.

Allana Layssa Bergmann, 3ª A.

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Inocência de Visconde de Taunay

Esta obra é intitulada Inocência de Visconde de Taunay, tem como editora a editora moderna ,é um livro da coleção travessias, do ano de 1994, da cidade de São Paulo.
É um livro romântico, em que a historia, descreve uma moça, muito linda por sinal, que estava doente e acaba por se apaixonar por um andante que medicava e se dizia doutor, eles se apaixonam, passam por muitas coisas juntos inclusive brigas com o pai da moça, mas no final, ficam juntos, e o moço more.
A obra esta organizada e dividida em 30 capítulos, em cada um, divididos em parágrafos.
Em um interior do sertão de Parnaíba, vive em andanças um moço chamado Cirino que viva a medicar e por isso assim chamado de doutor. Encontra um senhor, que o chama e diz para passar algumas noites em sua casa e para curar sua filha Inocência que estava com sesao.
Por ela ser muito bela, Cirino se apaixona por ela e ela também.Mas ela estava prometida para Manecão, uma moço destas redondezas, mas o pai de inocência Pereira, acredita que um naturalista que por ali chegara há alguns dias, estava interessado em sua filha, e faz de tudo para que não haja nada entre eles.Mas ele descobre por intervenção de um amigo que inocência e Cirino estão a se encontrar e decidem a revelar este amor.
Mas Manecão não permite a acaba matando Cirino. Cirino, pede em seus últimos minutos de vida, que falem de Inocência, e assim fecha seus olhos para sempre.O naturalista , que ali estava para descobrir novas espécies de borboletas, vivencia a historia como observador, e no final ao descobrir, um novo tipo de borboleta, da o nome de papilo Innocentia em homenagem a moça e a historia.
Um livro muito interessante, bastante descritivo, muito bom de ler, pela historia ser cada vez mais atrativa, não agrada muito o final em que Cirino corre, mas talvez se fosse de alguma outra maneira não seria uma historia tão atrativa.
Recomendo este livro para alguns tipos de pessoas apenas, pelo fato de possuir uma leitura mais complexa, com palavras as vezes bem complicadas, recomendo para alunos de ensino médio, ou acima deste.
Visconde de Taunay, um escritor romântico, nascido no dia 22 de fevereiro em 1843 no rio de janeiro seu nome Alfredo d’escragnolle Taunay vinha de uma família francesa que possuía vários artista e pintores.era intelectual.Em 1858 termina o curso de ciências e letras do colégio Pedro II e ingressa na escola militar. Em 1865, é convocado para a guerra do Paraguai. Depois da guerra egressa no quadro de professores da escola militar. Alem da literatura que já vinha a se dedicar ingressa na política, onde atuou como senador, deputado e presidente das províncias de santa Catarina e do Paraná. Foi graciado com o titulo de Visconde. Em 1899 morre no rio de janeiro , no dia 25 de janeiro.Visconde de Taunay, deixou obras como ; romances, contos, peças,de teatros, memórias ,etc. Seus principais livros:A mocidade do Trajano, Inocência, Manuscrito de uma mulher, A retirada da laguna, Ao entardecer.

Michele Seledes, Aluna da 3ª Serie do Colégio Estadual Barão do Cerro Azul.

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O trono no morro

O trono no morro é uma história de José. J. Veiga, da editora Abril Educação.
Esse livro conta a história de Quintino, um moço que era integrante de um grupo que Guerreava. Certa vez o grupo caiu em uma armadilha. E dali o grupo todo se perdeu. Quintino, Cipriano e Cirilo conseguiram se encontrar, mas decidiram abandonar o bando e cada um seguiu sua vida.
Quintino foi morar em uma vila chamada Três Alferes. Certo dia chegaram a três Alferes uma moça e um velho mascate, mas logo estariam de partida novamente, eles tinham uma pequena loja, por isso andavam por todos os lugares.
Certa noite o velho passou mal e a moça foi pedir ajuda a Quintino. Quintino a ajudou levou o velho para sua casa e o colocou em sua cama, e a partir daí os dois passaram a morar com Quintino. E na própria garagem eles abriram a loja para vender os objetos, e aos poucos à lojinha foi crescendo.
O povo da vila já via Quintino e Geralda como casados, certo dia enquanto Quintino e Geralda passeavam, o velho morreu, e quando chegaram em casa, o casal o encontrou na cama morto. Dias depois nasce o filho do casal, mas o menino tinha um problema em suas pernas, e com isso não poderia andar. Quintino não estava satisfeito e com isso foi se distanciando do filho.
Certo dia por descuido, o menino saiu da casa sem ninguém lhe ver, minutos depois Quintino foi chamado por um morador, e encontrou o menino todo ensangüentado, caído em um buraco. Quintino pegou o menino rapidamente, mas a criança não resistiu e morreu. Quando o casal foi trocar a criança para o velório, Quintino percebe que as pernas do menino haviam se endireitado.
Dias depois Geralda engravida de novo, mas dessa vez mãe e a criança não resistem e morrem no parto.
Passaram-se os anos, já de barba crescida, Quintino sai andando e chega ao Pé da Serra do Mossego, ele sobe ao alto, lá se instala e passa a morar. Passou a receber homenagens das pessoas, e foi percebendo que aquilo já estava um palácio, pois até trono ele tinha.
Em seus últimos anos de vida Quintino foi levado dali para um Hospital de caridade, e mesmo estando internado recebia reverencias de seus súditos fieis até o ultimo dia de sua vida.
O livro o Trono no Morro é um livro muito bom, uma história de combate e muito amor. É um livro recomendado para jovens e adultos que compreende o quanto não devemos julgar as pessoas pelas características físicas, e sim amando- as como são. Essa história pode acontecer com qualquer pessoa nos dias de hoje, pois é comum a descriminação. Pessoas que não dão valor as coisas que tem, e com o tempo passam a perdê-las.
José. J. Veiga nasceu em Goiás em 1915, aos 20 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro onde foi locutor de radio. Formou-se em direito em 1943. José. J. Veiga recebeu 4 vezes o Prêmio Jabuti por alguns de seus Livros, morreu em setembro de 1999 aos 84 anos.

Francieli Ulbinski, aluna da 3 série A do Colégio Estadual Barão do Cerro Azul.

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José J. Veiga várias culturas e histórias em um único livro

Um livro mais do que interessante e mais do que bom, é útil para mostrar como se faz uma história de qualidade, como o caso do livro “o pequeno cavalo do príncipe” de José J. Veiga é um romance que une duas histórias em uma.
Como a maioria de suas obras ele utiliza várias culturas e línguas para fazerem parte do desenrolar da história dos personagens.
Tudo começa com a história de uma menina diferente de todas as meninas da sua idade que tinha o nome de César, uma família branca que adota um filho negro, a tia que perde a juventude por causa de um luto sem sentido, que encontram um livro escrito em alemão, sem entender a história eles resolvem reescrever o livro do seu jeito dando asas à imaginação, daí em diante inicia-se a segunda história de um alemão que viaja para a África em busca de um reino desconhecido, encontrando personagens e lugares totalmente distintos e com culturas diferentes em uma única história.
O único problema desta obra são alguns momentos em que existe uma confusão entre as duas histórias, e o seu título “o pequeno cavalo do príncipe” que ficou vago e sem sentido com os acontecimentos.
O autor que utiliza uma linguagem bem detalhista nasceu em Goiás em 1915 e viveu por alguns anos na Inglaterra, daí certamente que vem a sua vontade de juntar outras culturas nas histórias de seus livros. E é claro que um bom romance se faz com uma boa história que torna o livro muito mais interessante.O pequeno cavalo do príncipe, de José J. Veiga. Editora Bertrand Brasil.

Suelen Lilian Wendt

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Crise de uma adolescente

A princesa na balada é mais um livro da série O Diário da Princesa. Nele Mia Thermópolis está com vários problemas, como ter gastado todo o dinheiro do conselho estudantil para comprar cestos de lixo reciclável e não ter dinheiro para alugar o salão Alice Tully para a cerimônia de formatura.
Quando ela conta o que aconteceu para sua avó, Grandmère tem a idéia de escrever um musical cheio de traições, sangue e violência baseado na história dos Renaldo, chamado trança!. No elenco Mia faz o papel de Rosagunde sua ancestral e JP faz Gustav seu amante. Mia acaba descobrindo que JP era “O Cara que Detesta Quando Colocam Milho no Feijão”, sobre o qual ela havia escrito um conto onde ele acaba se matando no fim o que faz com que ela se sinta muito mal porque ele na verdade é muito “legal” e “Fofo”. Mia descobre também que Grandmère não quer ajudá-la realmente com o seu pequeno problema financeiro e sim que JP é filho de um homem que quer comprar uma ilha falsa no formato da Genóvia (Na verdade ele queria a ilha com o formato de Mônaco mas deu lance na ilha errada) ilha que “por uma incrível coincidência”, Grandmére também está interessada.
Além de tudo isso mia precisa comparecer a uma festa que Michael (seu namorado) dará em sua casa, cheia de garotas da faculdade, porém Mia diz “Não ser uma garota festeira” e tem medo que se Michael descobrir isso ele a troque por uma garota da faculdade.
Esse livro transporta o leitor para o mundo de uma adolescente com alguns problemas, que se fosse de um adulto seriam facilmente resolvidos mas por ser uma adolescente acaba se tornando uma verdadeira guerra.


 
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Cabana, de William P. Young

Durante uma viagem de fim de semana, Mack tem sua filha mais nova, Missy, raptada, e vestígios de que ela foi brutalmente assassinada são encontrados em uma velha cabana. Quatro anos mais tarde, ele recebe um bilhete estranho, convidando-o a voltar à cabana, o bilhete aparentemente tinha sido escrito por Deus. Apesar de muito desconfiado ele vai em tarde de inverno.
Aos poucos ele vai entrando na cabana e relembrando seu mais terrível pesadelo. Ele deita em um canto e adormece profundamente, e imagina que passou o final de semana inteiro com Deus.
No livro o autor descreve Deus como uma mulher velha e negra, que tenta explicar a Mack porque ele não pune os tão pecadores como realmente deveria punir.
Na volta para casa, Mack sofre um acidentede carro, após o ocorrido ele começa a contar que passou o final de semana inteiro com Deus, que andou sobre a água, que havia visto a filha através de uma cachoeira, e que Deus lhe mostrou o caminho por onde o sequestrador levou sua pequena filha. Como é de se imaginar, ninguém acreditou na história dele, e todos pensaram que foi pelo acidente que ele teria ficado assim.
Depois deste final de semana surpreendente, Mack virou um homem melhor, que sabe bem como aproveitar a vida, e passou a ter mais fé.
É uma história para ser lida como uma oração, cheia de amor, ternura, surpresas. A Cabana é uma história baseada em fatos reais. Sua linguagem é de fácil entendimento, um suspense fantástico!

Por: Eliana Grasiele Rodak, Aluna da 3ª A.

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Lima Barreto, o brasileiro

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, uma história diferente, pois não tem um final tão feliz assim.
Retrata a história de Policarpo Quaresma, um amante do Brasil, que com todo seu conhecimento, tentava demonstrar ao povo a beleza de seu país.
É um livro publicado pela editora L&MP e considerado uma das melhores obras de Lima Barreto, um livro dividido em capítulos que constituem enredo, desenvolvimento e conclusão.
Uma obra aconselhável para o publico juvenil, pois nos passa a realidade de nosso país, as belezas que nele existem, para que nós não apreciemos somente o exterior, e esqueçamos a beleza e a cultura de nosso país.
O titulo refere-se a todo seu fanatismo e admiração pelo nosso país.
Lima Barreto morreu em 1922 por problemas no coração, e deixou todo seu talento e inteligência em suas obras.

Por:Felipe Joly

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Anjos e Demônios

Ciência no auge de sua “guerra”, uma sociedade secreta volta a aparecer “Os Illuminatis”, uma nova “bomba nuclear” é criada por um cientista que desejava com isso explicar o gêneses através da ciência e mostrar que ciência e religião devem andar juntos e não disputando a verdade absoluta.
Anjos e Demônios uma ficção histórica fala de muitos fatos que aconteceram no passado, aonde a igreja católica perseguia a ciência o que faz com que crie-se uma sociedade secreta denominada “ Os illuminatis” que naquela época tinha por fins fazer seus estudos sem serem perseguidos pela igreja, uma sociedade considerada morta pelos historiadores e que volta a aparecer com o fim de vingar tudo o que a igreja fez contra os cientistas.
Leonardo Vetra um padre cientista cria a Anti-matéria e é morto e marcado a fogo com a palavra Illumitani e a anti- matéria e roubada e colocada no Vaticano no dia da escolha do novo Papa, um historiador é chamado para resolver toda aquela trama e encontrar os Illuminatis.
Quatro cardeais que eram considerados os favoritos a ser Papa são seqüestrados e cada um marcado a fogo com um ambigrama de um elemento da natureza que são símbolos illuminatis e mortos nos altares da ciência que se encontram no Vaticano feitos por pessoa que se passavam por religiosos mais eram illuminatis.
Uma trama marcada por muitas mortes, muito mistério, traição. Por ser uma linguagem simples e de muito fácil compreensão apesar de alguns termos históricos e científicos, uma ficção que prende muito a atenção, mas e um livro que meche muito com a cabeça e das pessoas que não conseguem separar ficção da realidade.
No final toda a armação e traições são descobertas, o plano e todos os passos dos illuminatis descobertos e o Vaticano permanece intacto apesar das diversas mortes que acorreram ate chegar ao fim da trama.

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UMA REALIDADE INEXISTENTE

Por: Johnatann Allison Mitura
Em junho de 2010

Um grupo de bêbados de Curitiba, que vivem á Meca do que a cidade os oferece. Curitiba os considera animais sagrados. Eles viviam á margem do rio Belém, nos fundos de um mercado de peixes, havia um velho ingazeiro. Os bêbados eram muito felizes, pois se contentavam com as sobras, e quando batia a fome assavam caranguejo no mangue.
Estes personagens são comparados a elefantes malferidos. Pedro, João e Jonas, ou seja, alguns dos bêbados vão á procura de simplesmente sobreviver ao restante do mangue, cada qual com o seu lugar reservado. O escritor Dalton Trevisan, coloca em destaque histórias que, de um lado, as cenas são baseadas no contexto rural, com personagens á margem do mundo moderno, refletindo um universo, e de outro, uma temática urbana, retratada em um de seus contos mais famosos. Uma Vela para Dario.
Épocas, situações e alguns conflitos diferentes, são comparados a obras do mesmo autor, que tem por fim desvendar um só mistério, principalmente, na qual recorda que ainda é um curitibano, maior contista vivo e um dos maiores que o mundo possui atualmente. Sentidos que o conto em si traz, para resgatar 1964 como marca da época, que ali viveu e desenvolveu situado o terceiro da lista. O escritor busca uma linguagem formal, possuindo metáforas que deixa para o leitor sobre a saga dos bêbados elefantes.
Um livro muito breve e objetivo num dos melhores momentos da história: ” Neste cemitério não existe violência”. Bêbados elefantes, vão vivendo, suportando suas doenças e suas dificuldades. Pois não existe nenhum destaque de algum personagem.
Nesse conto, traz um mundo de seres situados, á margem do chamado “mundo oficial”. Simbolizando a categoria marginal dos personagens, como o principal da obra. Há dois sentidos que é estabelecido: bêbados e elefantes. Possibilitando o mundo em que os mesmos vivem é “surreal”, e comparando com o nosso em que enfrentamos é real.

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Menino de Engenho

É uma história de um menino que perde sua mãe cedo e vai morar com seu avô, dono de um engenho de açúcar movido a escravos.
Carlinhos aos quatro anos perde sua mãe, assassinada pelo seu pai e vai morar com seu avô materno, o senhor de engenho. Ele tinha uma mentalidade muito machista, por influencia da época dos escravos fazendo parte de sua infância. O açúcar estava em declínio que Ra movido pela mão-de-obra escrava, os negros e as negras eram comparados a animas domésticos, fazendo trabalho sem remuneração alguma, isso acontecia de geração em geração. A gravidez e as doenças eram constantes entre as escravas exploradas pelos senhores de engenho. Carlinhos se inicia sexualmente com uma escrava e contrai doença venérea, na época motivo de orgulho para um homem.
Aos quinze anos Carlinhos é mandado para um colégio interno e deixa o engenho do avô em decadência com a chegada das usinas de açúcar.
Nesta obra mostra a triste realidade do passado, mentalidade machista, escravos, exploração sexual, os senhores de engenhos abusavam muito dos negros.
É um livro muito bom,interesse para saber como era a época dos escravos, recomendo para todos os jovens e adultos.
Menino de Engenho é uma obra de José Lins do Rego, que foi jornalista, cronista e romancista, nasceu em 1901, no estado da Paraíba e morreu em 1957 na cidade do Rio de Janeiro.
Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras e teve suas obras traduzidas para diferentes idiomas, entre eles, o russo. Antes de morrer, escreveu um livro de memórias chamado: Meus Verdes Anos.

Aluno: Robson de Gois - 3ª A

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Luiz Alberto de Almeida Magalhães ‘’Anjo da terra’’

Em junho de 2010 Por:Susane Ratko

Tutuca mãe de Gal reclamava sempre do comportamento de sua filha para a vizinha.A filha aprontava muito mas não seria necessário contar tudo para a vizinha os seus problemas de casa.Certa vez a mãe foi acordar sua filha para ela ir ao colégio ,mas ela não levantou, estava ardendo em febre,levarão para o hospital ficando lá por 3 dias.Durante este tempo Gabriel recebeu uma visita muito interessante,de um menino internado lá, este menino sem cabelo com um olhar bem distante , sofria de um câncer e fazia as suas quimioterapia, não tinha pai e mãe morava em um orfanato cuidado pelas irmãs se chamava Gabriel.
Gal era a única que tinha uma amiga que morava em uma tribo de índios se chamava Iara .O autor retrata que existem pessoas que não escolhem os seus amigos, gostam deles como eles são, não se importam com o sua cor e rasa .Gal perguntou sobre a vida de Gabriel e diz que acredita muito em anjos que agora queria estar junto com eles.Em seu pensamento de criança não queria estar mais aqui , não era só pela doença e sim pela falta de seus familiares.Chegou o dia em que Gal teria alta, Gal foi muito direta ao medico e pergunta: E o Gabriel para onde vai?Gabriel não estava bem, médicos diziam que sua doença não tinha solução se salva-se seria um milagre e por isso ele continuou por lá.Gal voltou para casa, rever sua amiga, mas sentia falta de Gabriel e perguntou para seus pais se ele poderia morar junto com eles.Não tinha nada de errado pois a casa era grande .Muitas hoje crianças no mundo estão desabrigadas sem ter o que comer e vestir a procura de família, aquelas que estão nas ruas corem sérios rios riscos de vida.
Depois de alguns dias os pai de Gal foram buscar Gabriel onde acertarão com as irmãs do orfanato e com o doutor do hospital.A felicidade de uma criança ao ganhar uma família e extremamente grande ,ganhando um pai amoroso ,uma mãe dedicada e duas amigas foi o caso de Gabriel.A verdade a pura verdade, e que seis meses depois de seu acolhimento Gabriel estava curado.Médicos e enfermeiros não acreditavam.Era raro um câncer assim regredir.os pais saíram correndo do consultório.Precisavam dividir aquela alegria a maior de suas vidas com o anjo da terra , que era a filha.
Este livro contou uma historia que uma criança sofreu muito não conhecia ninguém da sua família que teve de ir para um orfanato,uma historia de vida que tem o final muito feliz.

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Crônica

Primeira Crônica.

Samanta Adriane Sedlaczek Luchoski

Hoje, escrevo uma tentativa de ser uma crônica. Nunca escrevi algo assim. O dia está nublado. Isto me lembra uma história na qual, convivi.
Andava pela praça. Em dias ensolarados ela estaria repleta de crianças. Agora, vazia. Algo me chama a atenção. Um balanço. Balançava sozinho, como se alguém o empurrasse. Lembrei da minha infância. Quando chovia, não podia ir ao parquinho. Sonhava, então, sentada naquele balanço com um sorriso estampado no rosto.
Logo, aparece uma garotinha com uma mulher. Cabelos negros, pele clara e olhos castanhos. Usava uma roupa simples. Camisa branca, calça preta, tênis e um casaco escuro. Chegou correndo, sentou-se na balança. Tentava se balançar sozinha. Em vão. Chamou a sua mãe, pedindo ajuda com aquele simples brinquedo.
A mulher se dirigiu à criança em passos lentos. Movia as cordas, fazendo com que a menina se diverti-se. A garotinha sorria. Um sorriso sincero e simples. Os cabelos iam e viam na direção do vento. Brincou até enjoar. Achei que iria em direção à outro brinquedo, mas ela ficou parada, sentada e imóvel.
Alguns minutos se passaram. A mãe chamou a filha para sair do local. Estendeu a mão. A garota olhava para a mão e para o balanço, ali presente. A mulher cochichou algo no ouvido. E fez novamente o mesmo gesto.
Desta vez, a pequena foi junto dela. Mas agora, não existia um sorriso. E sim, uma tristeza mistura com uma gota de alegria. Foram embora.
O balanço ficou sozinho novamente. Aquela solidão se instalou novamente ali. A vida parecia com aquele balanço com a criança. Nascer é um começo, viver é uma alegria e morrer é algo que dói em nós. O balanço novamente estava vazio. Parecia a morte, algo que dava tristeza, mas não sabemos que irá se sentar ali novamente. Seria como a vida que vem depois da morte? Não sei. Mas somente devemos nos preocupar com a alegria, o viver. Como dizia uma velha poeta:
“Eu não posso ter tempo para me preocupar, pois viver alegre consome o meu tempo!”-Adélia Prado.

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Carta

Cruz Machado, 10 de fevereiro de 2010

Cara Lya,

Me chamo Allana, tenho 16 anos e estou cursando o último ano do Ensino Médio. Tive acesso ao seu artigo “Educação de quarto mundo’’, na sala de aula e devo lhe contar que concordo com a maioria das coisas que disse. Entretanto, discordo quando fala de internet e celular. Claro que sem todas essas tecnologias, com mais limitações estaria se pedindo mais dos alunos, mais esforço e mais dedicação. Porém, talvez o melhor seja que não privemos os alunos de tais ferramentas, deveríamos apenas ensiná-los a usar com consciência, respeitando assim, uma boa aprendizagem.
Quando falamos em estatísticas, (como a citada em seu artigo), é fato que o Brasil, dono de tantas riquezas, da tão famosa Amazônia, é uma vergonha. Claro que boa parte da culpa de estar dessa maneira é do governo, mas não devemos esquecer-nos da cobrança dos pais, dos professores, demais funcionários da escola e principalmente do interesse do próprio aluno.
Devemos sim, cobrar o que falta, não se contentar com o que temos. Por que eu quero que um dia meus filhos sintam-se honrados em estudar, e não estar levando o assunto como obrigação. E que tal a escola ajudar os alunos a realizarem seus sonhos ao invés de estar “preparando’’ para um futuro totalmente desconhecido?
Espero não ter lhe tomado muito tempo. Continue se conectando as pessoas dessa forma extraordinária, pois foi somente lendo com atenção o seu texto que consegui refletir sobre uma educação que está ligada a mim. E eu lhe agradeço por isso.
Um grande abraço,
Allana Layssa Bergmann
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sábado, 22 de janeiro de 2011

Momentos desta turma inesquecível - Terceirão 2009

Momentos desta turma inesquecível, ainda que tardia a postagem, mas sempre lembrados...































Sugestão de Leitura para Pais e Filhos

A casa sonolenta