quarta-feira, 27 de julho de 2011

textos que merecem ser lidos...

ROSTOS RASGADOS
Junho/2010

Eu era ainda muito menina, quatro ou cinco anos. Lembro-me das cenas que estimulavam uma raiva que se fazia manifestar em forma ferina:minhas unhas aguçadas por um sentimento inquieto: o de detestar o rosto das pessoas. Eu sentia uma imensa vontade de desfigurá-las de sua vestimenta de pele, de expressão, de olhar, de bocas e narizes condizentes ou desarmônicos com a estrutura facial que me provocava tamanha desordem estética e ética. Não concordava com aquela composição visual dos rostos. Eu queria saber mais, mais do que o rosto me mostrava sobre as pessoas. Queria saber desmenti-las ou encontrá-las por trás da pele. E então eu avançava com minhas unhas no rosto das pessoas. Minha vitima predileta era meu irmão. Ele ficava com o rosto todo arranhado e se escondia cabisbaixo embaixo de um boné, envergonhado, ou consigo mesmo, por ter sido descoberto, ou por ter uma irmãzinha tão desprovida de critérios da polidez e conformismo humanos. Temia me entregar para nossa mãe e ela me castigar por obra tão grotesca e impiedosa. Ele se recuperava aos poucos, e aos poucos eu ia reconhecendo o traçar de minhas unhas nas linhas do rosto dele. Arrependia-me? Por algum tempo sim, mas depois que a sensível pele encontrava-se restituída, eu, novamente, provocava outros sulcos de uma profundidade que nem eu sabia do que se tratava. Eu me determinava uma condição, mas não sei bem de que tipo. A condição era arrancar o rosto das pessoas. Mas através da desfiguração da face, o que eu queria realmente saber sobre elas? Talvez quem realmente são, foram e seriam através do ferimento, do sangue, da dor, do expressionismo literal de suas reações, da forma caricatural que os seres humanos se formam e se deformam desde crianças. Como saberia eu quem são sem o aval da índole desmitificada?
Eu queria saber se as pessoas, ao recobrarem sua pele, mudariam de cara, ou permaneceriam ensangüentadas, mostrando-se em carne nua. Será que teriam outros rostos embaixo daquele que eu tanto queria desfigurar? Se os rostos podem mostrar o tempo da humanidade em suas rugas de expressão, em seu olhar menos ou mais cintilante, em sua higiênica e vaidosa dissimulação, como poderia eu, ainda tão criança, ser cruelmente tão curiosa? O que fazem com os outros rostos que guardam dentro de si, pensava eu e tentava assim, portanto, resgatá-los de seus esconderijos existenciais.
Se os filhos podem se parecer com os pais, que graça teria possuir um rosto próprio para ser comparado ou com o genitor ou com a genitora? Que tipo de pessoas são elas, mesmo sendo pais e mães? Eu queria mais que semelhanças, eu queria a carne viva, ensangüentada, um feio que me pareceria mais honesto.
Contudo deveria eu, por estar em lúdica infância, tentar encontrar princesas e príncipes encantados naqueles rostos que deveriam ser vistos puerilmente. Mas não. Eu não conseguia ver isso. Imaginava quão duro era para uma pessoa ter que conviver com seu rosto o tempo todo. Olhar-se no espelho cotidianamente e reencontrar-se em forma de imagem, em uma representação desleal, desigual, invertendo a lateralidade facial, física e moral, especificamente. Eu detestava precisar olhar para o que as pessoas me mostravam através de seus rostos.
Eu achava que a pele do rosto era tão fina, como um papel de seda que se rasga e se amassa com breve pressão, mas não, era necessária força e determinação para ultrapassar essa fina camada e encontrar a carne sedenta pelas minhas unhas afiadas e destemidas. Era preciso uma postura revolucionária com a expressão humana.
Eu queria encontrar o não-rosto, aquilo que não oscila entre a verdade e a mentira, aquilo que se descarna diante de mim.



A. Cristiane Candido

Novos autores

MEUS DEMÔNIOS
Angelita Cristiane Candido

Uma vez um certo amigo me disse que cultivamos demônios dentro de nós, e estes demônios se alimentam de detalhes. Quanto mais detalhes escolhemos, esmiuçamos, burilamos, mais engrandecidos os demônios se tornam. Dentro de mim, bem cuidados se encontram alguns, outros são mais autônomos e desobedientes. Vou apresentá-los para vocês. Não se assustem porque eles vivem tão bem comigo que não vão me abandonar tão simplesmente através de um texto ou de qualquer teoria psicanalítica que tente fortalecer meu ego diante deles. Vou apresentá-los:
Há alguns demônios em mim que são até raquíticos, desnutridos, coitados! Mas há outros que se engrandecem com pouco. Embora humildes, são grandiosos. Há também os meus demônios enfezados, aqueles que prejudicam meu intestino e não deixam expelir o que não presta de mim. Eu tenho um demônio muito especial, criadinho já, que é o da rejeição. Este me acompanha desde criança; quando eu ainda menina escutava do lado de fora do quarto de meus irmãos, as suas risadas às portas trancadas e me imaginava lá, com eles, participando dos episódios daquela ludicidade infantil. Mas não, eu era menina e muito mais nova, o que representava dois agravantes: a questão do gênero e a etária. Portanto, muito cedo precisei entender que o meu próprio quarto é que manteria as portas abertas. Eu descobri que para lidar com o meu demoniozinho da rejeição os fantoches e os livros seriam mais aceitáveis para distraí-lo. Encontrei-me no meu quarto, com o teatro e com a literatura e pude ensinar o meu demônio da rejeição a interpretar outros papéis e viver através de outros personagens. Mas a vida foi mudando de cenário e meu quarto já não era o suficiente, o demônio da rejeição queria sair, conhecer outras pessoas para se alimentar, pessoas que não fossem de papel. Ele estava enjoado de tanto comer páginas, e lá fui eu conhecendo gente e me atendo aos detalhes para alimentar meu demoniozinho de estimação. Ele foi muito bem tratado e engordou. Tento discipliná-lo a um regime estético rigoroso para os outros não perceberem o quanto ele está obeso dentro de mim. Afinal de contas o meu demônio da rejeição é feio, auto-piedoso, humilhante e gordo. Acho que eu até disfarço bem. De vez em quando ele se manifesta pedindo pra fugir do regime, dizendo que a dieta só o faz sentir ainda mais desejo pelos detalhes. Para nutri-lo, vou reunindo detalhes saudáveis para alimentá-lo aos poucos, em doses reduzidas, em pequenas porções equilibradas pela conduta e polidez. Mas ele exige detalhes mais calóricos. É assim que ele metaboliza, invertendo, confundindo o tratamento e me confundindo também.
Outro demônio que faz parte de mim é o da raiva. Como eu sei sentir raiva! Meu pai me ensinou muito bem a expressá-la. Meu pai tinha um monstruoso demônio da cólera que se disfarçava de indignação e acho que o filhotinho dele, está comigo. Ainda não o reconheço bem, pois ora se assemelha à raiva, ora à indignação. O demônio do meu pai era abusivo, intolerante, era exibicionista e nada político. Não tinha o menor critério, nem constrangimento em se expor. O demônio da cólera de meu pai era tão vigilante que um simples andar dentro de casa poderia despertá-lo. O meu demônio da raiva se distingue um pouco. Sinto raiva da ignorância pela falta de vontade em querer saber das coisas, pela preguiça e acomodação, pela resignação que se diz cristã. Isso pode até parecer virtuoso, se não fosse pelo fato de eu não conseguir controlar o outro demoniozinho, o da ironia, que é outro monstrinho que escapole de mim e sai de mãos dadas com o da raiva, passeando abertamente pelas jaulas morais. Imagine o quanto inadvertidamente as pessoas alimentam esses dois demônios companheiros: o da raiva e o da ironia. Mas eles são simulados. Agem como se aceitassem as jaulas, mas esperam que as pessoas “caridosamente” os nutram de forma indevida, para que se transformem em macacos a zombar dos homens. Cuidados com eles, devem agora estar soltos por ai, fingindo ser comportados.
Outro que tenho é adotivo, mais franzininho, quase não tem força pra sair e morre de medo de se manifestar. É o da vingança. Eu o engano constantemente através de boas lições sobre compreensão, compaixão e virtuosidade. Ele ainda acredita em tudo que eu lhe falo. Eu o doutrino direitinho. Talvez um dia ele se rebele!
Eu combato mesmo é o da frivolidade. Tento deixá-lo magérrimo para confundi-lo com a futilidade, que é outro demônio que eu tento matar de fome. Mas eles se destacam pela plena convicção em derrubar as minhas convicções. Eles são sinuosos, flexíveis, maleáveis até. Disfarçam-se e metamorfoseiam-se para a derrocada de meus princípios. Eles gostam de se transformar em vaidade, para enganar meus olhos e receber meus francos elogios pela sua versatilidade.
Os da humildade e do pudor são os que mais me atormentam. Por arrogância, se dizem valorosos, modestos, inofensivos e com isso, geram as contradições que me assolam. Impõem limites para mim, criam rituais contemporâneos que não correspondem com a minha vontade, com o meu tempo, com a minha abundância.
Esqueci de falar sobre os do ciúme e da inveja... meu deus, eu pareço carregar o inferno dentro de mim...

domingo, 24 de julho de 2011

para quem tem filhos...

Meu filho, você não merece nada
Eliane Brum - Época - 11.07.2011

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a "genialidade"... O valor parece estar no "dom", naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos anos que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba...



Eliane Brum: jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

VOLTA ÀS AULAS

Informamos que nossas aulas retornarão na segunda dia 25 de julho de 2011, em todos os turnos de funcionamento do Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.

Boas Férias!

 

terça-feira, 12 de julho de 2011


RELAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO TEC EM MEIO AMBIENTE 
NOME
ADILSON WRUBLEWSKI
ADRIANA ELICEIA AZEREDO
ALVIR LOPES
ANDERSON KAZIUK
ANDRÉ DOS ANJOS
ANTONIO EDUARDO STEMPKOSKI
CLEITON CHAYKOWSKI
CRISTIANE DOS SANTOS BUENO
DERLI DA APARECIDA LOPES
EFRAIM LEANDRO SLOTY
ELI JULIANO SLOTY
ELIANE ADRIANA MATZENBACHER GOBO
EMERSON ALEXANDRE GRANATER
ERVIN KNOPF
FRANCIANE CRISTINA KULINICZ
GILBERTO NEDOCHETKO
JANETE DOS SANTOS
JERONIMO GOMES
JOÃO GILMAR GRENAT
JOSIANE RODRIGUES
JULIANA FATIMA GRIMUZA
LAURECI DOS SANTOS
LIDIA JAQUELINE DE ALMEIDA
LUCINEIDE ROBERTA SCHEID
MARIA DE PAULA
MARIA LUIZA WERUS
MARILENE GRABOVSKI
NELSON SIEPKO
REGIANE MARIA OTTO
REGINALDO GOLEC DOS SANTOS
SERGIO KARAS
SIMONE APARECIDA MACHADO
SUELI MARIA MATZENBACHER
SUSANE VAN HAANDEL
TARCISIO MARINHO PISKOR
TIAGO FRENZEL
VERA LUCIA HOLIK LOPES

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Junior Achievement


O projeto Junior Achievement foi aplicado no Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional do Município de Cruz Machado – PR, pela pedagoga Luciana Homczinski, no período de 20 a 30 de junho do corrente, em 05 (cinco) turmas de oitavas séries nos períodos matutino e vespertino abrangendo aproximadamente 150 (cento e cinqüenta) alunos do Ensino Fundamental e, em 07 (sete) turmas de primeiro ano do Ensino Médio, nos períodos matutino e noturno, abrangendo aproximadamente 245 (duzentos e quarenta e cinco) alunos do Ensino Médio por Blocos e Profissionalizante (Técnico em Agropecuária e Formação de Docentes). Totalizando aproximadamente 395 (trezentos e noventa e cinco) alunos.
Este programa apresenta aos alunos os benefícios dos estudos através de cinco momentos que incluem um jogo de tabuleiro, análise de gráficos, elaboração de um orçamento, planejamento de carreira e um debate. É desenvolvido em sala de aula, através de 05 períodos de 45 minutos consecutivos (um turno).
O programa é apresentado por orientadores voluntários treinados pela Junior Achievement. Tendo como objetivos do aprendizado: descobrir a relação entre educação, opções de carreira e o alcance de metas, jogando um jogo de tabuleiro;  Aprender a visualizar os custos e as vantagens de estudar; vivenciar as dificuldades de sustento para quem possui uma baixa escolaridade; realizar um planejamento de carreira e preparar-se para uma entrevista de emprego; Realizar debates sobre a evasão escolar.
            O programa teve uma aceitação boa por parte dos alunos do Colégio Barão, que se envolveram nas atividades e participaram ativamente das discussões e debates que eram propostos, bem como das situações problemas. Parte dos professores se envolveram nas discussões com os alunos, auxiliando na resolução das atividades propostas. Também foi possível contar com a ajuda da Professora Rose da Equipe de Ensino do NRE, que disponibilizou de uma manhã para ajudar na aplicação e conclusão do projeto nesta instituição.
Autora: Luciana Homczinski


terça-feira, 5 de julho de 2011

Reflexos de uma vida em sociedade(...)

Quino, desiludido com o século...

Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento:





"Você não é um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana." Wayne W. Dyer