segunda-feira, 28 de março de 2011

Livro que te quero livre é tema de seminário no quarto ano

A literatura infantil, com ar acadêmico
O Estado de São Paulo / Jornal da Tarde, 03/04/1987
Tatiana Belinky
A inclusão de Literatura lnfantil/Juvenil no currículo de diversas faculdades de letras produziu teses de mestrado e até de doutorado, sem falar nos cursos avulsos, congressos, encontros, seminários, debates e outros eventos, que por sua vez resultaram em boa quantidade de livros: teses publicadas, estudos, ensaios, reflexões – superficiais ou eruditos, “acadêmicos” ou “populares”, uns mais “arejados”, outros mais “ideologizados”, uns bons, outros nem tanto – diversos dos quais já comentados nesta coluna, que hoje traz mais três: Livro que te Quero Livre (título muito adequado), de Sueli Cagneti e Werner Zotz, Ed. Nórdica. Não se trata, como pode parecer, de um texto “a quatro mãos”, mas sim de dois textos independentes num mesmo volume, que vai bem recomendado: acaba de ganhar o Prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) para 1986, da categoria “Estudo sobre Literatura Infantil”.
A primeira parte do livro é uma “entrevista” com Werner Zotz, “montada” a partir de entrevistas e conversas, gravadas e publicadas, do consagrado autor, entre muitos outros, do premiadíssimo e popularíssimo Apenas um Curumim. Ninguém mais brasileiro que este catarinense de nome alemão – para quem “é mais fácil viver no exílio que abdicar da nossa língua” – professor, jornalista, publicitário, mas principalmente, há mais de vinte anos, escritor que se preocupa com a criança, o jovem, a arte, e o estar-no-inundo dentro da ética, da poesia e da beleza. No texto, sintomaticamente intitulado “A Revolução pelo Prazer”, Werner Zotz faz ouvir a sua voz de humanista, autor que curte e compreende a criança e o jovem, com a sabedoria do homem maduro – crítico e sensível, moderno e aberto, “revolucionário” e sensato: um artista e um educador, que o leitor descobrirá por si mesmo, ao tomar conhecimento, de modo fácil e agradável, das posições e opiniões deste escritor que nunca perdeu a juventude interior.
A segunda parte do livro, da também catarinense professora de língua e literatura Sueli de Souza Cagneti, sob o título de O Livro na Escola: Liberdade para Voar e Crescer, “transmite aqui todos os bons exemplos, aperfeiçoados pela prática, de como levar às crianças o discurso literário, expurgado de empatias negativas, acrescido de enfoques atraentes e válidos... que aproximam, em vez de repelirem, o leitor curioso e interessado que existe em todas as crianças”. Um texto informativo e eminentemente prático, relatando experiências, sugerindo atividades etc... de interesse para professores, estudantes, pais e mães – e até das próprias crianças, que podem aproveitar as “sugestões bibliográficas” (com faixa etária e tudo) no final do livro, que – como aliás também o de Nelly Novaes Coelho – traz também uma boa bibliografia comentada e um glossário.
O Conto de Fadas, de Nelly Novaes Coelho, Ed. Ática, Série Princípios. Nelly Novaes Coelho, cujo currículo não caberia nesta coluna, dispensa apresentações. Basta lembrar que ela é professora-titular de Literatura Portuguesa e de Literatura Infantil/Juvenil da USP e autora de muitos livros e inúmeras outras publicações, entre as quais o importantíssimo Literatura Infantil – História – Teoria – Análise e o monumental Dicionário Crítico da Literatura Infantil/Juvenil Brasileira – obras indispensáveis para professores, escritores e o interessados. O Conto de Fadas é desses pequenos livros, “maiores por dentro que por fora” – “uma viagem maravilhosa pelos caminhos labirínticos do Real e do Imaginário”, bem conhecidos da autora, que generosamente reparte seu saber com o leitor de maneira fácil e agradável (e até com um levíssimo toque “feminista” na medida que focaliza a maneira como a mulher é vista nas diversas épocas e etapas do maravilhoso).
Literatura Infantil – Voz de Criança, das professoras e ensaístas Maria José Palo e Maria Rosa D. Oliveira, Ed. Ática, da mesma Série Princípios, é “uma reflexão ampla sobre o tema”, num “estudo que não se restringe a uma crítica da visão tradicional...”. E que assume a defesa da criança como ser oprimido, com bastante erudição e muitos exemplos e ilustrações.






































Um livro, uma proposta de educação - A Notícia, 15/02/1987----- Francisco Cardoso
O escritor catarinense Werner Zotz, autor de mais de uma dezena de livros destinados ao público infanto-juvenil, está lançando, juntamente com a professora Sueli de Souza Cagneti, pela editora Nórdica, “Livro que te quero Livre”, um trabalho destinado a desenvolver o ensino da Literatura nas escolas de todo o país. O objetivo é despertar e apurar nos mais jovens o gosto pela leitura.
“Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”. A máxima, bastante conhecida, serve para ilustrar a importância que certas folhas, impressas e reunidas, têm para a humanidade. Mas as pessoas em geral lêem pouco ou têm maus hábitos de leitura, principalmente devido à formação escolar.
“Livro Que Te Quero Livre”, de Sueli, professora de Língua e Literatura para 1º e 2º graus, e Werner, um dos mais importantes escritores da literatura infanto-juvenil brasileira, é uma obra dirigida a educadores, que visa aprimorar o gosto pela leitura nos estudantes. A primeira parte do livro, intitulada “A Revolução Pelo Prazer” examina o aspecto teórico desta nova postura no ensino, através de entrevistas concedidas por Werner ao “Jornal do Brasil”, A NOTÍCIA – e às revistas “Perspectiva” e “Idéias em Debate”. Os assuntos fundamentais foram agrupados, de acordo com sua dificuldade, na forma de perguntas-e-respostas, em capítulos como: “Maioridade da Literatura Infanto-Juvenil; Leitura: Filosofia de Educação e de Vida; O Futuro nas Mãos de Professores e Livreiros; O Livro na Escola: Cadê a Liberdade e o Prazer?; Profissão: Escritor; Criação: Crescimento e Descobertas”.
A segunda parte: “O Livro na Escola: Liberdade para Voar e Crescer”, reúne sugestões que visam o aspecto prático desses conhecimentos, em itens sugestivos como: “Apenas para Esclarecer; Mas – A Literatura na Escola Existe? E Agora, José, Por Onde Começar?; Leitura X Estudo da Língua; A Literatura e Sua Exploração em Sala de Aula; O Papel do Professor; No Desfrutar de Textos em Sala, Tentativas Que Deram Certo e Apenas Para Concluir”.
A idéia do livro surgiu também dos cursos ministrados por Sueli, nos quais difundia seu aprendizado com Fanny Abramovich e Regina Zilberman, além das próximas experiências. A iniciativa obteve excelente aceitação junto aos educandos, sendo repetida em diversas cidades, inclusive de outros estados, e ela decidiu reunir e publicar seu método: A certa altura do livro ela indaga: “Somente depois de muita experiência vivida e sofrida é que, às vezes, de repente se descobre o óbvio: – Como querer o livro livre sem soltar o leitor?” O trabalho se desenvolve em cima desta proposta.
Werner – autor, desde 67, de obras como “Barco Branco em Mar Azul”, “Apenas um Curumim”, “Não-Me-Toque em Pé de Guerra”, “Mamãe é Mulher do Pai”, “Rio Liberdade”, “Garnisé Gabola Acabou Gabiru”, “Turuna” e “Ciranda de Barquinhos”; entre outros – acredita, por exemplo, que pe completamente dispensável o uso da tradicional ficha de leitura. Diz que é preciso arquiva-la e esquecer completamente os conceitos que ela envolve. “Por que não extrair do livro prazer, descobertas, lições de vida, usá-lo – isso sim – para desenvolver a capacidade de pensar e crescer? Este é o caminho... É preciso ‘trabalhar’ o livro em sala de aula”, pergunta.
“A literatura infantil produzida no Brasil é uma das melhores do mundo e uma escritora nacional já ganhou o Prêmio Nobel de Literatura Infantil”. (Zotz)
Sugere que sejam improvisadas atividades gostosas e lúdicas como debates, leitura comparativa de jornais, trabalhos em grupos, dramatizações, visitas a museus e bibliotecas, conversas com o autor do livro, etc... “Mas não com o objetivo de dar nota ao aluno como resultado da leitura. Porque o importante não é o resultado, é o processo”, destaca.
“Infelizmente, escola é sinônimo de chatice – avalia Zotz. – O aluno tem pavor de lição, de prova, de cobrança. E normalmente tem razão”. Propondo que seja o aluno quem escolhe os livros ou que, no máximo seja feita uma lista, ele considera fundamental que eles tenham liberdade de divergir. Com relação à avaliação diz que o educador tem inúmeros recursos para perceber o rendimento dos alunos.
Segundo Zotz, há um movimento no Brasil inteiro que busca uma nova postura no ensino de nossa língua, procurando transmitir aos professores novas práticas para a utilização do livro em sala de aula. Joinville desponta como um dos lugares onde este processo mais evoluiu. “Houve uma conjunção de diversos fatores”; comenta, acrescentando que hoje essas técnicas só vêm sendo utilizadas em grande parte dos estabelecimentos de ensino de nossa cidade.
Devido a seu interesse pelo assunto e, principalmente, à sua experiência nesta área, eles freqüentemente recebem convites para palestras, cursos e debates sobre didática e utilização do livro em sala de aula. Isso leva Zotz a afirmar que “Joinville importou a parte técnica e, hoje em dia, exporta a parte prática”.
“Nosso objetivo é despertar consciências críticas”, esclarece Werner. “Segundo orientação do MEC, os alunos de Comunicação e Expressão são obrigados a ler. Ou isso é simplesmente ignorado, ou são dadas leituras inadequadas – como por exemplo os clássicos – às crianças. Se não dermos leituras elas podem não se desenvolver como pessoas críticas. E com leituras inadequadas correndo o risco de matar o futuro leitor”, previne.
Por este motivo, ele aponta a importância dessa contribuição no sentido de revolucionar o hábito da leitura, uma vez que só existem quatro ou cinco trabalhos semelhantes no Brasil, quase todos em linguagem “acadêmica” – praticamente inacessível à maioria dos profissionais da educação: Devido também a essa carência, os autores acreditam que a melhor forma de atingir seu objetivo seria a de uma obra em linguagem acessível dirigida aos educadores, pois o papel fundamental é o do professor, segundo eles.
Werner diz que seu trabalho só se justifica na medida em que existem livros como os que estão na relação ver Box com sugestões e que a literatura infanto-juvenil produzida no Brasil é uma das melhores do mundo. Conta que, assim como existe um Prêmio Nobel para a literatura adulta, existe também um Nobel infantil que, inclusive, já foi ganho por uma brasileira: Lygia Bojunga Nunes.
“As vezes, a gente entra numa escola e, ou ela não tem biblioteca, ou tem uma biblioteca que não atende as necessidades, está defasada.” (Zotz)
Ele mesmo é autor bastante premiado. Em 85, recebeu o prêmio Mirlos Blancos, na Feira de Bolonha (Itália) com “Rio Liberdade”, o prêmio, patrocinado pela Biblioteca Internacional da Juventude, de Munique, é concedido anualmente ao melhor livro de literatura infanto-juvenil no mundo. Obteve ainda dois “Selo Altamente Recomendável Para Jovens”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e os prêmios “Monteiro Lobato”, “Fernando Chinaglia” e “Brasília de Literatura”.
Outro detalhe interessante é que seu livro “Apenas um Curumim” é adotado no curso de Gerontologia da Universidade de Paris (NUM) o que se deve curso que trata do estudo da velhice ao fato de que um dos personagens é velho.
“Ser premiado no exterior”, conta Zotz, “realmente faz com que as pessoas prestem mais atenção ao seu nome, mas em nível de comercialização, a coisa é diferente. O mercado editorial é outro. Existem muitos brasileiros que obtiveram prêmios lá fora. Isso aumenta o prestígio, o conceito. Porém pouquíssimos são publicados. Mas seus livros vendem bem no Brasil, “Apenas um Curumim” atingiu mais de 500 mil exemplares e todas as suas obras somadas devem atingir cerca de um milhão de números vendidos.
Werner acha que o ensino está mudando. “Não em função do MEC ou coisa assim. É em função desse trabalho. Não posso colocar em percentuais, mas está mudando”, assegura. Também em termos de Brasil, ele acredita que se está ocupando os espaços. “A saída é só essa”, aponta.
Ainda existem diversos problemas a serem sanados. “Às vezes a gente entra numa escola e, ou ela não tem biblioteca, ou tem biblioteca defasada”, observa Zotz. Segundo ele, existem métodos para se aparelhar uma biblioteca sem muito custa para o Estado. Basta dar atenção e pelo menos quatro itens básicos.
“A finalidade não é fazer as tarefas pára mostrar e tirar nota. O importante é que as crianças façam alguma coisa e vivenciem com os colegas”. (Sueli)
O primeiro deles seria a reciclagem de professores para despertar novas mentalidades. A seguir, todas as escolas de pelo menos “meia-dúzia” de livros básicos. Nesse caso, ele sugere a utilização da “lei Sarney”. Além disso, seria necessário formar mais bibliotecários. Quanto ao último item, trata-se de uma advertência: proibir o Estado de publicar, incentivando-o às co-edições com editoras dos grandes centros.
Com o regime de co-edições, os editores garantiriam a circulação das obras em todo território nacional – o que não acontece com os publicados pelo Estado, que têm um círculo bastante restrito de divulgação – e ainda tornaria os autores catarinenses acessíveis à crítica especializada no país. Essa postura, que prevê uma participação de cerca de 25% do Estado na co-edição, e não de 50%. Serviria também para estimular os editores à comercialização e também à adoção de um critério mais apurado de seleção dos autores.
Dessa maneira, evita-se uma política de publicação de certos escritores “apadrinhamento” e pode-se facilitar o fornecimento de livros às bibliotecas de escolas com menos recursos, “o que permitiria ao governo gastar menos o seu dinheiro”, conclui Zotz.
“Ser bom aluno não é ser aquele que está sempre quietinho, bonitinho, preenchendo o caderno. Uma coisa que não fazemos neste tipo de trabalho.” (Sueli)
“O grande problema da escola é que muita coisa boa na vida que a gente deixou de fazer porque na escola aprendeu aquilo como uma coisa chata”, analisa Sueli. Segundo ela, a escola trata a criança como uma gavetinha onde vão se guardando os conhecimentos, sem uma utilidade prática. Com este livro, ela pretende que as pessoas percebam que educação não é isso que se vê por aí, advertindo que é necessário desfrutar a consciência crítica na criança e trabalhar sua criatividade, para que ela se torne um ser completo, íntegro, no futuro.
“A escola trata a criança como se ela fosse uma ‘gave tinha’ para guardar conheci mentos, sem uma utilidade prática. Educação não é isso que se vê por aí.” (Sueli)
Em sala de aula, com leitura de livros, ela utilizava um método: fazia a divisão de turmas em grupos (que os alunos escolhiam, ou eram selecionados ao acaso em sorteios, de acordo com a cor do sapato, aleatoriamente, na chamada, ou pela preferência por um assunto) depois de reunidos em grupos, eles tinham um tempo – que era negociado – para fazer o trabalho, podendo utilizar a sala de aula, de recreação, pátio; corredor ou biblioteca, segundo lhes conviesse. Quando estava pronto, acertavam uma data para a apresentação dos resultados e as equipes mesmo se avaliavam. Ela conta que muitas pessoas achavam discutíveis os resultados alcançados mas, como assegura: “O importante nesse tipo de trabalho não é o resultado, mas o processo vivenciado pela criança enquanto está preparando o trabalho”. Ela lembra que quando a tarefa está concluída ela já não é tão importante devido ao envolvimento do processo como foi feita.

“Por que não extrair do livro, prazer, descobertas, lições de vida, usá-lo – isto sim – para desenvolver a capacidade de pensar e crescer?” (Zotz)
Se alguns alunos não leram o livro, fazem trabalho dizendo porque não quiseram ou então desenvolvem alguma outra atividade que não prejudique os demais. As crianças não devem ser obrigadas a ler determinada obra porque “a literatura, como arte, tem que ser, acima de tudo, um prazer” e que qualquer coisa que lembre obrigação, dever, pode destruir um interesse fundamental para a criança, no momento em que começa a desenvolvê-lo”, adverte.
Outra atividade que deu bastante resultado – revela Sueli – e que, nesse caso, refere-se ao prazer de escrever, são as cartas que os alunos enviam aos autores dos livros que gostaram. “É uma das coisas que elas mais apreciam. Principalmente depois, quando vem a resposta”, relata.
Também existem diversos problemas em sala de aula, mesmo quando a intenção é de que ela seja uma coisa mais viva e dinâmica. Um deles é que a professora nem sempre pode pedir muitos livros para os alunos. Além disso a falta de espaço e o excesso de alunos nas turmas (35 a 40) prejudica muito o trabalho. As atividades também são prejudicadas por um conceito geral de que bom aluno é o que está “sentadinho bonitinho” e preenchendo o caderno. “Uma coisa que nesse tipo de trabalho a gente não faz”, orienta.
“Se não dermos leituras, as crianças podem não se desenvolver como pessoas críticas. Com leituras inadequadas, corremos o risco de matar o futuro leitor.” (Zotz)
Sueli pondera ainda que “uma coisa deveria ficar bem claro para os professores esse trabalho não é um feito ao acaso, “jogado”. Não deixar as crianças e dizer que fiquem a vontade. Eles tem que sentir que dentro do livro existe alguma coisa com que eles tenham vontade de mexer. Ela conta que antes do início de uma atividade são levantadas as possibilidades que se tem de realizá-la, feita uma discussão e então as crianças se inscrevem por opções. A finalidade não é fazer alguma coisa para mostrar e tirar nota. É para fazer com que eles vivenciem alguma coisa aos colegas.
Ao fim do livro, a autora faz uma relação de livros que sugere para leitura, fruto de pedidos de professores durante os cursos que vêm ministrando. Ela considera que é uma lista básica e que está sempre mudando – para não ficar grande demais – e que “os bons mesmo vão permanecendo”, mas que, sem dúvida serve de bom respaldo tanto para educandos quanto para educadores. SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA ----- SUGESTÕES DE LEITURA POR FAIXA ETÁRIA

ATÉ 8 ANOS
1. Ana Maria Machado
– O gado do mato e o cachorro do morro
2. Bartolomeu Campos Queirós
– Estória em três atos
3. Chico Buarque
– Chapeuzinho amarelo
4. Clarice Lispector
– A vida íntima de Laura
5. Eliane Ganem
– O coração de Corali
6. Elza Beatriz
– Pare no P. da Poesia
7. Fernanda Lopes de Almeida
– Janjão, o fortão – Pinote o fracote
– A curiosidade premiada
– A margarida friorenta
8. Glória Kirinus
– O sapato falador
9. Jandira Masur
– O jogo do contrário
– O frio pode ser quente
10. Joel Rufino dos Santos
– O noivo da cutia
11. Juarez Machado
– Ida e volta
12. Lúcia Pimentel Góes
– A maior boca do mundo
13. Luis Camargo
– Maneco Caneco, chapéu de funil
– Bule de café
– Panela de arroz
14. Maria Heloisa Penteado
– Lúcia já vou indo
– O short amarelo da raposa
15. Maria Mazetti
– Rente que nem pão quente
16. Mário Prata
– O homem que soltava pum
– Sexta-feira, de noite
17. Mary e Eliardo França
– Coleção gato e rato
18. Milton Camargo
– As centopéias e seus sapatinhos
19. Naumin Aizen
– Era uma vez duas avós
20. Ruth Rocha
– Marcelo, Marmelo, Martelo
– Nicolau tinha uma idéia
21. Silvia Orthof
– Maria vai com as outras
– Se as coisas fossem mães
– Uxa, ora fada ora bruxa
22. Sidônio Muralha
– A dança dos Pica-Paus
– TV da Bicharada
23. Vinicius de Moraes
– A arca de Noé
24. Werner Zotz
– Mamãe é mulher do pai
25. Ziraldo
– O joelho Juvenal
– Rolim
– Flictz
A PARTIR DOS 8 ANOS
1. Ana Maria Machado
– Era uma vez um tirano
– História meio ao contrário
– Bem do seu tamanho
2. Álvaro Menezes
– A árvore que fugiu do quintal
3. Bartolomeu C. Queirós
– Onde tem bruxa tem fada
– Raul luar
4. Carlos Drummond de Andrade
– História de dois amores
5. César Cardoso
– A serra do Sobe-Sobe
6. Eliane Romano
– Abracadabra
7. Elias José
– Vaidade no terreiro
8. Luiz Fernando Emediato
– Eu vi mamãe nascer
9. Luiz Galdino
– Perdi meu amor
10. Lygia Bojunga Nunes
– Os colegas
11. Monteiro Lobato
– Reinações de Narizinho
– Memórias de Emília
12– Priscila Freire
– Conversa de Corpo
13. Reynaldo Valinho Alvarez
– Quem sabe o sim sabe o não
14. Roberto Gomes
– O homem que descobriu o sol
15. Ruth Rocha
– O reizinho mandão
– David ataca outra vez
– O que os olhos não vêem
16. Sylvia Orthof
– Os bichos que eu tive
– Mudanças no galinheiro
17. Werner Zotz
– Barco branco em mar azul
– Garnizé gabola acabou gabiru
18. Ziraldo
– O menino maluquinho
– A fábula das três cores
– Rio Liberdade

OBSERVACÃO: A divisão em faixa etária é mero auxiliar para o professor. E ele quem, com sua sensibilidade, perceberá o que sugerir para seus alunos segundo as condições, aptidões e preferências deles. Mesmo porque, leitor dificilmente pode ser apontado pela sua “idade cronológica”.

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