quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dia do Desafio - 26 de maio de 2010 - Parte 1

Dia do Desafio
"Você se mexe e o mundo mexe Junto"


Por: Pedagoga Luciana Homczinski

Nesta manhã nublada e cinzenta, porém não menos motivadora, participamos de um grande evento - O dia do Desafio.

O Dia do Desafio é um Movimento Mundial de incentivo a prática regular de atividades físicas em benefício da Saúde e bem-estar, realizada por meio de ações nas comunidades. Participamos neste ano, interagindo com a cidade Palmasol Falcón na Venezuela.

Esta é uma ação do SESC Paraná, com o sistema FECOMÉRCIO/PR, SESC e SENAC, com o apoio da Prefeitura Municipal de Cruz Machado - PR, Departamento Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Educação.


Foram reunidos em frente ao Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, os alunos do turno matutino desta instituição de Ensino, bem como os alunos da Escola Municipal Professor Bronislau Kapusniak, também do turno matutino e os alunos da Escola de Educação Especial "Irmãos Solidários" - APAE, para participarem do Dia do Desafio.


Após o aquecimento, foi realizada uma caminhada, e posteriormente, lançado o desafio de puxar com uma corda um ônibus do transporte escolar por 50 m. Inicialmente os meninos conseguiram o feito, em seguida as meninas, depois os professores e funcionários e para finalizar, um grupo de meninos corajosos e destemidos.


Foi uma atividade extraclasse, divertida e diferente que envolveu escola e comunidade.


Saia da Rotina e pratique uma atividade física, durante 15 minutos consecutivos, para melhorar a sua saúde e qualidade de vida. Vale caminhar, pedalar, dançar, alongar-se ou praticar qualquer tipo de atividade física.
Mexa-se!


Ah! Lembre-se de ligar para:
0800 643 6690

sábado, 22 de maio de 2010

Citação

“Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia”.

(Paulo Coelho)

Copa do Mundo 2010

Vem aí!!!

Copa do Mundo 2010—África do Sul

Profª Pedagoga Luciana Homczinski

Começa no dia 11 de junho na África do Sul, a Copa do Mundo 2010, o maior evento futebolístico do planeta.

A Copa do Mundo FIFA de 2010 é a 19º edição do evento e ocorrerá pela primeira vez no Continente Africano tendo como anfitriã a África do Sul.

O mascote oficial da Copa é um leopardo e seu nome é Zakumi. O nome vem dos termos "ZA" (abreviação de África do Sul) e "Kumi" ("dez", o ano da Copa).

É isso ai, e vamos torcer para o Brasil conquistar mais uma estrelinha.

Nas próximas edições teremos mais curiosidades, e as tabelas dos jogos.

Sala de Recursos

Sala de Recursos

Profª Maria Madalena Kseniuk


O atendimento na sala de recursos é no período da manhã, com o objetivo de favorecer ao educando, a integração, a individualização, o princípio epistemológico e legitimidade.

O trabalho é desenvolvido através de atividades lúdicas, favorecendo o desenvolvimento pessoal e social de cada aluno atendido.

Sala de Apoio a Aprendizagem

Sala de Apoio a Aprendizagem

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

EJA — Educação de Jovens e Adultos

EJA — Educação de Jovens e Adultos

Por: Profª Simone Ap. Otto - Coordenadora da EJA

A EJA (Educação de Jovens e Adultos) oferece a possibilidade para aquelas pessoas que por vários motivos querem, precisam ou gostariam de retomar e completar seus estudos.

Contamos no Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, com o Ensino Fundamental (Fase II) e o Ensino Médio. Alem destas turmas, temos também as turmas descentralizadas, chamadas de APED’s: no Colégio Estadual Estanislau Wrublewski no Distrito de Santana, com Ensino Fundamental (Fase II) e Ensino Médio; No Colégio Estadual Helena Kolody, na Linha Vitória, também com Ensino Fundamental (Fase II) e Ensino Médio, e na Escola Rural de São Sebastião, com Ensino Fundamental, perfazendo um total de aproximadamente 150 alunos.

Aos que se interessarem em dar continuidade aos seus estudos, podem procurar a Secretaria deste estabelecimento para maiores informações.

Casa Familiar Rural

Casa Familiar Rural

Por: Equipe Pedagógica

Neste ano, a Casa Familiar Rural conta com duas turmas efetivas do Curso em Técnico em Agropecuária, totalizando cerca de 44 (quarenta e quatro) alunos.

O professor Anilton César Michels, passou a integrar o corpo docente da Casa Familiar Rural neste ano letivo de 2010.

Documentação Escolar

Documentação Escolar
Por: Prof. Edison José Warkem

 
Novos professores e Funcionários Efetivos do Estado
 
Tomaram posse em 06/04/2010, 49 (quarenta e nove) professores, pedagogos e professores de Educação Especial nas escolas e Colégios dos municípios da jurisdição do Núcleo Regional de Educação de União da Vitória—PR.

Conhecidos nossos e que já trabalham na educação estão a professora Milene Marczal que assumiu o segundo padrão de Língua Portuguesa e a professora Viviane Rosnowski que também assumiu o segundo padrão na Educação Especial—APAE. Decorrente desta nomeação de novos professores efetivos do Estado, recebemos novos professores de outros municípios que estarão atuando em Cruz Machado neste ano de 2010 com ordem de serviço. Nesta condição permanece como docente nas escolas de Cruz Machado o professor Joáris Leite Schaefer, de Matemática.

Em 23 de março do ano em curso, os colégios do Estado receberam novos funcionários Administrativos. Os três colégios estaduais do nosso município contam com mais seis agentes educacionais II, como é denominado o cargo destes que são responsáveis pelo funcionamento das secretarias, bibliotecas, laboratórios de informática, enfim os setores de apoio educacional das nossas escolas.

Assim, deixam nossos Colégios os funcionários administrativos com contratos temporários, os chamados PSS. A eles nossos agradecimentos pelos anos de dedicação e profissionalismo e amizade no trabalho diário em Colégios do Município de Cruz Machado.

Aquecimento ou Resfriamento Global

Vivemos em uma época na qual há grande discussão sobre aquecimento global. Raras são as pessoas que não escutam algo relacionado ao aumento da temperatura, efeito estufa, desastre natural e parecer do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC).  

O IPCC é um organismo criado pela Organização das Nações Unidas com a participação de aproximadamente 3.000 cientistas de 131 países, e é tido como a principal autoridade científica sobre aquecimento global. Afirma que devido ao aumento da quantidade de gás carbônico, está aumentando a temperatura do planeta e que, entre outros fatores, isso leva às mudanças climáticas e ao degelo nos pólos, causando elevação do nível do mar, inundando grandes áreas costeiras.

No entanto, várias teorias contrárias vem surgindo desde a época de 1970, quando houve um suposto consenso científico sobre o resfriamento global. Essas teorias são contrárias ao que diz o IPCC.  Elas falam de um novo período glacial que está por vir, do efeito de resfriamento provocado pela poluição e pelo desmatamento, e também sobre a mudança climática ser cíclica e não impulsionada pela queima de combustíveis fósseis. 

Em 2007, um Professor de Física muito conceituado da Universidade Federal de Alagoas, Luís Carlos B. Molion, apontou em uma reunião da Agência Nacional de Águas sobre mudanças climáticas, que a superfície terrestre passa atualmente por um período interglacial - entre dois períodos em que fica coberta de gelo.  

O professor lembrou a todos que houve quatro períodos anteriores como esse e as temperaturas eram mais elevadas, com níveis de gás carbônico menores. “Isso é sinal de que o gás carbônico não é responsável pelo aumento de temperatura. Muito pelo contrário: o que se percebe é que há um aumento da temperatura primeiro e, depois, a concentração de gás carbônico vai atrás”. Ele defende ainda que a quantidade de gás carbônico emitida pelo homem é três vezes menor que a de fluxos naturais da fotossíntese em florestas, oceanos e solos.

Os pesquisadores Carlos Nobre e Thelma Krug, ambos membros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do IPCC, ficaram inconformados ao ouvir as opiniões de Molion e disseram que não há como contestar a seriedade das conclusões dos estudos realizados pelo IPCC. 

No início deste ano, especialistas em clima do Instituto de Estudos Espaciais Goddard da NASA (Giss) revelaram que 2008 foi o ano mais frio no planeta do século 21, atingindo a temperatura média global de 14,3 graus Celsius de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (WMO). Cientistas afirmam que isso foi conseqüência do fenômeno La Niña no oceano Pacífico. Mesmo assim a média fica alta em comparação com décadas anteriores, devido aos efeitos das mudanças climáticas.

Uma matéria publicada recentemente na Folha de São Paulo mostrou uma pesquisa conduzida por Thomas Peterson, do Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA, afirmando que o consenso científico de 1970 sobre resfriamento global foi apenas um mito apontado por pessoas descrentes no efeito estufa. Peterson analisou dezenas de artigos científicos validados de 1965 a 1979 e descobriu que apenas sete apoiavam o resfriamento global, enquanto 44 previam aquecimento. Os outros 20 artigos analisados eram de opiniões neutras. “Uma revisão da literatura sugere que, ao contrário, até mesmo naquela época o aquecimento global dominava o pensamento dos cientistas sobre as forças mais importantes que moldavam o clima da Terra em escalas de tempo perceptíveis aos humanos.”

Relatórios científicos, em especial do IPCC mostram que a temperatura média do planeta está aumentando devido ao acúmulo de gases de efeito estufa no ar.

Seja aquecimento, seja resfriamento, de que modo conceituados cientistas chegam a conclusões totalmente diferentes sobre um mesmo assunto? Quem está com a razão? O que vai acontecer com o nosso Planeta? São perguntas para as quais só teremos respostas ao longo do tempo.

Colaboração: Prof. Anderson Ratuchiniak
Disciplina: Fisica

Origens do Dia Internacional da Mulher

Origens do Dia da Mulher


 
História
Colaboradores: Profª Rosângela Bankersen; Profª Cacilda Tack; Funcionário: Paulo Luchoski

 
  • Quando começou a ser comemorado o Dia Internacional da Mulher?
  • Quando começou a luta das mulheres por sua libertação?
  • Qual é a influência do movimento socialista na luta das mulheres?
  • E o 8 de Março, como nasceu? 
  • E, mais importante de tudo. Como continuar a luta pela dignidade, igualdade e participação da mulher na sociedade?
 
 
A história da luta das mulheres e da criação do Dia da Mulher é objeto de muitos livros e artigos. È uma história longa e que vem de longe. Do século passado. Para se ter uma ideia da extensão desta luta vamos voltar ao ano de 1910.
 
Pois é, a decisão de criar o Dia da Mulher foi tomada há quase cem anos. Em agosto de 1910, mulheres reunidas na Conferência das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, decidiram criar o Dia da Mulher.
 
Na ocasião, não ficou decidido qual seria este dia. O mês de março foi escolhido ao acaso. Em 1914, a França escolheu o dia 9 de março para fazer o seu ato e a Alemanha o dia 8. Antes já havia sido celebrada em várias datas, nos EUA; e em 1º de março, na Suécia.
 
E como se chegou ao 8 de março? No dia 23 de fevereiro de 1917 pelo calendário russo, que correspondia ao 8 de março no calendário ocidental, mulheres tecelãs da Rússia começaram uma greve que mudou completamente os rumos da política do país.
 
Em 1921, a Conferência das Mulheres Comunistas, realizada em Moscou, adota o dia 8 de Março como data unificada do Dia Internacional das Operárias. A partir desta data, os socialistas espalham pelo mundo o 8 de março como data das comemorações da luta das mulheres.
 
A história desta greve ficou esquecida durante muito tempo. E uma nova versão do 8 de março começou a circular entre o movimento feminista e o movimento dos trabalhadores. Uma história triste que falava de uma greve, ocorrida no ano de 1857, em Nova Iorque, na qual 129 operárias têxteis haviam morrido queimadas após o patrão ter ateado fogo à fábrica. 
 
Desde a década de 1970, porém, este fato já era questionado por mulheres que estudavam o tema. Teria mesmo ocorrido esta greve com mulheres queimadas? Não havia indícios sobre elas em nenhum jornal ou outro documento da época. Sequer relatos orais. Estas pesquisadoras foram à luta e fuçaram a origem da data.
 
Depois de muito trabalho, muita pesquisa, comprovaram que a origem do 8 de Março é bem outra. É uma história alegre. A história da greve bem sucedida das costureiras de São Petersburgo, na Rússia, em 1917, que obrigou o czar a mudar radicalmente o regime de opressão. A greve foi o estopim da Revolução Russa.
 
 
 
Vamos aos fatos?
 
No Brasil, um dos primeiros textos que contam o nascimento do 8 de Março, sem a historinha das 129 mulheres queimadas vivas, é o artigo 8 de Março: Conquistas e Controvérsias, baseado em farta bibliografia, de 1995, da estudiosa, Eva A. Blay.
 
Em 2001, a SOF publica um texto no qual conta a história da origem do Dia da Mulher: Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida. Nele está escrito que o Dia da Mulher nasceu da decisão das mulheres socialistas, na Conferência de 1910, com a única orientação de ser num dia específico. Na Conferência não houve referência à greve Nova Iorque e às 129 mulheres queimadas. O texto aponta como origem do primeiro 8 de Março da história, a famosa greve das mulheres tecelãs de São Petersburgo, em 1917.
 
Ao final, indica, como referência bibliográfica, o texto-chave sobre o assunto. Um livro de uma pesquisadora canadense intitulado: O dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. 
 
A autora, René Cote, após doze anos de pesquisa prova, através de mil documentos, que a história da origem do 8 de Março é mais bonita do que aquela que ouvimos até hoje.
 
Há vários outros estudos, em vários países, cada um acompanhado de uma vasta bibliografia, que vão no mesmo sentido das pesquisas da Côté. Um destes é um estudo de Liliane Kandel, de 1982, O Mito das Origens: sobre o Dia Internacional da Mulher.
 
Neste texto, a autora mostra como se construiu o mito das 129 queimadas. Como se chegou a inventar a tal greve que nunca aconteceu, naquela fábrica que nunca existiu, com as 129 mulheres queimadas que nunca existiram. Mostra que este mito nasceu, aos poucos, de uma preocupação legítima dos comunistas franceses, nos anos 1950, querendo ampliar o alcance do Dia da Mulher.
 
Nasceu, sem ninguém perceber como, da necessidade de sair da limitação de “Dia das mulheres comunistas” e chegar a um dia geral da luta da mulher, seja ela socialista, libertária, comunista, cristã, ou simplesmente mulher em busca de sua identidade e libertação do peso de séculos de opressão.
 
 
 
A origem do mito da greve de 1857
 
 
 
A primeira menção a essa greve, sem nenhum dos detalhes que serão acrescentados posteriormente, aparece no jornal do Partido Comunista Francês, na véspera do 8 de Março de 1955. Mas onde se dá a fixação da tal greve de 1857 é numa publicação da Federação Internacional Democrática das Mulheres, de 1966, na então Alemanha Oriental.
 
O artigo fala rapidamente, em três linhas, de um incêndio que teria ocorrido em 8 de março de 1857 e matado 129 tecelãs. Continua dizendo que, em 1910, durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista, a dirigente Clara Zetkin, em lembrança à data da greve das tecelãs americanas, teria proposto o 8 de Março como data do Dia da Mulher. É aqui, neste artigo que começou a confusão toda.
 
Esta versão teve origem da mistura com outros fatos ocorridos na cidade de Nova Iorque, mas em outra época. O primeiro foi uma longa greve real, de costureiras, que durou de 22 de novembro de 1909 a 15 de fevereiro de 1910.
 
O outro fato foi um incêndio ocorrido numa fábrica têxtil, em 29 de março de 1911 que causou a morte por falta de segurança de 146 pessoas, na maioria mulheres.
 
Essa fábrica pegando fogo, com dezenas de operárias se jogando em chamas, do oitavo e nono andar, nos dá a pista do nascimento do mito daquela greve de 1857, na qual teriam morrido 129 operárias num incêndio provocado propositadamente pelos patrões.
 
É assim, pela combinação de casualidades, sem plano diabólico pré-estabelecido, que nasce a maioria dos mitos. Assim nasceu o das 129 queimadas vivas.
 
A canadense Renée Côté pesquisou, durante doze anos, em todos os arquivos da Europa, EUA e Canadá e não encontrou nenhuma traça da greve de 1857. Nem nos jornais da grande imprensa da época, nem em qualquer outra fonte de memórias das lutas operárias.
 
Ela afirma e reafirma que essa greve nunca existiu. É um mito criado por causa da confusão com a greve de 1910; com o incêndio de 1911, nos EUA; e com a greve das costureiras de São Petersburgo, na Rússia, em 1917.
 
O mito estava fixado, firmado e consolidado. Agora era só repeti-lo. 
 
Para saber mais consulte www.piratininga.org.br
 
 
 
O feminismo dos anos 1960 retoma o Dia da Mulher
 
 
 
Na década de 60, o mundo vivia uma grande convulsão político-ideológica. No Ocidente, os estudantes passaram dos livros de Marcuse a Alexandra Kollontai e Wilhem Reich com sua Revolução Sexual e A Função do Orgasmo. As mulheres americanas se manifestavam contra a Guerra do Vietnã e falavam em libertação das mulheres. Na América Latina, mulheres com a metralhadora nas costas lutavam contra as ditaduras que oprimiam todo o continente. No mundo inteiro nasce o movimento feminista, diversificado, confuso mas muito ativo.
 
Os estudantes erguiam barricadas em Paris, tomavam as ruas em Praga, Berkley e Rio de Janeiro e falavam de revolução e de amor: Revolução social e sexual. Falava-se em socialismo em libertação das últimas colônias da opressão dos paises colonialistas da Europa, e falava-se em libertação das mulheres.
 
As feministas nas suas manifestações falavam de “mística feminina”, atacavam as várias manifestações de machismo. As mulheres estavam cansadas de serem tratadas como “brinquedo do homem”, como “ objeto de cama e mesa”. 
 
Nesse caldeirão cultural mundial, em Chicago, em 1968; e em Berkley, em 1969, se retoma, através de boletins e jornais feministas, a idéia do Dia Internacional da Mulher.
 
 
 
Mulheres que mudaram a História:
 
Olympe de Gouges (França -1748-1793)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcos das Conquistas das Mulheres na História
 
1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
 
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
 
1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
 
1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
 
1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
 
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
 
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
 
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
 
1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
 
1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
 
1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
Margarida Alves (Brasil-1983)
Benedita da Silva (Brasil 1998)
Chiquinha Gonzaga (Brasil -1885)
Patrícia Galvão-Pagú (Brasil -1925)
Alzira Rufino (1949)
Bertha Lutz (Brasil -1917)
Anita Gribaldi (Brasil -1821-1849)
Nísia Floresta (1809-1885)
Por Vito Giannotti

Intertextualidade

Intertextualidade

Língua Portuguesa
Profª Karla Daiane Afonso

Trabalho realizado em sala de aula com os alunos da 5ª D e apresentado pela aluna Luciane Suelen Chacharoski. O trabalho é sobre: Intertextualidade, com o poema de Elias José: “As palavras e os cinco sentidos”.




Palavras e sentidos

Ah, as palavras auditivas:
fala, música, sinal,
grilo, bagunça, choro...

Ah, as palavras visuais:
natureza, nuvem, céu,
lua, sol, estrelas...

Ah, as palavras olfativas:
lixo, comida, fumaça,
gás, perfume, cheiro de mãe...

Ah, as palavras gustativas:
bala, picolé, bolacha,
fruta, chocolate, torta...

Ah, as palavras táteis:
calor, dedos, chutar,
pegar, tocar, beijar..

Alunos debatem a realização das Olimpíadas no Brasil

Alunos debatem a realização das Olimpíadas no Brasil


Língua Portuguesa
Profª Milene Marczal

Como atividade da disciplina de Língua Portuguesa a turma da Terceira Série A, promoveu um debate sobre o tema, os alunos pesquisaram e discutiram a realização deste evento no Brasil, a partir deste debate, os alunos produzirão um artigo de opinião, defendendo o seu ponto de vista, os três melhores representarão a turma no Concurso Literário—Verso, Conto e Opinião promovido pelo Colégio.

No dia 12/04/10, a turma da terceira série de Formação de Docentes, debateu o Tema 2016 - Olimpíadas no Brasil. Vale a pena. Os alunos prepararam-se muito bem e o nível foi altíssimo.

Estão todos de parabéns!

Citações

Ser um mestre inesquecível é,
formar seres humanos que farão a diferença no mundo”.
(A.D)

Cognatos

Cognatos


Língua Inglesa
Profª Angela Bresolim


Cognatos são palavras que tem, uma origem comum. Frequentemente, o termo é utilizado para destacar pares de palavras de duas línguas que tem origem comum, e grafias idênticas ou semelhantes, mas que evoluíram de forma diferente, total ou parcialmente, quanto ao significado.

Falsos cognatos são palavras de grafias semelhantes mas que tem origem distintas. O conceito falso cognato tem sido difundido erroneamente no Brasil como palavras semelhantes em duas línguas, mas de sentidos diversos.

Essa definição é errada porque duas palavras semelhantes de sentidos diversos podem ser cognatos legítimos, por terem a mesma origem, mesmo que tenham significados distintos. Assim, é preferível utilizar os conceitos de heterossemânticos ("com significados distintos"), falsos amigos ou falsos conhecidos para esse propósito.

O conceito de falsos amigos foi estabelecido em 1928 pelos linguistas franceses Maxime Koessler e Jules Derocquigny no livro Les Faux-Amis ou Les trahisons du vocabulaire anglais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cognato



Esse conteúdo foi realizado com a 3ª série “A” com produções de situações teatro, seguem algumas situações, mas no geral a sala está de parabéns pela participação e pela criatividade.

_Vamos dar uma volta de cart?
_ Deixe eu por o capacete.
_Você não entendeu, não precisa de capacete a gente vai de carroça.

_ Aí caí agora pull me, iiiiii vocês vão pular em mim? Era para me puxar!!!!

_ Ô cara aê muito exquisite!
_ Quem é esquisito aqui?
_Ei você não entendeu exquisite é um cara refinado!

_ Queremos um delicioso lunch!
_ Pode ser um cheese burger?
_Isso não é almoço né!


_ Push me para eu pegar o boné que está lá em cima! Epaaaa mas vocês estão me puxando e não me empurrando!!!


_ Pull aí na sua frente. Eiiiiiiii não vai pular do carro!!!!!

 
_Assist me por favor!
_ Já liguei a TV e to assistindo!
_ Já que você não entende então ajude-me!

Estrangeirismo

ESTRANGEIRISMOS


Língua Inglesa
Profª Angela Bresolim

Segundo Faraco e Moura (2000), estrangeirismo é o emprego de palavras ou expressões estrangeiras ainda não adaptados ao idioma nacional.

Foi realizado com os alunos do 3º ano de Formação de Docentes o estudo dos estrangeirismos e a sua variedade encontrada nos diversos gêneros textuais e, ao final do estudo foi desenvolvido produção de paródia.

Os alunos Ignéia e Regian realizaram paródias com cantigas de roda, vejam como ficou bom!

Parabéns 3º ano pelo ótimo desempenho.

INTERNET INTERNETINHA

Internet, internetinha vamos todos blogar;
Vamos mandar e-mail, e-mail vamos mandar;
O link que tú mandaste era
vírus e apagou;
A web cam que tu me deste era
do Paraguai e “faio”.
(*Já descobriram de que cantiga se trata?)

Por que a Páscoa não tem uma data fixa?

Por que a Páscoa não tem uma data fixa?



ENSINO RELIGIOSO
PROFESSORAS - Maria Elza e Adelina


O simbolismo está presente no cotidiano das pessoas em todo o mundo.

No Ensino Religioso escolar o simbolismo está presente nos conteúdos em todas as aulas.

No momento, as comemorações referente a Páscoa são um exemplo de simbologia presente no cotidiano das pessoas.

Do hebraico, Páscoa significa passagem da escravidão para a liberdade.

Comemora -se “a passagem de Cristo deste mundo para o pai”- “da morte para a vida”- “das trevas para a luz”.

Contudo, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vindo logo após a Quaresma e culminando com a Vigília Pascal.

Assim, a Páscoa cristã é comemorada (Segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, outono), a data decorre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

A Páscoa é uma data muito especial para as religiões Católica e Judaica, as vezes as duas datas coincidem e o fato é noticiado em todo o mundo, com isso percebemos como as duas religiões se aproximam em determinados costumes.

Citação

“A Educação não muda a realidade,
muda as pessoas.
E as pessoas é que mudam a realidade”.
(Eduardo Galeano)

As três peneiras

As três peneiras


“Sócrates”
470 a.C - 399 a.C, Filósofo grego.



Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. 


Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras? Indagou o rapaz.

- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:

- Se passou pelas três peneiras, conte!!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.

Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma “fofoca” a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.



Colaboração: Prof. Lisandro Walczak
Disciplina: Filosofia

Cântico Negro

Cântico Negro

José Régio

Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...


Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!



“José Régio”
1901/1969 - escritor português


Colaboração: Prof. Lisandro Walczak
Disciplina: Filosofia

“Eu quero ver o mundo do cume alto de uma montanha”


“Eu quero ver o mundo do cume alto de uma montanha”
Raul dos Santos Seixas

Eu sou um pacifista, trabalho pela paz e para um mundo melhor.
Trabalho contra os caretas do mundo, contra o torpor, a imprecação, contra a arapuca que nos foi armada e durante séculos vivemos conformados, presos nela comendo o alpiste que nos dão.
E o pior é que os que prepararam a arapuca também caíram nela, comem do mesmo alpiste e não sabem disso.
Trabalho para sair da arapuca com todos os que estão querendo ser pássaros livres outra vez. Os que estão cegos ficarão soterrados dentro dela quando ela desabar.
Sou um pacifista, a mando de forças exteriores.
Pensando que estão por cima, os imbecis vivem dentro do mesmo esquema: a neurose, a preocupação criminosa e doentia de manter-nos a todos dentro da armadilha.
Mas é preciso sair dela de qualquer maneira, é a única salvação ou seremos eternos pássaros tristes, presos numa arapuca com alpiste racionado. Eu quero ver o mundo do cume alto de uma montanha!!!

Colaboração: Prof. Lisandro Walczak
Disciplina: Filosofia

segunda-feira, 17 de maio de 2010

8 MOTIVOS PARA APOSTAR NOS LIVROS

8 MOTIVOS PARA APOSTAR NOS LIVROS

Quem lê sempre se dá bem na vida. Confira os benefícios da leitura!
Fonte: Editora Abril

1- Aumenta a bagagem:
Quando o assunto é conhecimento, menos não é mais. Quem sabe sabe.

2- Faz a gente viajar:
Ler solta a imaginação e estimula a criatividade. Gente criativa tem boas ideias e ...

3- Turbina a cachola
... quem tem boas ideias cresce, aparece e vai longe na vida.

4- Aumenta o vocabulário
Conhecer novas palavras abre a cabeça. Em cabeça aberta cabe o mundo e muito mais.

5- Provoca
Livros fazem vibrar, torcer, gargalhar, emocionar e até fazer chorar; Mas disfarça!

6- Sacode sua vida
Ler sempre tira a gente da mesmice. Quem fica parado é poste, Zé Mané!

7- Deixa você mais ligado
Livros ajudam a entender o mundo e deixam você mais esperto

8- Facilita a escrita
Leia bastante, que escrever será moleza desde redações até SMS's de paquera .


Mobilização dos professores no dia 16 de março de 2010

No dia 16 de março de 2010, professores e professoras do Paraná e do Brasil reuniram-se em suas respectivas capitais de Estado para reivindicar questões de referentes ao piso nacional de professores.

Quanto aos professores professoras, funcionários e funcionárias do Paraná, buscaram outras reivindicações, como a equiparação salarial dos professores professoras de 25,97% de diferença em relação a concursos públicos de mesma escolaridade.

Alguns professores e professoras de Cruz Machado representaram nosso município em Curitiba, mostrando que somente na coletividade e que conseguimos avançar em nossos objetivos.


Por: Prof. Anilton César Michels


PRÁTICA PEDAGÓGICA REPETITIVA E REFLEXIVA


PRÁTICA PEDAGÓGICA REPETITIVA E REFLEXIVA


Por: Profª Pedagoga Cleoci Seledes


“ [...] A prática pedagógica reflexiva é caracterizada pelo trabalho coletivo entre pessoas curiosas, inquieta e insatisfeitas com os resultados do próprio trabalho [...]”


Para que isso aconteça é necessário compreender a prática pedagógica, e se conscientizar de que essa significa ação concreta, efetiva, procurando resolver questões imediatas. Sabe-se, no entanto, teoria e prática são indissociáveis, ou seja, não há como separá-las. E ainda, como atividade humana, a prática pedagógica se constitui em atividade prática ou guiada por intenções conscientes,deste modo, pode se ter uma atividade prática repetitiva ou reflexiva.

No que diz respeito à prática pedagógica repetitiva há um rompimento entre teoria e prática ocorrendo, portanto dificuldades para introduzir o novo, tornando a prática do professor vaga e desinteressante, com as atividades docentes sem reflexões, levando assim o profissional da educação a alienar-se do seu trabalho bem como de seus colegas de profissão, podendo até mesmo não se reconhecer naquilo que faz. Mesmo havendo consciência por parte do profissional da profissão em relação à sua prática, esta poderá desaparecer devido ao caráter mecânico e burocrático daquela prática.

Já a prática reflexiva é envolvida por um processo de conscientização que se desenvolve a partir do momento em que as pessoas em seus grupos discutem e passam a enfrentar seus problemas comuns. Sendo assim,: Alonso(1999, p. 23) “[...]prática pedagógica reflexiva tem como pontos de partida e chegada a prática social.” Com base nisso, a autora afirma que não há como separar teoria e prática e, que a prática pedagógica tem como principal preocupação produzir mudanças qualitativas. Mas apara que isso aconteça é necessário estar provida de conhecimentos críticos e aprofundados da realidade. A prática para Alonso (1999, p.23) “caracteriza-se como fonte de conhecimentos e de novos conhecimentos.” Sabe-se que a estrutura tanto da escola, quanto do ensino encontra-se de modo fragmentado, setorizado e centralizado, dificultando assim, a união entre as pessoas para discutirem e enfrentarem em conjunto seus problemas comuns.

A autora que acredita que somente ações coletivas e planejadas é que poderão surtir transformações significativas, tanto nas relações sociais de poder, no sistema de ensino e na escola, a qual tem como função transmitir o conhecimento socialmente construído, elaborado e sistematizado à todas as pessoas. Sabe-se ainda que o professor está muito limitado ao modelo de sua formação, são poucos, porém, os que percebem que a maioria dos problemas que surgem no cotidiano de sala de aula, bem como na escola como um todo, estão relacionados à ação docente diante da sua postura frente ao conhecimento.

Nesse sentido, Alonso (1999) acrescente que não há como atribuir somente a fatores externos as dificuldades encontradas em trabalhos com alunos como:

a) desinteresse;
b) indisciplina;
c) falta de estudo;
d) problemas familiares;
e) repetência;
f) problemas sócio-econômicos.

Enfatiza a autora, que é necessário fazer algo que possa ajudar a sanar tais situações que deixam mais difícil o trabalho da escola.

Acredita-se que a formação do profissional da educação precisa ser repensada, havendo, porém necessidade de construção de uma competência pedagógica de aperfeiçoamento de recursos humanos, bem como de capacitação em serviço.

Nos complementa Alonso(1999, p 28), “[...] uma nova competência pedagógica se origina na própria prática, no debruçar-se sobre ela, no movimento dialético ação-reflexão- ação.” Busca-se dessa forma a construção de uma prática pedagógica reflexiva, crítica e criativa. Sendo necessário, para tal, haver uma ação coletiva que possa permitir discussão do conhecimento, bem como troca de experiência permitindo o confronto que dará o amadurecimento das perspectivas, para então consolidar competências para os profissionais da educação e para a escola.

Entende-se assim, que a prática pedagógica reflexiva é caracterizada pelo trabalho coletivo entre pessoas curiosas, inquieta e insatisfeitas com os resultados do próprio trabalho e que acima de tudo vê no grupo uma forma de explorar e enriquecer sua própria individualidade.

Nos complementa Alarcão (1996) que a grande quantidade de informações armazenadas não oferece a garantia para formular bons juízos, uma vez que há três caraterísticas importantes ao ato de julgar, sendo estes: a dúvida, o discernimento dos fatos e a decisão final ou conclusão.

As mudanças na prática educativa são que levariam a melhoria da qualidade do ensino e tais mudanças passam pela formação reflexiva dos profissionais da educação, uma vez que estes, como práticos-reflexivos, serão pessoas fundamentais para o processo educativo no qual estão inseridos. E no modelo de formação de profissionais da educação como elementos reflexivos, a prática ganha espaço se tornando peça fundamental de todo o currículo, assumindo-se assim, como lugar de aprendizagem e de construção do pensamento prático do professor.

As estratégias de formação de professores segundo Candau (1997), não devem ter como objetivos somente competências técnicas, mas auto-conhecimento, assim como a autonomia e o compromisso político do profissional da educação, estes são considerados aspectos fundamentais da formação profissional do educador.



REFERÊNCIAS

ALARCÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora,1996.,
ALONSO, Myrtes. (Org). O trabalho docente: Teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 1999.
CANDAU, Vera M. Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997.