quarta-feira, 30 de março de 2011

Campanha de Arrecadação de Agasalhos 2011



 Com o inverno chegando, e a vontade de conquistar muitos pontos para a Ginba, é hora de se organizar e participar da Campanha de Arrecadação de Agasalhos 2011. A renda do bazar será para custear as despesas da viagem de final de ano das turmas vencedoras da Ginba:


Peças
Pontuação
Calças
20 pontos
Blusas (de lã)
20 pontos
Jaquetas
20 pontos
Par de calçados
30 pontos
Calças e blusas (moleton)
15 pontos
Camisetas, calções
10 pontos
Meias e luvas (pares)
05 pontos
Cobertores
50 pontos
Roupas infantis
10 pontos (todas)

As arrecadações deverão ser entregues SOMENTE nos dias estabelecidos:
Manhã

Data
Turmas
11/04/2011
5ª A, 5ª B, 5ª C, 1ª A e 1ª B
12/04/2011
6ª A, 6ª B, 1ª C e 1ª D
13/04/2011
7ª A, 7ª B, 2ª A, 2ª B
14/04/2011
8ª A, 8ª B, 2ª C, 3ª A e 3ª B


Tarde

Data
Turmas
11/04/2011
5ª D, 5ª E e 5ª F
12/04/2011
5ª G, 5ª H, 5ª I e 6ª C
13/04/2011
6ª D, 6ª E, 6ª F e 6ª G
14/04/2011
7ª C, 7ª D, 7ª E e 7ª F
15/04/2011
8ª C, 8ª D, 8ª E e 8ª F


Noite

Data
Turmas
11/04/2011
1ª E, 1ª A Form. Doc., EJA Fundamental
12/04/2011
2ª D, 2ª A Form. Doc., EJA Médio
13/04/2011
3ª C, 3ª A Form. Doc., 4ª A Form. Doc.


As entregas deverão ser feitas no Laboratório de Ciências, às alunas do magistério. 
As turmas do noturno deverão entregar na sala da Equipe Pedagógica, para a pedagoga. 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Livro que te quero livre é tema de seminário no quarto ano

A literatura infantil, com ar acadêmico
O Estado de São Paulo / Jornal da Tarde, 03/04/1987
Tatiana Belinky
A inclusão de Literatura lnfantil/Juvenil no currículo de diversas faculdades de letras produziu teses de mestrado e até de doutorado, sem falar nos cursos avulsos, congressos, encontros, seminários, debates e outros eventos, que por sua vez resultaram em boa quantidade de livros: teses publicadas, estudos, ensaios, reflexões – superficiais ou eruditos, “acadêmicos” ou “populares”, uns mais “arejados”, outros mais “ideologizados”, uns bons, outros nem tanto – diversos dos quais já comentados nesta coluna, que hoje traz mais três: Livro que te Quero Livre (título muito adequado), de Sueli Cagneti e Werner Zotz, Ed. Nórdica. Não se trata, como pode parecer, de um texto “a quatro mãos”, mas sim de dois textos independentes num mesmo volume, que vai bem recomendado: acaba de ganhar o Prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) para 1986, da categoria “Estudo sobre Literatura Infantil”.
A primeira parte do livro é uma “entrevista” com Werner Zotz, “montada” a partir de entrevistas e conversas, gravadas e publicadas, do consagrado autor, entre muitos outros, do premiadíssimo e popularíssimo Apenas um Curumim. Ninguém mais brasileiro que este catarinense de nome alemão – para quem “é mais fácil viver no exílio que abdicar da nossa língua” – professor, jornalista, publicitário, mas principalmente, há mais de vinte anos, escritor que se preocupa com a criança, o jovem, a arte, e o estar-no-inundo dentro da ética, da poesia e da beleza. No texto, sintomaticamente intitulado “A Revolução pelo Prazer”, Werner Zotz faz ouvir a sua voz de humanista, autor que curte e compreende a criança e o jovem, com a sabedoria do homem maduro – crítico e sensível, moderno e aberto, “revolucionário” e sensato: um artista e um educador, que o leitor descobrirá por si mesmo, ao tomar conhecimento, de modo fácil e agradável, das posições e opiniões deste escritor que nunca perdeu a juventude interior.
A segunda parte do livro, da também catarinense professora de língua e literatura Sueli de Souza Cagneti, sob o título de O Livro na Escola: Liberdade para Voar e Crescer, “transmite aqui todos os bons exemplos, aperfeiçoados pela prática, de como levar às crianças o discurso literário, expurgado de empatias negativas, acrescido de enfoques atraentes e válidos... que aproximam, em vez de repelirem, o leitor curioso e interessado que existe em todas as crianças”. Um texto informativo e eminentemente prático, relatando experiências, sugerindo atividades etc... de interesse para professores, estudantes, pais e mães – e até das próprias crianças, que podem aproveitar as “sugestões bibliográficas” (com faixa etária e tudo) no final do livro, que – como aliás também o de Nelly Novaes Coelho – traz também uma boa bibliografia comentada e um glossário.
O Conto de Fadas, de Nelly Novaes Coelho, Ed. Ática, Série Princípios. Nelly Novaes Coelho, cujo currículo não caberia nesta coluna, dispensa apresentações. Basta lembrar que ela é professora-titular de Literatura Portuguesa e de Literatura Infantil/Juvenil da USP e autora de muitos livros e inúmeras outras publicações, entre as quais o importantíssimo Literatura Infantil – História – Teoria – Análise e o monumental Dicionário Crítico da Literatura Infantil/Juvenil Brasileira – obras indispensáveis para professores, escritores e o interessados. O Conto de Fadas é desses pequenos livros, “maiores por dentro que por fora” – “uma viagem maravilhosa pelos caminhos labirínticos do Real e do Imaginário”, bem conhecidos da autora, que generosamente reparte seu saber com o leitor de maneira fácil e agradável (e até com um levíssimo toque “feminista” na medida que focaliza a maneira como a mulher é vista nas diversas épocas e etapas do maravilhoso).
Literatura Infantil – Voz de Criança, das professoras e ensaístas Maria José Palo e Maria Rosa D. Oliveira, Ed. Ática, da mesma Série Princípios, é “uma reflexão ampla sobre o tema”, num “estudo que não se restringe a uma crítica da visão tradicional...”. E que assume a defesa da criança como ser oprimido, com bastante erudição e muitos exemplos e ilustrações.






































Um livro, uma proposta de educação - A Notícia, 15/02/1987----- Francisco Cardoso
O escritor catarinense Werner Zotz, autor de mais de uma dezena de livros destinados ao público infanto-juvenil, está lançando, juntamente com a professora Sueli de Souza Cagneti, pela editora Nórdica, “Livro que te quero Livre”, um trabalho destinado a desenvolver o ensino da Literatura nas escolas de todo o país. O objetivo é despertar e apurar nos mais jovens o gosto pela leitura.
“Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”. A máxima, bastante conhecida, serve para ilustrar a importância que certas folhas, impressas e reunidas, têm para a humanidade. Mas as pessoas em geral lêem pouco ou têm maus hábitos de leitura, principalmente devido à formação escolar.
“Livro Que Te Quero Livre”, de Sueli, professora de Língua e Literatura para 1º e 2º graus, e Werner, um dos mais importantes escritores da literatura infanto-juvenil brasileira, é uma obra dirigida a educadores, que visa aprimorar o gosto pela leitura nos estudantes. A primeira parte do livro, intitulada “A Revolução Pelo Prazer” examina o aspecto teórico desta nova postura no ensino, através de entrevistas concedidas por Werner ao “Jornal do Brasil”, A NOTÍCIA – e às revistas “Perspectiva” e “Idéias em Debate”. Os assuntos fundamentais foram agrupados, de acordo com sua dificuldade, na forma de perguntas-e-respostas, em capítulos como: “Maioridade da Literatura Infanto-Juvenil; Leitura: Filosofia de Educação e de Vida; O Futuro nas Mãos de Professores e Livreiros; O Livro na Escola: Cadê a Liberdade e o Prazer?; Profissão: Escritor; Criação: Crescimento e Descobertas”.
A segunda parte: “O Livro na Escola: Liberdade para Voar e Crescer”, reúne sugestões que visam o aspecto prático desses conhecimentos, em itens sugestivos como: “Apenas para Esclarecer; Mas – A Literatura na Escola Existe? E Agora, José, Por Onde Começar?; Leitura X Estudo da Língua; A Literatura e Sua Exploração em Sala de Aula; O Papel do Professor; No Desfrutar de Textos em Sala, Tentativas Que Deram Certo e Apenas Para Concluir”.
A idéia do livro surgiu também dos cursos ministrados por Sueli, nos quais difundia seu aprendizado com Fanny Abramovich e Regina Zilberman, além das próximas experiências. A iniciativa obteve excelente aceitação junto aos educandos, sendo repetida em diversas cidades, inclusive de outros estados, e ela decidiu reunir e publicar seu método: A certa altura do livro ela indaga: “Somente depois de muita experiência vivida e sofrida é que, às vezes, de repente se descobre o óbvio: – Como querer o livro livre sem soltar o leitor?” O trabalho se desenvolve em cima desta proposta.
Werner – autor, desde 67, de obras como “Barco Branco em Mar Azul”, “Apenas um Curumim”, “Não-Me-Toque em Pé de Guerra”, “Mamãe é Mulher do Pai”, “Rio Liberdade”, “Garnisé Gabola Acabou Gabiru”, “Turuna” e “Ciranda de Barquinhos”; entre outros – acredita, por exemplo, que pe completamente dispensável o uso da tradicional ficha de leitura. Diz que é preciso arquiva-la e esquecer completamente os conceitos que ela envolve. “Por que não extrair do livro prazer, descobertas, lições de vida, usá-lo – isso sim – para desenvolver a capacidade de pensar e crescer? Este é o caminho... É preciso ‘trabalhar’ o livro em sala de aula”, pergunta.
“A literatura infantil produzida no Brasil é uma das melhores do mundo e uma escritora nacional já ganhou o Prêmio Nobel de Literatura Infantil”. (Zotz)
Sugere que sejam improvisadas atividades gostosas e lúdicas como debates, leitura comparativa de jornais, trabalhos em grupos, dramatizações, visitas a museus e bibliotecas, conversas com o autor do livro, etc... “Mas não com o objetivo de dar nota ao aluno como resultado da leitura. Porque o importante não é o resultado, é o processo”, destaca.
“Infelizmente, escola é sinônimo de chatice – avalia Zotz. – O aluno tem pavor de lição, de prova, de cobrança. E normalmente tem razão”. Propondo que seja o aluno quem escolhe os livros ou que, no máximo seja feita uma lista, ele considera fundamental que eles tenham liberdade de divergir. Com relação à avaliação diz que o educador tem inúmeros recursos para perceber o rendimento dos alunos.
Segundo Zotz, há um movimento no Brasil inteiro que busca uma nova postura no ensino de nossa língua, procurando transmitir aos professores novas práticas para a utilização do livro em sala de aula. Joinville desponta como um dos lugares onde este processo mais evoluiu. “Houve uma conjunção de diversos fatores”; comenta, acrescentando que hoje essas técnicas só vêm sendo utilizadas em grande parte dos estabelecimentos de ensino de nossa cidade.
Devido a seu interesse pelo assunto e, principalmente, à sua experiência nesta área, eles freqüentemente recebem convites para palestras, cursos e debates sobre didática e utilização do livro em sala de aula. Isso leva Zotz a afirmar que “Joinville importou a parte técnica e, hoje em dia, exporta a parte prática”.
“Nosso objetivo é despertar consciências críticas”, esclarece Werner. “Segundo orientação do MEC, os alunos de Comunicação e Expressão são obrigados a ler. Ou isso é simplesmente ignorado, ou são dadas leituras inadequadas – como por exemplo os clássicos – às crianças. Se não dermos leituras elas podem não se desenvolver como pessoas críticas. E com leituras inadequadas correndo o risco de matar o futuro leitor”, previne.
Por este motivo, ele aponta a importância dessa contribuição no sentido de revolucionar o hábito da leitura, uma vez que só existem quatro ou cinco trabalhos semelhantes no Brasil, quase todos em linguagem “acadêmica” – praticamente inacessível à maioria dos profissionais da educação: Devido também a essa carência, os autores acreditam que a melhor forma de atingir seu objetivo seria a de uma obra em linguagem acessível dirigida aos educadores, pois o papel fundamental é o do professor, segundo eles.
Werner diz que seu trabalho só se justifica na medida em que existem livros como os que estão na relação ver Box com sugestões e que a literatura infanto-juvenil produzida no Brasil é uma das melhores do mundo. Conta que, assim como existe um Prêmio Nobel para a literatura adulta, existe também um Nobel infantil que, inclusive, já foi ganho por uma brasileira: Lygia Bojunga Nunes.
“As vezes, a gente entra numa escola e, ou ela não tem biblioteca, ou tem uma biblioteca que não atende as necessidades, está defasada.” (Zotz)
Ele mesmo é autor bastante premiado. Em 85, recebeu o prêmio Mirlos Blancos, na Feira de Bolonha (Itália) com “Rio Liberdade”, o prêmio, patrocinado pela Biblioteca Internacional da Juventude, de Munique, é concedido anualmente ao melhor livro de literatura infanto-juvenil no mundo. Obteve ainda dois “Selo Altamente Recomendável Para Jovens”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e os prêmios “Monteiro Lobato”, “Fernando Chinaglia” e “Brasília de Literatura”.
Outro detalhe interessante é que seu livro “Apenas um Curumim” é adotado no curso de Gerontologia da Universidade de Paris (NUM) o que se deve curso que trata do estudo da velhice ao fato de que um dos personagens é velho.
“Ser premiado no exterior”, conta Zotz, “realmente faz com que as pessoas prestem mais atenção ao seu nome, mas em nível de comercialização, a coisa é diferente. O mercado editorial é outro. Existem muitos brasileiros que obtiveram prêmios lá fora. Isso aumenta o prestígio, o conceito. Porém pouquíssimos são publicados. Mas seus livros vendem bem no Brasil, “Apenas um Curumim” atingiu mais de 500 mil exemplares e todas as suas obras somadas devem atingir cerca de um milhão de números vendidos.
Werner acha que o ensino está mudando. “Não em função do MEC ou coisa assim. É em função desse trabalho. Não posso colocar em percentuais, mas está mudando”, assegura. Também em termos de Brasil, ele acredita que se está ocupando os espaços. “A saída é só essa”, aponta.
Ainda existem diversos problemas a serem sanados. “Às vezes a gente entra numa escola e, ou ela não tem biblioteca, ou tem biblioteca defasada”, observa Zotz. Segundo ele, existem métodos para se aparelhar uma biblioteca sem muito custa para o Estado. Basta dar atenção e pelo menos quatro itens básicos.
“A finalidade não é fazer as tarefas pára mostrar e tirar nota. O importante é que as crianças façam alguma coisa e vivenciem com os colegas”. (Sueli)
O primeiro deles seria a reciclagem de professores para despertar novas mentalidades. A seguir, todas as escolas de pelo menos “meia-dúzia” de livros básicos. Nesse caso, ele sugere a utilização da “lei Sarney”. Além disso, seria necessário formar mais bibliotecários. Quanto ao último item, trata-se de uma advertência: proibir o Estado de publicar, incentivando-o às co-edições com editoras dos grandes centros.
Com o regime de co-edições, os editores garantiriam a circulação das obras em todo território nacional – o que não acontece com os publicados pelo Estado, que têm um círculo bastante restrito de divulgação – e ainda tornaria os autores catarinenses acessíveis à crítica especializada no país. Essa postura, que prevê uma participação de cerca de 25% do Estado na co-edição, e não de 50%. Serviria também para estimular os editores à comercialização e também à adoção de um critério mais apurado de seleção dos autores.
Dessa maneira, evita-se uma política de publicação de certos escritores “apadrinhamento” e pode-se facilitar o fornecimento de livros às bibliotecas de escolas com menos recursos, “o que permitiria ao governo gastar menos o seu dinheiro”, conclui Zotz.
“Ser bom aluno não é ser aquele que está sempre quietinho, bonitinho, preenchendo o caderno. Uma coisa que não fazemos neste tipo de trabalho.” (Sueli)
“O grande problema da escola é que muita coisa boa na vida que a gente deixou de fazer porque na escola aprendeu aquilo como uma coisa chata”, analisa Sueli. Segundo ela, a escola trata a criança como uma gavetinha onde vão se guardando os conhecimentos, sem uma utilidade prática. Com este livro, ela pretende que as pessoas percebam que educação não é isso que se vê por aí, advertindo que é necessário desfrutar a consciência crítica na criança e trabalhar sua criatividade, para que ela se torne um ser completo, íntegro, no futuro.
“A escola trata a criança como se ela fosse uma ‘gave tinha’ para guardar conheci mentos, sem uma utilidade prática. Educação não é isso que se vê por aí.” (Sueli)
Em sala de aula, com leitura de livros, ela utilizava um método: fazia a divisão de turmas em grupos (que os alunos escolhiam, ou eram selecionados ao acaso em sorteios, de acordo com a cor do sapato, aleatoriamente, na chamada, ou pela preferência por um assunto) depois de reunidos em grupos, eles tinham um tempo – que era negociado – para fazer o trabalho, podendo utilizar a sala de aula, de recreação, pátio; corredor ou biblioteca, segundo lhes conviesse. Quando estava pronto, acertavam uma data para a apresentação dos resultados e as equipes mesmo se avaliavam. Ela conta que muitas pessoas achavam discutíveis os resultados alcançados mas, como assegura: “O importante nesse tipo de trabalho não é o resultado, mas o processo vivenciado pela criança enquanto está preparando o trabalho”. Ela lembra que quando a tarefa está concluída ela já não é tão importante devido ao envolvimento do processo como foi feita.

“Por que não extrair do livro, prazer, descobertas, lições de vida, usá-lo – isto sim – para desenvolver a capacidade de pensar e crescer?” (Zotz)
Se alguns alunos não leram o livro, fazem trabalho dizendo porque não quiseram ou então desenvolvem alguma outra atividade que não prejudique os demais. As crianças não devem ser obrigadas a ler determinada obra porque “a literatura, como arte, tem que ser, acima de tudo, um prazer” e que qualquer coisa que lembre obrigação, dever, pode destruir um interesse fundamental para a criança, no momento em que começa a desenvolvê-lo”, adverte.
Outra atividade que deu bastante resultado – revela Sueli – e que, nesse caso, refere-se ao prazer de escrever, são as cartas que os alunos enviam aos autores dos livros que gostaram. “É uma das coisas que elas mais apreciam. Principalmente depois, quando vem a resposta”, relata.
Também existem diversos problemas em sala de aula, mesmo quando a intenção é de que ela seja uma coisa mais viva e dinâmica. Um deles é que a professora nem sempre pode pedir muitos livros para os alunos. Além disso a falta de espaço e o excesso de alunos nas turmas (35 a 40) prejudica muito o trabalho. As atividades também são prejudicadas por um conceito geral de que bom aluno é o que está “sentadinho bonitinho” e preenchendo o caderno. “Uma coisa que nesse tipo de trabalho a gente não faz”, orienta.
“Se não dermos leituras, as crianças podem não se desenvolver como pessoas críticas. Com leituras inadequadas, corremos o risco de matar o futuro leitor.” (Zotz)
Sueli pondera ainda que “uma coisa deveria ficar bem claro para os professores esse trabalho não é um feito ao acaso, “jogado”. Não deixar as crianças e dizer que fiquem a vontade. Eles tem que sentir que dentro do livro existe alguma coisa com que eles tenham vontade de mexer. Ela conta que antes do início de uma atividade são levantadas as possibilidades que se tem de realizá-la, feita uma discussão e então as crianças se inscrevem por opções. A finalidade não é fazer alguma coisa para mostrar e tirar nota. É para fazer com que eles vivenciem alguma coisa aos colegas.
Ao fim do livro, a autora faz uma relação de livros que sugere para leitura, fruto de pedidos de professores durante os cursos que vêm ministrando. Ela considera que é uma lista básica e que está sempre mudando – para não ficar grande demais – e que “os bons mesmo vão permanecendo”, mas que, sem dúvida serve de bom respaldo tanto para educandos quanto para educadores. SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA ----- SUGESTÕES DE LEITURA POR FAIXA ETÁRIA

ATÉ 8 ANOS
1. Ana Maria Machado
– O gado do mato e o cachorro do morro
2. Bartolomeu Campos Queirós
– Estória em três atos
3. Chico Buarque
– Chapeuzinho amarelo
4. Clarice Lispector
– A vida íntima de Laura
5. Eliane Ganem
– O coração de Corali
6. Elza Beatriz
– Pare no P. da Poesia
7. Fernanda Lopes de Almeida
– Janjão, o fortão – Pinote o fracote
– A curiosidade premiada
– A margarida friorenta
8. Glória Kirinus
– O sapato falador
9. Jandira Masur
– O jogo do contrário
– O frio pode ser quente
10. Joel Rufino dos Santos
– O noivo da cutia
11. Juarez Machado
– Ida e volta
12. Lúcia Pimentel Góes
– A maior boca do mundo
13. Luis Camargo
– Maneco Caneco, chapéu de funil
– Bule de café
– Panela de arroz
14. Maria Heloisa Penteado
– Lúcia já vou indo
– O short amarelo da raposa
15. Maria Mazetti
– Rente que nem pão quente
16. Mário Prata
– O homem que soltava pum
– Sexta-feira, de noite
17. Mary e Eliardo França
– Coleção gato e rato
18. Milton Camargo
– As centopéias e seus sapatinhos
19. Naumin Aizen
– Era uma vez duas avós
20. Ruth Rocha
– Marcelo, Marmelo, Martelo
– Nicolau tinha uma idéia
21. Silvia Orthof
– Maria vai com as outras
– Se as coisas fossem mães
– Uxa, ora fada ora bruxa
22. Sidônio Muralha
– A dança dos Pica-Paus
– TV da Bicharada
23. Vinicius de Moraes
– A arca de Noé
24. Werner Zotz
– Mamãe é mulher do pai
25. Ziraldo
– O joelho Juvenal
– Rolim
– Flictz
A PARTIR DOS 8 ANOS
1. Ana Maria Machado
– Era uma vez um tirano
– História meio ao contrário
– Bem do seu tamanho
2. Álvaro Menezes
– A árvore que fugiu do quintal
3. Bartolomeu C. Queirós
– Onde tem bruxa tem fada
– Raul luar
4. Carlos Drummond de Andrade
– História de dois amores
5. César Cardoso
– A serra do Sobe-Sobe
6. Eliane Romano
– Abracadabra
7. Elias José
– Vaidade no terreiro
8. Luiz Fernando Emediato
– Eu vi mamãe nascer
9. Luiz Galdino
– Perdi meu amor
10. Lygia Bojunga Nunes
– Os colegas
11. Monteiro Lobato
– Reinações de Narizinho
– Memórias de Emília
12– Priscila Freire
– Conversa de Corpo
13. Reynaldo Valinho Alvarez
– Quem sabe o sim sabe o não
14. Roberto Gomes
– O homem que descobriu o sol
15. Ruth Rocha
– O reizinho mandão
– David ataca outra vez
– O que os olhos não vêem
16. Sylvia Orthof
– Os bichos que eu tive
– Mudanças no galinheiro
17. Werner Zotz
– Barco branco em mar azul
– Garnizé gabola acabou gabiru
18. Ziraldo
– O menino maluquinho
– A fábula das três cores
– Rio Liberdade

OBSERVACÃO: A divisão em faixa etária é mero auxiliar para o professor. E ele quem, com sua sensibilidade, perceberá o que sugerir para seus alunos segundo as condições, aptidões e preferências deles. Mesmo porque, leitor dificilmente pode ser apontado pela sua “idade cronológica”.

sexta-feira, 25 de março de 2011

inventário de experiências- Professores Elton-Elisandra-Milene

Secretaria de Estado da Educação
Superintendência da Educação
Departamento da Diversidade

NRE: União da Vitória Município de Cruz Machado Ano de 2010

Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Componentes do Grupo: Elisandra Wionzek Dudzic
Elton Hollen
Milene Marczal

Inventário de experiências

Ser diferente é fácil. Difícil é ser igual.
Quando aceitamos a proposta do grupo de estudos dentro da temática da diversidade, uma dúvida permeava nossos pensamentos: “o que há de tão diferente? Todos os alunos estão na escola para aprender, eu tenho um planejamento, faço meu Plano de Trabalho Docente, a receita está completa”. Ledo engano.
As reflexões e debates suscitados pelos textos estudados nos fizeram ver “um admirável mundo novo”, um mundo onde as diferenças, as particularidades, são, mais do que respeitadas,uma forma de enriquecimento cultural e , por consequência curricular.
Hoje não mais é possível lecionar com uma venda nos olhos, é preciso retirá-la. Enxergar, o que no dia a dia de nossa prática já estava evidente: preciso conhecer meus alunos, saber quem são, que experiências têm, que conhecimento trazem consigo, para que a partir daí possa trabalhar com o conhecimento científico, acumulado durante toda a história da humanidade ( se bem que a seleção destes também é questionável, mas isto é assunto para outro debate).
Em nossos estudos pudemos perceber a relevância dos movimentos sociais no fato de hoje discutirmos as questões sobre a diversidade cultural presentes em nossas salas de aula, até pouco tempo essas discussões seriam inimagináveis. Todos perdiam com isso: alunos, professores, escola, e por consequência toda sociedade.
Muitos alunos abandonavam os estudos, e ainda abandonam, por não terem sua cultura respeitada, valorizada, por considerarem a escola algo tão distante de sua realidade que esta pode ser descartada. Temos de reverter este quadro.
Ainda temos uma longa caminhada a percorrer e existem muitas dívidas a serem pagas, afrodescendentes, indígenas, alunos com necessidades educacionais especiais, advindos do campo, populações ribeirinhas, ilhéus, pessoas com opções sexuais que não sejam a hetero... Toda essa diversidade inevitavelmente deságua em uma questão: o que é ser normal? Existe aluno que não traga consigo sua trajetória de vida para à escola? É isso que queremos? Seres humanos que sejam depósitos de conhecimentos que o sistema julga serem necessários? E se optarmos por valorizá-la, até que ponto ela deve ser reconhecida, respeitada? Difícil missão.
Mas, ao ingressarmos, (escolhermos), esta carreira estávamos cientes de que não seria fácil e, se decidimos continuar, temos a obrigação moral de fazermos o melhor. E o melhor é: estudar, analisar, questionar, romper o paradigma de que a escola aí está para perpetuar o que está posto.
O Brasil é riquíssimo em diversidade cultural. É este fato que nos torna diferentes de todo os outros países, a miscigenação que aqui aconteceu não é vista em nem um outro lugar do planeta, reconheçamo-nas e valorizemos-a.
Ë necessário que conheçamos a nossa história, para podermos resgatar o valor de todos que construíram esta nação, sem estereótipos, sem preconceitos.
No quarto encontro , onde estudamos o relato de uma oficina realizada no Faxinal do Céu, que tratava da dificuldade de se lidar com as diferenças, havia vários questionamentos, um deles nos incomodou: “A escola é capaz de de acolher a diversidade dos sujeitos que dela fazem parte?”, depois de todos estes encontros, infelizmente, temos a resposta: ainda não.
A escola traz ranços que somente com muito estudo e debates serão superados, não é fácil se reinventar , mas também não é impossível.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água




O Planeta Terra tem cerca de dois terços só de água.
Pela lógica, parece haver água sobrando para a população, não é?
Parece um absurdo falar em crise da água?

Vamos aos fatos:
  • 97% da água do planeta são água do mar, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais;
  • 1,75% é gelo;
  • 1,24% está em rios subterrâneos, escondidos no interior do planeta.
  • Para o consumo de mais de seis bilhões de pessoas está disponível apenas 0,007% do total de água da Terra.



Some-se a isto o despejo de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios - o que é fatal para os peixes. A pouca água que existe fica ainda mais comprometida. Isto exige a construção de estações de tratamento de esgoto e dessalinização, por exemplo. E exige conscientização para que se evite o desperdício e a poluição, principalmente nas grandes cidades.
Com o objetivo de chamar a atenção para a questão da escassez da água e, consequentemente, buscar soluções para o problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1992 o Dia Mundial da Água: 22 de março.
Por conta disso, a ONU também elaborou um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água", que trata desse líquido como a seiva do nosso planeta.
No Brasil a adesão partiu do Congresso Nacional. A Lei nº 10.670, de 14 de maio de 2003, instituiu o Dia Nacional da Água, que também passou a ser comemorado no dia 22 de março de cada ano, simultaneamente à data mundial.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.



segunda-feira, 21 de março de 2011

Alunos do Curso participam de evento promovido pela APP





































































16/3/2011

Diversidade Sexual é tema de evento da APP de União da Vitória

Depois da projeção do Filme a Excêntrica Família de Antonia, no Cine Teatro Luz, o Coletivo de Gênero e Diversidade Sexual do núcleo sindical da APP-Sindicato em União da Vitória vai debater sexualidade no ambiente escolar. Nesta sexta-feira (18), às 19h30, o Coletivo promove o evento "Conversando sobre Diversidade Sexual", que acontecerá no Auditório da FAFIUV (Praça Cel. Amazonas, S/N).

A atividade envolverá a discussão de temas como homossexualidade masculino e feminina, histórico e ações dos movimentos sociais LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, conquistas na legislação e de políticas publicas voltadas para estes grupos. O evento contará com a participação Joselmir Dalla Costa (Kiko), integrante do grupo Dignidade, de Curitiba, que falará sobre sua experiência como sujeito e militante gay. O secretário de Saúde e Previdência da APP, Idemar Beki, também acompanhará as discussões sobre a temática.

Segundo os idealizadores do bate-papo, o objetivo é possibilitar oportunidade para que educadores, educadoras, estudantes, e comunidade em geral conversem sobre a temática, presente na realidade da escola. E também para que, a partir dos esclarecimentos a respeito do tema, esses sujeitos promovam a superação do preconceito, da homofobia e lesbofobia no interior das salas de aula e junto à comunidade escolar.

Serviço:
Conversando sobre Diversidade Sexual, com Joselmir Dalla Costa (Kiko)
Data: 18/03/2011
Hora: 19h30
Local: Auditório da FAFIUV - Praça Cel. Amazonas, S/N. União da Vitória PR
Entrada Franca

Água

Anúncio do Dia Mundial da Água publicado em jornais do Espírito Santo. 

Os anúncios "Pedindo Água" (publicado na Revista Veja) e "Não dá para esperar" (publicado em jornais na véspera do Dia Mundial da Água) criados pela agência R/Com Propaganda Estratégica para a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) ganharam, respectivamente, Prata e Bronze no Prêmio Voto Popular About, na categoria Serviços Públicos, concorrendo com campanhas de todo o Brasil. 


Anúncio Revista Veja

quinta-feira, 17 de março de 2011

MENSAGEM CRIATIVA DE UMA ESCOLA DA CALIFÓRNIA

Recebi por e-mail e achei muito interessante e resolvi compartilhar aqui. Não sabemos a veracidade dos fatos, mas com certeza, é muito criativo.


Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia decidiram gravar na secretária eletrônica. 
A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares. 
 
Eis a mensagem gravada: 
 
- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções: 
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1. 
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2. 
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3. 
- Para insultar os professores - tecle 4. 
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5. 
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6. 
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7. 
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8. 
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9. 
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0. 
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


Como surgiu o Dia Internacional da Mulher

Em 08 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York, nos Estados Unidos, fizeram uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho. Porém, a manifestação foi reprimida com violência e 129 mulheres foram trancadas e incendiadas dentro das instalações.
Em 1910, em uma conferência realizada na Dinamarca, que reuniu mulheres de vários países, decidiu-se declarar o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher, em homenagem àquelas que morreram na luta por seus direitos. A data tornou-se oficial anos mais tarde, em 1977, pela Organização das Nações Unidas (ONU), passando a ser comemorada mundialmente.



Homenagem às Mulheres

O mundo é feito por diversos tipos de mulheres
Mulheres que curam com a força do seu amor
Mulheres que aliviam dores com a sua compaixão
Mulheres que cantam o que a gente sente
Mulheres que escrevem o que a gente sente
Mulheres glamorosas
Mulheres maravilhosas
Mulheres que nos fazem rir
Mulheres batalhadoras
Mulheres talentosas.
O mundo também é feito por outros tipos de mulheres,
Nem tão conhecidas ou famosas.
Mulheres que deixam para trás tudo o que têm,
Em busca de uma vida nova.
Mulheres que, todos os dias,
Encontram-se diante de um novo começo.
Mulheres que sofrem diante das injustiças.
Mulheres que sofrem diante de perdas inexplicáveis.
Mães amorosas.
Mulheres que se submetem a duras regras.
Mulheres que se perguntam qual será o seu destino.
Mulheres que têm escritos na face todos os dias de sua vida.
Todas, mulheres especiais.
Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela,
Porque lutam todos os dias para fazer o mundo
um lugar melhor para se viver.


Como conciliar família e trabalho:

Dois terços das mulheres brasileiras que têm filhos trabalham fora. Como conciliar essas duas realidades? Não é uma tarefa fácil, mas algumas dicas podem ajudar.

·               Organize a sua vida e tente morar perto do trabalho. Se a sua mãe ou a sua sogra vivem próximas de sua casa, elas também podem ajudar a cuidar das crianças.
·               Divida com o seu companheiro as responsabilidades diárias, como cuidar da higiene pessoal, levar e buscar as crianças na escola, ajudar na lição de casa, etc.
·               Tente conciliar o horário que você sai de casa para trabalhar com o da escola das crianças.
·               Se possível, negocie seus horários de trabalho com a empresa, para que você possa almoçar em casa ou participar das reuniões da escola.
·               Ligue para casa durante o dia para falar com as crianças e ver se está tudo bem.
·               Á noite e nos finais de semana, dedique o máximo de tempo possível a seus filhos. Busque fazer coisas que agradem a família toda.
·               Explique para as crianças porque é importante trabalhar fora.
·               Não cultive sentimentos de culpa. Afinal, seu salário é importante para o sustento das crianças.


Você sabia que:

·               Existem atualmente 97.342.162 mulheres no Brasil. Elas representam 51, 03% da população do país;
·               A mulher mais velha a falecer no Brasil foi Maria Olivia da Silva. Ela nasceu em 28/02/1880 e faleceu em 08/7/2010 (aos 130 anos e 130 dias de idade).
·               A mulher mais velha no país, atualmente é Francisca Severina da Conceição. Ela nasceu em 11/04/1889. Vive na cidade de Abreu e Lima  (PE).
·               E, 1889, Chiquinha Gonzaga tornou-se a primeira mulher a compor uma marchinha de carnaval (Ô Abre Alas);
·               A atriz e cantora Carmem Miranda, tornou-se a primeira artista brasileira a fazer sucesso nos cinemas e nos teatros dos Estados Unidos. Ela estreou em Boston, m 29/05/1939, na peça Streets of Paris. Entre 1942 e 1953, participou de 13 filmes produzidos em Hollywood. Ela faleceu em Los Angeles em 05/08/1955.
·               A paulistana Ada Rogato foi a primeira sul-americana a cruzar a Cordilheira dos Andes a bordo de um monomotor, em 12/09/1950, num vôo solitário em que percorreu 11.200 km.
·               A nadadora Maria Lenk, aos 17 anos, foi a primeira sul-americana a participar de Jogos Olímpicos (Los Angeles, em 1932), tendo competido também em Berlim, 1936. Ela também é a primeira brasileira a torna-se recordista mundial. Em 1939, bateu os recordes das provas de 200m e 400m, estilo peito.
·               A dupla de volei de praia Jaqueline Silva e Sandra Pires entrou para a história na Olimpíada de Atlanta, em 1996. Elas se tornaram as primeiras brasileiras a conquistar uma medalha de ouro olímpica. A medalha de prata ficou com a outra dupla brasileira: Adriana e Mônica.
·               Maurren Higa Maggi, foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro olímpica em uma prova individual. A atleta venceu a prova de salto em distância na Olimpíada de Pequim, em 2008, com a marca de 7,26m.