quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Programando as férias...

Com a chegada das férias, há o alívio de sair da rotina, porém existe também o dilema “o que fazer”. Muitos de nós esperamos ansiosamente para que essas benditas férias chegassem, contudo, alguns esqueceram de planejar o que fazer nestes dias de merecido descanso, afinal, só descansar, também cansa.


Há famílias que programam para que as férias do trabalho coincidam com as férias escolares e então realizam viagens para toda a família.

Há os que viajam ou mandam as crianças para a casa de parentes, normalmente avós e há uma minoria que não interrompe a rotina da criança deixando-as no curso de férias, normalmente, na própria escola.

Porém, a grande maioria deixa os filhos em casa para que possam curtir o espaço que também é deles e que no período de aula, pouco desfrutam.

É muito importante que a criança goste de ficar em casa e que valorize o espaço que também é dela. Ter um cantinho, normalmente o quarto, que seja só dela é fundamental para a construção da sua identidade.

No seu espaço a criança terá oportunidade de arrumar seus brinquedos de acordo com a sua concepção de ordem, poderá brincar com os jogos que mais gosta, poderá até ficar sem fazer nada o tempo que quiser.

Estes momentos de “liberdade” são fundamentais e é uma fonte incrível de dados para que os pais possam conhecer um pouco mais do seu filho.

Na correria do dia-a-dia onde cada um tem que cumprir seu horário, o entrar e sair de casa é tão rápido que praticamente ninguém observa ninguém.

Perceber como o filho cuida dos brinquedos, se divide os brinquedos com amigos, qual o brinquedo que mais lhe chama a atenção, se consegue brincar sozinho, qual o seu tempo de concentração e outras informações servirão de respaldo para compreender melhor as avaliações que o professor faz durante as reuniões escolares.

A observação é um ato importantíssimo e deve ser exercida sem interrupção da ação observada para que se tenha conhecimento inclusive do desfecho.

Mesmo que você presencie uma atitude inaceitável, não interfira de imediato. Observe se a criança chega à conclusão de que sua atitude não é das melhores, e somente então chame-a para a análise e reflexão.

Nós pais, temos a responsabilidade de formar cidadãos e um dos quesitos principais para esta formação é a orientação. É levar a criança a pensar sobre suas atitudes. Fazer com que ela mesma enxergue onde não acertou.

Quando os pais têm esta preocupação em também analisar o filho, o trabalho de parceria entre pais e escola é muito mais intenso e quem sai ganhando é a criança.

Aproveitem as férias para conhecer um pouco mais o seu filho e ajudá-lo na construção da sua identidade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias

Enfim...
Chegaram as tão merecidas férias...

Aproveitem bem... descansem, relaxem... e voltem cheios de energia para 2011...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Diversidade Religiosa

DIVERSIDADE RELIGIOSA


O Brasil possui uma diversidade religiosa muito rica em conhecimentos e costumes, em função da miscigenação cultural e em decorrência dos vários processos imigratórios. Encontramos em nosso país diversas religiões como a , islâmica, cristã, afrobrasileira, judaica, entre outras. Contudo, na escola nas quintas e sextas séries é ensinado através da Disciplina de Ensino Religioso que devemos valorizar e respeitar esta diversidade religiosa, para que possa haver uma convivência social fraterna.

Numa comunidade onde o amor fraterno não existe, logo começam as brigas, as desavenças, os ataques e as suspeitas. Quem é liderado deve cumprir o seu dever, mas precisa ser respeitado também. A pessoa que é líder deve cumprir o seu dever e precisa ser respeitado. O lider, deve ser humilde, capaz de ouvir, respeitar e caminhar junto com o grupo. É assim que se forma uma verdadeira comunidade e é assim que deve ser a convivência em casa com a família e na escola.

A diversidade religiosa foi praticada entre os povos desde o início das organizações humanas em nosso planeta. As sociedades da Antiguidade criaram formas de dominação que se realizavaatravés da religião. O processo de colonização do Brasil, baseado na convivência de brancos, índios e negros, fez com que surgisse, no período colonial, uma certa diversidade de religiões praticadas no país. Porém as religiões dos índios e dos negros e posteriormente o protestantismo dos imigrantes alemães, bem como as religiões orientais dos imigrante japoneses, fazem-se constatar no ano 2002 em que a maior parte do país já se incorporava ao quadro da diversidade religiosa.

Para finalizar, desenvolveu-se atividades paramostrar ao nosso aluno que o mundo sofre transformações e aperfeiçoamentos, mesmo no contexto das religiões, devido ao processo de experiências desenvolvidas pelos antepassados. A Disciplina de Ensino Religioso busca contribuir na vida do aluno, para que o mesmo perceba que precisa praticar boas ações, respeitar valores e costumes dos outros. Também precisa estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre as religiões em forma de conhecimento.

Professora: Maria Elza Bresolin (Ensino Religioso)



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

UM PROBLEMA OSMÓTICO

UM PROBLEMA OSMÓTICO


A água é constituinte fundamental para todos os seres vivos, sendo um transportador de diversas substâncias ao atravessar a membrana celular. Mas o importante não é abundancia de água, mas sim de água doce. E nem todos os seres vivos tem acesso à água doce.

A maioria das baleias e focas resolvem o problema de falta de água doce comendo peixes que tem um alto teor de água e baixa quantidade de substância dissolvida e, então, um pequena pressão osmótica (1/3 da correspondente à da água do mar). Entretanto o alto teor proteico dos peixes induz à formação da uréia, que deve ser eliminada pela urina. As baleias e as focas possuem rins adaptados para esse fim, excretando urina rica em uréia.

O ser humano não consegue isso, pois, ao beber água do mar, ele gasta água de seu próprio organismo para eliminar o excesso de sal ingerido. Nós só conseguimos produzir urina com até 2,2% de sal, quando a água do mar pode chegar a ter 3,5%. se comer peixe cru, o baixo teor salino atua favoravelmente, mas o alto valor proteico atua negativamente na manutenção da água no seu organismo. As proteínas formam uréia que para ser eliminada exige um elevado gasto de água: a concentração máxima de uréia na urina humana é de 6%. Enfim os seres humanos não estão adaptados para beberem água do mar e comerem peixe cru.

(Knut Schmidt – Nielsen. Fisiologia animal.São Paulo, Edgard Blucher, 1972.)

Colaboração: Profª Kelly Nayana Starosta