segunda-feira, 4 de abril de 2011

O VELHO E O MAR E OS LIMITES DA CAPACIDADE HUMANA



O VELHO E O MAR E OS LIMITES DA CAPACIDADE HUMANA



Desenvolvemos um trabalho durante as aulas de Língua Inglesa na Educação de Jovens e Adultos na APED da Linha Vitória, abordando a biografia, obras e critica de alguns escritores da literatura norte-americana. 
Entre os autores estudados destacamos Ernest Hemingway, nascido nos Estados Unidos, no ano de 1899. Seus primeiros romances: O sol também se levanta e Adeus às armas, lhe renderam o posto de um dos melhores escritores contemporâneos. "O velho e o mar" sua última obra e a mais famosa foi agraciada com prêmios que lhe permitiram ser considerado o melhor escritor norte-americano de todos os tempos. 
 Inicialmente, fizemos a leitura dessa obra e, individualmente os estudantes produziram uma resenha crítica referente à obra "O velho e o mar". Posteriormente apresentamos a obra em um seminário, que foi muito produtivo, onde todos puderam comentá-la. 
O incentivo à leitura foi um dos principais objetivos desse trabalho, proporcionando aos estudantes momentos de leitura em sala de aula. Além de adquirir conhecimentos relacionados à literatura americana, os alunos participaram ativamente das aulas fazendo comentários, dando opiniões sobre as suas leituras, despertando o senso crítico.




“Um homem pode ser destruído, mas nunca derrotado”, o livro data de 1952, mas o tema é atualíssimo. Uma obra-prima da literatura universal onde explora questões básicas da vida e da morte, e a relação da humanidade com a natureza. 
Livre de sentimentalismos, a história ainda traz impacto emocional. Acima de tudo, é uma história de ação, com o peixe imponente, os tubarões selvagens e maldosos, e o velho sábio, hábil e paciente no centro das atenções. 
As personagens consistem em Santiago, o velho pescador, e Manolín, o rapaz que pescou com ele durante anos. O jovem Manolín é muito apegado ao velho pescador e quer pescar com ele apesar de este estar a ser alvo do azar. Santiago ensina o rapaz a pescar com habilidade e precisão e, além disso, também lhe ensina a viver de forma digna na sociedade. 
Ele também tem uma grande paixão pelo mar e os seus tesouros. Como a maneira de um monólogo interior revela esta personagem, esta novela funciona como uma longa exploração do caráter do velho e da criança: na infância, o homem está adquirindo os conhecimentos elementares e, na velhice, após utilizar todos os seus conhecimentos e potências, volta a explicitar o seu caráter curioso, divertido e sonhador.
Ao longo da vida de Ernest, temas com evidencias trágicas no fim aparecem em escritos, cartas e conversas com muita reqüência. Seu pai suicidou-se, sua mãe, o atormentava com a sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe pelo correio a pistola com a qual o seu pai havia se matado. O escritor, atônito, não sabia se ela queria que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança. Ao constatar uma gradativa perda de memória e temendo a impossibilidade de escrever, suicida-se com um tiro de espingarda.
O livro explora os limites da capacidade humana e deve ser lido várias vezes, porque a cada idade, fase da vida, atribulação percebe-se uma nova mensagem.

Professora Vanderléia Krul


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