Para pensarmos...

O CONTO DO FAZENDEIRO RICO

Era uma vez num país não muito distante há muitos e muitos anos havia uma gigantesca fazenda, que era comandada por um rico fazendeiro.
Nesta gigantesca fazenda, juntamente com o fazendeiro, viviam sua mulher, seu filho e todos os seus empregados que faziam com que a fazenda produzisse.
Uma das famílias que trabalhavam na fazenda tinha um filho, que certa vez fez uma pergunta para seu pai:
- Pai quando eu vou para a escola?
E seu pai respondeu:
- Filho, ainda não tenho a resposta, mas vou falar com o fazendeiro.
Ao fim da tarde quando acabaram os afazeres da fazenda o empregado criou coragem e falou:
- Senhor, estou pensando em mandar meu filho para a escola.
E o fazendeiro respondeu:
- Não perca tempo com isso, estudar pra que, você e sua família precisam trabalhar para ganhar dinheiro, a escola vai dar dinheiro para seu filho?
O empregado baixou a cabeça e saiu, pois se o fazendeiro que é rico falou que estudar não servia pra nada, com certeza ele tinha razão, e não mandou seu filho para a escola.
Entretanto, o mesmo fazendeiro que falou que estudar não servia pra nada, encaminhou seu filho para que fosse estudar na escola da capital, para poder mais tarde administrar a fazenda.
Passaram-se muitos anos, e o filho do fazendeiro assumiu o lugar do pai, administrando a fazenda.
Nesta fazenda, o menino ainda trabalhava, mas já não era mais menino, era um homem casado, e já tinha uma filha, que certa vez perguntou a seu pai:
- Pai quando eu vou para a escola.
E seu pai respondeu:
- Filha, ainda não tenho a resposta, mas vou falar com o fazendeiro.
Ao fim da tarde quando acabaram os afazeres da fazenda o empregado criou coragem e falou:
- Senhor, estou pensando em mandar minha filha para a escola.
E o fazendeiro respondeu:
- Não perca tempo com isso, estudar pra que, você e sua família precisam trabalhar para ganhar dinheiro, a escola vai dar dinheiro para seu filho?
O empregado baixou a cabeça e saiu, pois se o fazendeiro que é rico falou que estudar não servia pra nada, com certeza ele tinha razão, e não mandou sua filha para a escola.
E aquela situação perdurou, passando de pai pra filho e ainda hoje na mesma fazenda, no mesmo país, não muito distante, vivem os “herdeiros do fazendeiro” e os “herdeiros do empregado”.

Professor Binho