sábado, 23 de abril de 2011

PROPOSTA CURRICULARDISCIPLINA DE LINGUA INGLESA – ENSINO MÉDIO FORMAÇÃO DE DOCENTES

COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO CERRO AZUL – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROPOSTA CURRICULAR
DISCIPLINA DE LINGUA INGLESA – ENSINO MÉDIO FORMAÇÃO DE DOCENTES


A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O estudo de língua estrangeira tem o objeto de ampliação de espaço de comunicação e contato com as outras formas de conhecer juntamente com outros procedimentos interpretativos de construção de realidade.
A língua se apresenta como espaço de construções discursivas de reprodução de sentidos indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela. Desse modo a língua deixa de lado a sua suposta naturalidade e transparência para adquirir uma carga ideológica e intensa e passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturalmente marcados.
De acordo com a nova LDB (1999).
[...] no âmbito da LDB, as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma
forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada”, já que elas “assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e, conseqüentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.
A língua estrangeira pode ser propiciadora de construções das identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel do exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária.

B) OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
O estudo de língua inglesa no ensino médio – formação de docentes tem como objetivos:
• Levar o aluno a ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre as ações individuais e coletivas;
• Compreender que os significantes e os seus significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformações na prática social;
• Ter uma maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
• Refletir sobre a questão do pluralismo linguístico e o reconhecimento de outras línguas como imprescindíveis ao cumprimento das especificidades acadêmicas, independendo da área docente de futura formação.

Os conteúdos das séries do ensino médio – formação e docentes, serão trabalhados através de diversos tipos de textos; diálogos, histórias em quadrinhos, recitas, poesias, fábulas propagandas, músicas, textos narrativos, descritivos, informativos e filmes, textos verbais e não verbais, contemplando seus elementos lingüísticos discursivos, levando em conta o princípio da continuidade, o perfil dos alunos, condições da escola e o projeto político pedagógico.

C) CONTEÚDOS POR SÉRIE - ENSINO MÉDIO - FORMAÇÃO DE DOCENTES:

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS: ABORDAGEM AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística, serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as características da escola
e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste
documento
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no
texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e
humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no
texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e
humor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
ou escrito.
TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos
de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais e
ideologia;
• Proporcione análises para
estabelecer a referência textual;
• Conduza leituras para a
compreensão das partículas
conectivas;
• Contextualize a produção: suporte/
fonte, interlocutores, finalidade,
época;
• Utilize textos não-verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e
outros;
• Relacione o tema com o contexto
atual;
• Oportunize a socialização das ideias
dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/reflexão
das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como
de expressões que denotam ironia e
humor;
• Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir
da delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade, temporalidade e
ideologia ;
• Proporcione o uso adequado de
palavras e expressões para estabelecer
a referência textual;
• Conduza a utilização adequada das
partículas conectivas;
• Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argumentos das
ideias, dos elementos que compõe o
gênero.
• Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo
e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e
humor;
• Estimule produções em
diferentes gêneros;
• Conduza a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de
textos produzidos pelos alunos
levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade finalidade do
texto;
• Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
• Prepare apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias
de diferentes gêneros, utilizandose
dos recursos extralinguísticos,
como: entonação, expressões
facial, corporal e gestual, pausas
e outros;
• Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infantojuvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.

LEITURA
Espera-se do aluno:
• Realização de leitura
compreensiva do texto;
• Localização de informações
explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento
argumentativo;
• Ampliação do horizonte de
expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no
qual circula o gênero;
• Identificação da ideia
principal do texto;
• Análise das intenções do
autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
• Compreensão das diferenças
decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Reconhecimento de
palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
Espera-se do aluno:
• Expressão de ideias com
clareza;
• Elaboração de textos
atendendo:
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto
de uso da linguagem formal e
informal;
• Uso de recursos
textuais como: coesão e
coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
etc;
• Emprego de palavras e/
ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
• Pertinência do uso dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
• Reconhecimento de palavras e/
ou expressões que estabelecem a
referência textual;
• Utilização do discurso de acordo
com a situação de produção (formal/
informal);
• Apresentação de ideias com
clareza;
• Compreensão de argumentos no
discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos,
relatos, discussões, quando
necessário em língua materna, etc;
• Utilização consciente de
expressões faciais corporais e
gestuais, de pausas e entonação
nas exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos.


3ª. SÉRIE:
Conteúdos:
• Estrangeirismos: linguagem e gêneros textuais;
• Greetings: saudações, pronomes de tratamento Mrs., Mr., Miss;
• Numbers: ordinais e cardinais, datas, meses, ano.
• Alphabet: música e pronúncia;
• Family: membros da família;
• Subjects and verb to be; forma positiva, negativa e interrogativa, e forma abreviada;
• Articles: definidos e indefinidos;
• Profissions; aliando as profissões ao uso dos atigos.
• Horoscopo: Adjetivos de personalidade e vocabulário aliado ao uso de advérbios de freqüência;
• Emotions and feelings: vocabulário aliado ao uso de adjetivos de quantidade many, much, few, little;
• Uso de dicionário bilíngüe englobando as classes gramaticais;
• Colors: vocabulário aliado ao uso dos adjetivos light, bright, clear, dark;
• Estações do ano; aliando ao vocabulário de temperatura e clima;

4ª. SÉRIE:
Conteúdos:
• Body parts;
• Plural of the names;
• Appearance physical;
• Simple present;
• Clothes;
• Present continuous;
• Culture: textos sobre curiosidades norte-americanas;
• Simple past;
• Animals;
• Food and beverage;
• Future.
• Culture; explanação sobre o autor inglês William Shakespeare e suas obras.
Concordando com a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Barão do Cerro Azul e as Diretrizes Curriculares Estaduais para a disciplina de Língua Inglesa Moderna, buscando um abrangente envolvimento entre os diversos gêneros textuais no andamento dos conteúdos, conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais. Práticas de oralidade, de leitura e de escrita trabalhadas simultaneamente. Articulação com as disciplinas do currículo relacionando os vários conhecimentos.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do curso de Formação de Docentes.
Sugestões de gêneros discursivos: crônica, lendas, contos, poemas, fábulas, biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos, palestra, piada, debates, folhetos, horóscopo, provérbios, charges, tiras, músicas, filmes, trailers...
A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas discursivas, define-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
A história e cultura afro-brasileira e africana (lei 10639-03), história e cultura dos povos indígenas (lei 11645-08), e política nacional de educação ambiental (lei 97995-99) devem ser contempladas em diversos momentos das abordagens dos conteúdos.
Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados de acordo com a necessidade local e de acordo com a realidade e com a especificidade do curso valorizado o caráter, as funções e a postura na docência, com leitura e reflexão de artigos e reportagens, realização de testes, amostragem e confecção de material pedagógico.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, o trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: às línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.
É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, tarefa pertinente entre as atribuições da disciplina de língua estrangeira. No entanto, torna-se fundamental superar a visão de que apenas a presença, em aula, de textos com assuntos relativos à questões como saúde, meio ambiente, vida familiar e social, por exemplo, seja suficiente para desenvolver essa consciência cidadã.
O trabalho com textos e contexto de uso, isto é, autênticos, sem uma mudança metodológica, não é capaz de suscitar consciência crítica da língua nem promover a construção dos significados – engajamento discursivo – nas práticas socioculturais.
Caberá ao professor trabalhar o texto em seu contexto social de produção e selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua. Isso não quer dizer fazer uso do texto apenas para ensinar gramática, mas tê-lo como conteúdo a ser explorado para, a partir dele, produzir outros textos.
Propõe-se, assim, que o professor aborde nas aulas de língua estrangeira os vários tipos de textos, em atividades diversificadas, tais como:
• Corporação de unidades temáticas, lingüistas e composicionais de um texto com outros textos;
• Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula;
• Leitura e análise de textos e países que falam o mesmo idioma estudado na escola e dos aspectos culturais que ambos veiculam;
• Leitura e análise de textos publicados nacional e internacionalmente sobre um mesmo tema e das abordagens de tais publicações;
• Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e morfológicas da língua estrangeira estudada com a língua materna;
• Utilização de recursos visuais;
• Utilização de atividades lúdicas, como: jogos, vídeos, clips musicais;
• Dramatização de diálogos e textos curtos;
• Atividades orais e escritas;
• Leitura de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional ou internacional;

Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático, recomenda-se que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD e CD-ROM, Internet, TV pendrive ...

E) AVALIAÇÃO:
A avaliação de aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a concepção de mero instrumento de medição da apresentação de conteúdos, visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. De fato, o envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e língua estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de idéias (Vigotski, 1989).
Portanto, o erro deve ser visto como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.
Embora essas considerações evidenciem a avaliação processual, é importante considerar também avaliações de outras naturezas; diagnóstica, formativa, desde que se articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos das Diretrizes, de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares.
Esta avaliação na língua inglesa será feita de forma contínua, tanto oral quanto escrita, de acordo com a participação do aluno, observando a criatividade na produção de textos e a utilização de recursos estruturais ensinados.
Objetivando subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos no processo de ensino – aprendizagem.
O aluno envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é um construtor do conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações tais como: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho e o entendimento do erro como uma parte integrante da aprendizagem.

F) REFERÊNCIAS:

PARANÁ: Diretrizes Curriculares Estaduais para a Disciplina de Língua Estrangeira Moderna: Secretaria de Estado da Educação: Paraná, 2009.

PARANÁ: Lei de Diretrizes e Bases da Educação: secretaria de Estado e educação: Paraná, 1999.

PARANÁ: Projeto Político Pedagógico: Colégio Estadual Barão do Cerro Azul: Cruz Machado, 2010.
PARANÁ: Proposta Curricular Pedagógica: Colégio Estadual Barão do Cerro Azul: Cruz Machado, 2010.

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