segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tsunami


TSUNAMI E TERREMOTOS NO JAPÃO - COMO NOS DEFENDERMOS

Na convivência de um mundo cada vez mais individualista onde as empresas transnacionais nunca lucraram tanto, os seres humanos estão ameaçados. A gravidade da situação atual do planeta pode ser aferida pelo que ocorre agora no Japão depois deste tsunami/2011, país que tecnologicamente tem maior infra-estrutura contra terremotos e tsunamis revive o caos da segunda guerra mundial, no maior terremoto seguido de tsunami de sua história. 
O Japão é o país que mais investe em prevenção de terremotos e tsunamis. Mesmo assim, a devastação é impressionante. Se no Japão há essa destruição, como nos defendermos em outras regiões do planeta? Sabemos que a localização do Japão é em uma região propensa a terremotos. A questão é que se tratam de conflitos socioambientais que ceifam vidas,desabrigam, desestruturam pessoas, famílias, comunidades, cidades, fazendo crescer as estatísticas de degradação ambiental que o mundo vem sofrendo.

Os governos ao não priorizarem acordos e soluções globais a crise ambiental fazem nestas “catástrofes” ações de solidariedade que poderiam ser mais eficientes se houvessem atitudes permanentes ou um plano global de fato para que os seres humanos em todo mundo não sejam exterminados como vem acontecendo. A solidariedade internacional quando é para se reduzir as emissões de gases, deter o aquecimento global, por exemplo, são sempre postergadas.
Resta-nos como sociedade civil em todo mundo nos unirmos cada vez mais. É preciso que nos conscientizemos que os conflitos socioambientais penalizam principalmente os mais empobrecidos. Hoje não apenas pessoas, mas países, cidades, estão deixando praticamente de existirem. Pessoas e famílias, bilhões de seres humanos em todo mundo, que não dispõem sequer de um mínimo de condições a sobrevivência, a sua subsistência, como podem enfrentar essa crise ambiental? O que o mundo exige hoje é a implantação de tecnologias socioambientais, que salvem vidas e defendam uma relação mais harmônica dos seres humanos com todo o meio ambiente.
É necessário uma urgente mudança ou transformação na forma de governar, agir, planejar as cidades, capacitar através da educação ambiental toda população em como nos defendermos dos conflitos socioambientais. É preciso que governantes, todas as áreas do conhecimento humano possam desenvolver e implantar pesquisas, projetos, na solução dos conflitos locais de meio ambiente. Este modo de produção de sociedades insustentáveis precisa ser alterado, uma vez que estão centrados no consumo pelo consumo. O que denominamos “tecnologias socioambientais” são fundamentadas na valorização e defesa do ser humano, o ponto de partida, seguido de todo ambiente. A construção da sustentabilidade é o caminho que temos que construir no Brasil e no mundo. Conflitos socioambientais locais e globais estão interligados.
FONTE: REVISTA ECOAMBIENTAL


O terremoto de 9 graus que atingiu o Japão no dia 11 de março parece ter movido o país de lugar, além de alterar o eixo de rotação da Terra. A ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês, teve sua posição geográfica deslocada em 2,4 metros, enquanto o eixo do planeta moveu-se 10 centímetros.
Segundo informações da CNN, a mudança de posição foi estimada por uma das estações de GPS do Serviço Geológico Americano com base em mapas da Autoridade de Informações Geoespaciais do Japão. Já o deslocamento do eixo de rotação terrestre, de cerca de 10 centímetros, foi calculado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, da Itália.
Tremores e ondas
O maior terremoto da história do Japão foi causado por uma falha de 400 km de comprimento por 160 km de largura. As placas tectônicas da região próxima à costa do país se separaram mais de 18 metros. Os tremores foram seguidos por um tsunami, com ondas gigantes que chegaram a avançar até 10 km além da costa. Até agora, já foram achados mais de dois mil corpos, especialmente na província de Miyagi, a mais afetada.

Paula Rotmam-de Infonline
Contribuição: Proffessoras Adriana N e Elisandra

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